
EDITORIAL
Aperta-me a garganta e obriga-me a gritar!
José Régio
Aqui o "Acordo Ortográfico" vale ZERO!
20100730
Rota do Rancho

"Peixes podem vir a limpar o Pavia"
Enquanto não se fazem os estudos e se encontram melhores soluções a câmara municipal, através dos serviços municipalizados, mandou outra vez limpar as algas mas, desta vez usando um engenhoso dispositivo constituído por uma escada de alumínio, com os degraus cobertos com uma rede e três improvisados flutuadores que ao ser arrastada à superfície da água permite retirar as algas.
20100728
Feira de São Mateus 2010

As "Pedradas" nº e 19 e 20
Mais uma vez vou atirar uma "pedrada dupla" que com vai sendo hábito, vai direitinha para a câmara municipal.
O Parque Aquilino Ribeiro continua encerrado para obras depois de no final do ano passado, o Tribunal de Contas ter recusado o "Visto" ao contrato de adjudicação das obras de "reinterpretação" daquele espaço verde. O tribunal não aceitou as justificações apresentadas pela edilidade, no seu entender foram recusadas propostas de valor mais baixo. Para solucionar este caso que continua a impedir o usufruto do parque, já foi lançado um novo concurso para a conclusão das obras, no valor de mais de um milhão e quatrocentos mil euros e com um prazo de execução de meio ano [ligação].
20100726
"9"de Shane Acker
O "Cine Clube de Viseu" organiza hoje às 22h00, na Praça D. Duarte, uma projecção de "9" de Shane Acker. Aproveitem pois a entrada é livre.
O Funicular de Viseu
Certamente que muitos já repararam que nos últimos dias o pessoal da câmara municipal e de várias empresas tem andado muito activo a limpar e fazer arranjos para preparar a cidade para receber a Volta a Portugal em Bicicleta, os emigrantes e os muitos turistas que deverão estar por aí a chegar para visitar Viseu e a sua Feira de São Mateus. Também já foram afixados os habituais cartazes que desejam Boas Férias e dão as Boas-Vindas, em conjunto com os que afirmam ser: Viseu, Melhor Cidade para Viver, Viseu, Cidade Solidária e Viseu, Cidade Amiga das Crianças, portanto é natural que a linha do funicular que continua maltratada venha a merecer, nos próximos dias, igual atenção.
P.S. - Reparem que substituíram paralelos de granito por betão e como para executar "um remendo" acabaram por danificar a calçada. As fitas estão há semanas à espera dos serviços de manutenção.
20100724
A Nova Iluminação da Cava de Viriato
20100723
Segurança reforçada no centro histórico
15º Andanças em Carvalhais

20100721
Tomás Ribeiro - Azulejos de Viseu
Já começa "a cheirar" à Feira...

20100719
Acabar com o "estacionamento caótico"
A Porta dos Cavaleiros
A “Porta dos Cavaleiros” é uma das duas sobreviventes das sete portas da muralha afonsina, uma obra muito tardia, destinada a proteger a cidade de Viseu que foi várias vezes assaltada pelos exércitos castelhanos. Há notícias da existência de duas outras cercas mais antigas que teriam sido integradas na nova fortificação. Os trabalhos tiveram início no reinado de D. João I (1385-1433) e prolongaram-se até 1472, já sob o reinado de D. Afonso V [ligação].
A porta está encostada a “Casa Senhorial dos Albuquerques”, conhecidos como os “Fidalgos do Arco” e junto da "Fonte de São Francisco" [ligação].
No exterior da muralha existe, desde os anos de 1930, um nicho dedicado a São João Baptista pois era por essa porta que saíam da cidade em “cavalhada”, no dia de São João, os moleiros de Vildemoinhos a caminho da capela de São João da Carreira em cumprimento da sua promessa [ligação]. No varandim um nicho em forma de baldaquino, com colunas do séc. XVIII, abriga uma imagem de pedra de Nossa Senhora da Graça que deverá datar do final do séc. XVI.
Sobre o arco foi colocada em 1646 uma lápide, semelhante à existente na “Porta do Soar”, com uma inscrição em latim que lembra a consagração do reino de Portugal a Nª Sª da Conceição, feita por D. João IV [ligação].
Porta dos Cavaleiros
"Reis do Roque” – GNR
“Reis do Roque” é o primeiro vídeo do álbum "Retropolitana”, 11º disco de originais da banda, e marca o regresso dos GNR aos discos
20100717
20100716
1925 - O Crime da Poça das Feiticeiras
Estes acontecimentos serviram de inspiração ao romance - “Eugénia e Silvina” de Agustina Bessa-Luís [ligação].
20100714
Rotunda Luís Almeida Campos - Ranhados
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Esta rotunda é completamente inútil e confirma que a febre das rotundas já chegou a todo o lado. Neste caso a bacoquice “é mais que muita” porque a rotunda, localizada no "Largo Francisco Neto", foi tão valorizada que mereceu ser baptizada como: "Rotunda Luís de Almeida Campos". Estranhamente a placa refere: "Século XXI", não indicando como seria lógico, a data do nascimento e da morte do homenageado mas sim o século da construção da magnífica obra.
Estacionamento Modelo em Viseu

"Ou começamos a disciplinar ou qualquer dia não podemos andar"
Fernando Ruas enviou uma carta ao comandante da PSP de Viseu pedindo para os agentes serem mais vigilantes para resolver o problema do estacionamento irregular. Para já o autarca sugeriu uma "vigilância mais pedagógica, mas tiver de ser com multas, que seja".
20100712
A Fonte de São Francisco
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Junto da “Porta dos Cavaleiros” e em frente do Solar dos fidalgos do Arco pertença da família Albuquerque do Amaral Cardoso foi construído, no ano de 1741, um fontanário em granito com as armas reais portuguesas colocadas sobre um nicho com uma imagem de São Francisco de Assis. De feição barroca a sua construção deve-se a António de Albuquerque que aproveitou um chafariz já existente no local. A fachada está dividida em três corpos separados por pilastras, encimadas por fogaréus. No corpo principal estão colocadas duas bicas em forma de malmequer e o tanque. Da água que jorrava das suas bicas diziam-se maravilhas mas há cerca de duas décadas a demolição e as escavações para o novo edifício do Centro Comercial Académico, provocaram grandes alterações no veio da água que passou a ser imprópria para consumo. Na parede posterior, totalmente revestida com azulejos de padrão, existe um banco e um painel com as armas de Viseu.
A ligação da fonte e da família do solar fronteiro ao romance de Camilo Castelo Branco, “Amor de Perdição” não passa de uma fantasia do escritor que descreveu uma violenta cena de pancadaria junto da fonte.
"Vizeu - Fonte do Arco"

20100710
"Cava de Viriato - Uma Rua"
No lado direito e no espaço entre a segunda e a terceira árvore existiu uma escadaria que foi desmontada em 1940, por ser desnecessária depois da criação de um novo acesso junto do monumento a Viriato. As árvores são dois plátanos, ainda sobreviventes, plantados segundo a tradição pelo general Andresen, do exército Anglo-Luso, em 1810. Na imagem são também visivéis algumas vacas porque era nesse local que se realizava a feira do gado.
20100709
A "Pedrada" nº 17 - As Poldras da Balsa
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A "pedrada" vai, desta vez, para a câmara municipal ou para os serviços municipalizados e embora com outro nome já a vi nos "Postais" do "Jornal da Beira"
As "24 Horas BTT" dos Biriattus

20100707
O Antigo Mercado 2 de Maio
O “Mercado 2 de Maio”, a antiga “Praça”, recebeu essa designação porque foi nesse dia do ano de 1834 que entrou em Viseu, António José de Sousa Manuel de Meneses Severim de Noronha (1792/1860), 1º Duque da Terceira comandando as tropas liberais que depois de ter derrotado as tropas miguelistas, na Ponte Pedrinha - Fataúnços, libertou a cidade [ligação].
As obras foram iniciadas no dia 21 de Agosto de 1877 e a praça inaugurada em 2 de Maio de 1879 mas o primeiro mercado apenas foi realizado no dia 28 de Setembro do mesmo ano, num Domingo.
O mercado desenvolvia-se em dois níveis ligado por uma escadaria dupla com patamar, possuia duas entradas, a principal na Rua Formosa com um pórtico e outra na Rua Dr. Luís Ferreira (Rua do Comércio), com bonitos portões de ferrro forjado que foram considerados sucata, quatro alpendres suportados por colunas de ferro e quatro torreões com lojas para comércio.
Era ali que se vendiam hortaliças, legumes, batatas, frutas, galinhas, patos, coelhos, queijos, pão, peixe e carne, na maior parte das vezes de produção local. Em 1990 o mercado foi considerado absoleto e encerrado. Mais tarde recebeu um projecto dos arquitectos Siza Vieira e António Madureira que pretenderam dar uma nova vida ao local. Foram demolidas várias lojas, na Rua Formosa que não faziam parte do projecto original, e requalificadas todas as outras. O interior do mercado ficou marcado por uma grande calçada de granito com 5 filas de 7 magnólias e passou a ser um local destinado à realização de eventos culturais, espectáculos ao ar livre e galeria comercial. Porém o resultado da reabilitação não agradou à maioria dos viseenses. O aspecto despojado da obra não foi compreendido e para “enfeitar” o local foram colocados vasos com flores. Durante a noite o seu aspecto é lúgubre. As lojas no interior acabaram por encerrar por falta de clientes e só a instalação de bares, de funcionamento essencialmente nocturno, tem mantido o local animado durante a maior parte do ano.
VII Feira Medieval de Mões

"Dia 10 e 11 de Julho a Vila de Mões (Castro Diare) regressa uma vez mais à Idade Média, 2010 conta já a 7ª edição do evento. A Sociedade Filarmónica de Mões ao longo de dois séculos de existência tem dado um valioso contributo no contexto cultural, prova disso é a realização deste fantástico evento. " (....) [ligação]
20100705
6 Julho "Anaquim" no Mercado 2 de Maio

20100703
"Funicular Recusa Transportar Bicicletas"
20100702

Este livro resultou de um estudo desenvolvido entre 2002 e 2004 no Departamento de Sociologia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, designado por "Subculturas juvenis urbanas - Ideologia, performatividade e consumo culturais. O caso do movimento hip hop" e de um outro projecto de investigação que culminou numa tese de Doutoramento intitulada "Pintores de cidades - Uma abordagem antropológica do graffiti urbano". O autor defendeu tese em 2008 e agora resolveu facilitar o acesso ao trabalho. Encurtou o original e escreveu de maneira mais acessível para o tornar melhor adequado a um público interessado mas não pertencente ao meio académico.