EDITORIAL
Aperta-me a garganta e obriga-me a gritar!
José Régio
Aqui o "Acordo Ortográfico" vale ZERO!
20090630
"Vissaium" - Viseu
Capa da publicação da Arquehoje, Lda., editada em Viseu 2009
20090629
Os 900 anos de D. Afonso Henriques
20090628
Os "Buracões" na Cava de Viriato...
"Toques Polifónicos" - Smix Smox Smux
20090626
Mercado Medieval na Torre de Cambra
20090625
Uma mensagem pessoal!!
Publicidade Gratuita
Para facilitar a obtenção de mais informações [Ligação - Verão Caixa' 09 ], novidade obtida no "Viseu, Senhora da Beira" do amigo e sempre atento - Bazookas [ligação]
A segurança acima de tudo, mas não só!
Antecedendo as recentes eleições, foi apenas uma coincidência..., grassou pela cidade um movimento inusitado de obras, pequenas reparações e arranjos. Foram aparadas árvores, sebes, relvados, plantadas mais árvores, colocadas nas rotundas muitas flores (vindas dos viveiros e a substituir em breve), limpos espaços degradados, aplicado muito herbicida nas ervas daninhas e repavimentadas algumas ruas. A estrada da circunvalação mereceu especial cuidado e agora nalguns troços, durante a noite, mais parece uma discoteca. Igualmente foi repintada a sinalização horizontal, foram criadas e sinalizadas novas passadeiras para os peões.
As obras no Rossio e vizinhança também ficaram concluídas, além de aumentar o conforto e a segurança foi intenção dar maior beleza ao local. Para conseguir esses objectivos procedeu-se à colocação de gigantescos candeeiros, novos bancos e papeleiras. Também foram instaladas guias para facilitar a circulação de deficientes visuais. Houve mudanças na circulação automóvel, foi criado um novo espaço ajardinado, nasceu mais uma rotunda, foi colocada iluminação para o edifício da câmara municipal e no monumental painel de azulejos. Para evitar tropeções nas caldeiras de muitas árvores foram colocadas grelhas metálicas, noutros casos apenas procederam à colocação de terra um método menos elegante mas muito mais barato. A curiosa situação que a imagem documenta poderá ser vista na Av. Monsenhor Celso Tavares da Silva, junto da ex-quinta do Seminário na segunda árvore à direita de quem sobe, onde apenas foi colocada alguma areia. Talvez fosse boa ideia haver eleições, pelo menos uma em cada ano?
No Castelo de São Jorge - Lisboa
"Amor, o teu Nome" - Joana Amendoeira
Joana Amendoeira & Mar Ensemble no Castelo de São Jorge em Lisboa
20090624
Os 900 anos de D. Afonso Henriques
Altar Lusitano-Romano na FNAC
20090622
Cavalhadas de Vildemoinhos, desde 1652!
Todo aquelle immenso povo ali passa a noite em folguedo e no dia seguinte, ao nascer do sol, rompe e se organiza a histórica e legendaria cavalhada.
Na frente vae o mordomo da funcção, que é quasi sempre um moleiro, montado em um soberbo cavallo e vestido de casaca preta e chapéu armado com plumas, levando de um lado o seu Alferes da Bandeira com o pendão do Baptista – e do outro dois membros da mesa da irmandade de S. João, todos os 4 com os rostos descobertos e montados em bons ginetes. Segue-se depois a cavalhada, por vezes em numero de 100 cavalleiros, todos mascarados e vestidos de modo mais caprichoso e exotico, parodiando os trages de todas as epochas?!...”(...)
(...)” A dicta cavalhada hoje é única em toda esta província e em todo o nosso paiz talvez. Deixa a perder de vista qualquer das scenas mais espectaculares das festas de S. João em Braga – e a velha e luzida cavalgata da câmara de Villa Real de Trás-o-Montes na manhã de S. João também.” (...)
20090621
"Remendando" a Cava de Viriato!
É desta vez que a coisa vai... finalmente retomaram a empreitada de “remendar” a passadeira de granito, uma inovação desastrada que foi instalada na Cava de Viriato, e a obra está a avançar rapidamente. Eram cinco os operários que preenchiam com terra os intervalos, com 15 cm de largura e cerca de 30 cm de profundidade, entre as lajes de granito que formam uma plataforma sobre o passadiço da velha fortaleza que já originou várias quedas e ferimentos que poderiam ter sido muito graves. A impropriamente designada Cava de Viriato é uma construção em terra batida, provavelmente de origem árabe, edificada no séc. X por ordem de Almançor que terá aproveitado a anterior localização de um acampamento militar romano atribuído a Bruto Calaico e datado nos finais do séc. I a.C. Com cerca de 2 km de perímetro e mais de 30 hectares de área, os muros formavam uma linha defensiva com configuração octogonal, definida por espessos taludes inclinados para dificultar a escalada e estava protegida por um largo e profundo fosso com água.
A estrutura defensiva chegou aos nossos dias muito danificada, restando apenas parte de seis dos lados e vestígios do fosso em quatro das faces, em dois ainda existe água - é o denominado "poço" ou "lago da cava", das portas nada sobrou.
A ligação da fortaleza à figura de Viriato e aos Lusitanos ocorreu somente no séc. XVI, por via erudita, numa época em que Portugal vivia sobre a dominação filipina. Durante a Idade Média o local foi conhecido como “Cerca da Vala”. A fantasia viu-se reforçada em 1940 quando se levantou um monumento de granito e bronze, da autoria de Mariano Benlliure, dedicado à memória do grande guerreiro e comandante em chefe dos lusitanos que no decorrer das chamadas “Guerras Lusitanas” (147-139 a.C.) derrotou cinco generais romanos e acabou por ser morto por três traidores a soldo do inimigo. Viriato ficou conhecido como o “Terror dos romanos” e foram historiadores romanos ou ao serviço de Roma que perpetuaram, de modo parcial é certo, a sua resistência de nove anos à mais forte máquina de guerra da época – as temíveis legiões romanas, recorrendo a tácticas de guerrilha, sobretudo o bate e foge, a que um exército regular não podia fazer frente.
Tive a oportunidade de ver que os trabalhos estão a ser levados a cabo por uma pequena equipa de cinco operários, pertencentes a uma empresa especializada em jardins e espaços verdes, que utilizam um pequeno veículo a motor com três rodas dotado de uma caixa de carga basculante para transportar a terra amontoada perto da Rua do Picadeiro. Desejo realçar a grande perícia do condutor da máquina que circula, em boa velocidade, sobre a estreita calçada, faz a viagem de regresso de marcha a atrás e sobretudo a simpatia de todos com quem tive o prazer de trocar algumas breves impressões.
Desculpem se pareço ser teimoso mas de novo afirmo que os “remendos” não resolvem todos os problemas e não passam de uma mera acção de cosmética pois o lugar continuará inseguro e de acesso difícil para os utentes com dificuldades de mobilidade. Sem dúvida que local vai ficar mais seguro mas lamentavelmente trata-se de uma solução descaracterizadora do lugar que continuará a potenciar a ocorrência de mais acidentes. Depois de gastos mais de 2 milhões de euros não seria de esperar um tal falhanço.
O Museu da Marinha em Lisboa
"Meio Bicho e Fogo" - Governo
20090614
Cava de Viriato - Fica o Recado!
Volto a interromper as minhas "férias" para deixar três curtos "recados". O primeiro não sei bem a quem o dirigir... de qualquer modo para a em extinção sociedade ViseuPolis e para a Câmara Municipal de Viseu vão estes "postais ilustrados” e a informação que as obras, melhor dizendo os remendos, iniciadas na passadeira de granito construída na Cava de Viriato estão paradas há várias semanas. Portanto é natural que voltem a acontecer acidentes como o que vitimou o vizinho Luiz Carlos Araújo que já apresentou a conta, aproximadamente 900,00 €, e ficou a aguardar o reembolso [ligação JN]. Há pouco vi-o a subir a Avenida da Europa, talvez tenha ficado com o natural receio de voltar a cair... A obra não está a ser executada como a rapidez desejada e não passa de um remedeio pois não resolve os problemas de mobilidade e continua embora em menor grau a ser desconfortável e mesmo algo perigosa [Ligação "Olho Vivo"]. Apenas a retirada de todas as lajes e degraus resolverá em definitivo os problemas encontrados. Não acredito que haja coragem para tomar essa decisão que muitos vizinhos e até um conhecido arqueólogo recomendam. Quem sabe se num futuro que se deseja bem próximo o bom senso irá finalmente prevalecer e para as pedras a que o meu amigo Vitor chamou de "pedras tumulares" seja encontrado melhor uso?
Tertúlias na Casa Almeida Moreira
Mais um recado...
"Opiário" - Wordsong
20090611
Alguém se lembrou do Camões!!!
20090610
10 de Junho, dia de Portugal, de Camões e..
VIRIATO, CANTADO POR CAMÕES
Canto VIII(...)
5
«Ulisses é, o que faz a santa casa
À Deusa que lhe dá língua facunda;
Que se lá na Ásia Tróia insigne abrasa,
Cá na Europa Lisboa ingente funda.»
– «Quem será estoutro cá, que o campo arrasa
De mortos, com presença furibunda?
Grandes batalhas tem desbaratadas,
Que as Águias nas bandeiras tem pintadas!»
6
Assi o Gentio diz. Responde o Gama:
– «Este que vês, pastor já foi de gado;
Viriato sabemos que se chama,
Destro na lança mais que no cajado;
Injuriada tem de Roma a fama,
Vencedor invencíbil, afamado.
Não tem com ele, não, nem ter puderam,
O primor que com Pirro já tiveram.
(...)
"Os Lusíadas", de Luís Vaz de Camões
(Na foto Viriato do escultor Mariano Benlliure -1940)
20090607
Hoje, na Cava de Viriato...
Como os meus amigos sabem continuo em repouso e a recuperar energias mas como o "vício" é muito forte... Voltei para divulgar algumas imagens recolhidas hoje pela manhã e deixar uma interrogação:
Continuo intrigado e sem descortinar porque razão o projecto de "Recuperação e arranjo paisagístico de parte da Cava de Viriato", orçamentado em 2 milhões de euros e mandado executar pela ViseuPolis, assinado por um gabinete dirigido por um dos mais conceituados arquitectos portugueses, não previu a colocação de recipientes para a recolha de lixo, as chamadas papeleiras? Talvez assim os restos de "charros" e das "cervejolas" não fossem parar ao chão!
Viriato
"Eu Quero Tudo" - Cacique 97
20090606
Notícias da "Bola"!
Os nossos vizinhos do Clube Desportivo de Tondela, associação fundada no dia 6 de Junho de 1933, conseguiram no dia do 76º aniversário, subir à II Divisão Nacional de Futebol. Estão pois duplamente de parabéns! Mais complicada e se não houver alguma surpresa de última hora, na aplicação dos regulamentos, foi a promoção do Académico de Viseu Futebol Clube, fundado em 1974 com a designação de Grupo Desportivo de Farminhão, que terá conseguido igualmente garantir apenas pela diferença de um golo, obtido a poucos minutos do fim, e com a vitória por 2-0 sobre o Anadia Futebol Clube a subida à II Divisão que na realidade é o terceiro escalão. Esta arrumação de classes é uma das facetas menos estranhas do futebol nacional...