Eleições Gerais no Brasil - com Tiririca o Candidato 2222 [Página oficial] a diversão é garantida
EDITORIAL
Aperta-me a garganta e obriga-me a gritar!
José Régio
Aqui o "Acordo Ortográfico" vale ZERO!
Reparos ou sugestões são bem aceites mas devem ser apresentadas pessoalmente ao autor.
20100930
20100927
20100926
20100924
Cuidado com o "Lixo" Electrónico
Infelizmente continua a haver gente que ignora os perigos de não reciclar os televisores velhos, avariados e outro "lixo electrónico" (REEE - resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos) e os abandona por aí ou atira com eles para os contentores do lixo doméstico. Na verdade estes equipamentos podem libertar para a natureza produtos químicos e metais perigosos - mercúrio, cádmio, arsénio, cobre, chumbo e alumínio que penetrando no solo e nos lençóis freáticos irão contaminar plantas e animais. Estes produtos são tóxicos e perigosos para a saúde pública. Felizmente há cerca de dois anos que existem em Viseu vários locais apropriados para fazer o depósito destes equipamentos mas por vezes ainda se encontram abandonados nas matas, ou em lixeiras ilegais. Os pontos de recolha estão localizados em escolas, juntas de freguesia e grandes espaços comerciais.
A título de exemplo descubra o que se esconde dentro do seu computador [ligação].
P.S. - A "máquina" teve um problema técnico e está a aguardar reparação.
Voltarei logo que possível.
Bem-Hajam
AJ
20100923
A Casa do Cruzeiro
"Por aquele grande portal, de linhas austeras e ao gosto do século XVII, fora a entrada ordinária do solar até a data em que os Mendanhas resvalaram na pobreza. Remate natural do muro da cerca e ansa entroncada graciosamente na esquina do prédio, arvorava em seu tope uma cruz de pedra, maravilha de filigrama. Abaixo da cruz, em sinal de humildade, como era dever de família que recebera pergaminhos do ungido de Deus, inscreviam-se na torça, veladas desde há muito por crepes pesados, as armas fidalgas: seis arruelas de vermelho, duas a duas, em campo de oiro."
Aquilino Ribeiro in "O Homem que matou o Diabo"Aquilino Ribeiro chamou "Casa Murta" ao solar existente na Rua Dª. Maria do Céu Mendes, antecedendo a "Porta da Cruz" no Fontelo e inventou a família dos Mendanhas para servir as suas necessidades de romancista. Na verdade a "Casa do Cruzeiro", assim conhecida por ter no portal uma cruz de granito, é uma banal construção dos finais séc. XVII que não possui grandes linhas ou beleza arquitectónica mas tem uma elegante entrada para o pátio com uma pedra de armas encimada por uma notável cruz de granito, por ser rendilhada e vazada.
Neste solar pertença da família do Visconde de Rio Torto, viveu o Cónego José de Oliveira Berardo [ligação], um grande estudioso e erudito que foi o primeiro Reitor do Liceu de Viseu.
*
Escudo em cartela de volutas, com elmo de grades, coronel de nobreza e timbre.
Esquartelado: I - Partido: I - Sampaio. II - Melo. II - Serpa. III - Sousa (de Arronches). IV - ?.
Timbre: Serpas.
Diferença no Iº quartel: Uma brica carregada por uma cruz potentea (?)
(MATTOS, Armando de - "O Tombo Heráldico de Viseu", Gaia, Oficinas da Sociedade Editorial Pátria - Lda, 1932, p.12 )
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José Oliveira Berardo
20100921
21 de Setembro Dia do Município
As Armas da Cidade de Viseu
Lenda de D. Ramiro II, Rei das Astúrias e de Leão
(...) "O ultrajado monarcha vôa à cidade de Vizeu, escolhe os mais valentes d´entre os seus mais aguerridos soldados, e la vae á suaa frente caminho do Douro.
Chegando à vista do castello d´Alboazar, deixa a sua cohorte occulta n´um pinhal, e disfarçado em trajes de peregrino, dirige-se ao castello, e por meio de um anel, que faz chegar às mãos de D. Gaia lhe annuncia a sua vinda." (...)
(...) "Esta é pois a lenda que se presume ter dado origem ao Brasão de Viseu.
Temos assim que o Castelo representa o de Alboazar, o tocador de corneta, o rei D. Ramiro e a árvore, o bosque em que se esconderam os habitantes de Viseu." (...)
Chegando à vista do castello d´Alboazar, deixa a sua cohorte occulta n´um pinhal, e disfarçado em trajes de peregrino, dirige-se ao castello, e por meio de um anel, que faz chegar às mãos de D. Gaia lhe annuncia a sua vinda." (...)
(...) "Esta é pois a lenda que se presume ter dado origem ao Brasão de Viseu.
Temos assim que o Castelo representa o de Alboazar, o tocador de corneta, o rei D. Ramiro e a árvore, o bosque em que se esconderam os habitantes de Viseu." (...)
Ler a lenda [ligação]
P.S. - Bilhete Postal sem data mas anterior a 5 de Outubro de 1910, a data da proclamação da República Portuguesa.
A "Cava de Viriato" 193(?)
20100918
A Feira de Viseu e o Infante
Deixou a Feira de se realizar por falta de confirmação de D. Afonso V – a que talvez não tivessem sido estranhas as desinteligências havidas entre o Regente D. Pedro, como disse o saudoso Dr. Augusto Cid (…) – nos primeiros anos do seu reinado, voltando a realizar-se a instâncias do Infante D. Henrique, 1º Duque de Viseu, restabelecendo-a o mesmo rei com os mesmos privilégios que a de Tomar, sendo-lhe então marcado, para a sua realização, o prazo de 15 dias, a partir de 20 de Outubro, dia de Santa Iria, e autorizado o mesmo Infante a mandar fazer todas as barracas cujos alugueres receberia para mandar aplicar à sua Capela do Mosteiro da Batalha – (Carta de 3 de Janeiro de 1449).
Esta feira foi então das mais movimentadas e adquiriu tal desenvolvimento que aqui afluiam concorrentes das mais remotas partes e até os Mouros de Granada.
Dr. José Coelho "A Feira Franca de Viseu" in "Beira Alta - Arquivo Distrital", Volume XIX, Fascículo III (3º Trimestre) , Viseu 1960.
P.S. - Aspectos de feira tradicional, no monumental painel de azulejos do Rossio, Joaquim Lopes (1886/1956), azulejos da Fábrica do Agueiro, Vila Nova de Gaia (1931 - obra da Comissão de Iniciativa e Turismo)
"Líbano" de Samuel Maoz
"Líbano" de Samuel Maoz ( Alemanha, Israel, França e Líbano, 2009, 93’, M16) é o filme a exibir pelo Cine Clube de Viseu, no dia 21 de Setembro às 21h45, no Auditório do Instituto da Juventude.
20100915
Feiras Anuais de Viseu
Segundo o P.e Leonardo de Sousa – Memórias Históricas e Cronológicas dos Bispos de Viseu, Tomo II, página 206
(…) “- foi D. João I logo nos começos do seu reinado (1386), o fundador, em Viseu, de uma feira anual, livre de metade da sisa, a começar em 23 de Abril, dia de S. Jorge, defensor Reino.
Em Viseu estabeleceu o Mestre de Avis a sua Côrte durante algum tempo, aqui lhe nasceu o primogénito – D. Duarte – e de Viseu lhe foi prestado valioso auxílio nas guerras com Castela, pelo que natural seria que este monarca tratassse esta cidade com especial deferência. D. Duarte confirma a concessão do Pai nos começos do seu reinado, embora depois, por motivos ignorados, a Feira deixasse de se fazer por algum tempo.
Dentro em breve os procuradores de Viseu, nas Côrtes de Santarém, pedem, mas em vão, o restabelecimento da Feira.
No entanto não desistem, pois em breve o voltam a fazer nas Côrtes de Évora, sendo então o pedido deferido por D. Duarte – em memória de ter sido nesta cidade o seu nascimento – tendo concedido a Feira com todos os privilégios outorgados à de Trancoso, menos sisa (Carta de Estremoz, de 17-IV-1436) – e ainda que fosse três dias franca, mercê concedida em Almeirim.
Temos notícia de – no Cap. 3º das Côrtes de Évora, referente à Feira Franca de Viseu – haverem sido requeridas ao Infante D. Pedro, Regente, providências contra o facto de “alguns fidalgos coândo vão a ella (à Feira) sellançam por ottermo da cidade e pousão por as aldeyas destroindo os lavradores do que tem, tomando-lhes pão, vinho, carnes e galinhas, cevados, palhas, roupas e outras muitas cousas não lhe pagando coisa algmua: seja vossa mercê mandardes que seos ditos fidalgos… pousem na cidade, nas estalagens ou por a cidade e paguem as pousadas e camas…”
Respondeu o Infante, Regente: … “que nenhum não pouse nas aldeyas nem casais de lavradores, salvo se forem suas próprias e os que à dita feira quizerem hir que pousem dentro da cidade sem constrangimento para ninguém e paguem aposentadoria sob pena de çem crôas para as obras dos muros da cidade de Viseu.
(…) “- foi D. João I logo nos começos do seu reinado (1386), o fundador, em Viseu, de uma feira anual, livre de metade da sisa, a começar em 23 de Abril, dia de S. Jorge, defensor Reino.
Em Viseu estabeleceu o Mestre de Avis a sua Côrte durante algum tempo, aqui lhe nasceu o primogénito – D. Duarte – e de Viseu lhe foi prestado valioso auxílio nas guerras com Castela, pelo que natural seria que este monarca tratassse esta cidade com especial deferência. D. Duarte confirma a concessão do Pai nos começos do seu reinado, embora depois, por motivos ignorados, a Feira deixasse de se fazer por algum tempo.
Dentro em breve os procuradores de Viseu, nas Côrtes de Santarém, pedem, mas em vão, o restabelecimento da Feira.
No entanto não desistem, pois em breve o voltam a fazer nas Côrtes de Évora, sendo então o pedido deferido por D. Duarte – em memória de ter sido nesta cidade o seu nascimento – tendo concedido a Feira com todos os privilégios outorgados à de Trancoso, menos sisa (Carta de Estremoz, de 17-IV-1436) – e ainda que fosse três dias franca, mercê concedida em Almeirim.
Temos notícia de – no Cap. 3º das Côrtes de Évora, referente à Feira Franca de Viseu – haverem sido requeridas ao Infante D. Pedro, Regente, providências contra o facto de “alguns fidalgos coândo vão a ella (à Feira) sellançam por ottermo da cidade e pousão por as aldeyas destroindo os lavradores do que tem, tomando-lhes pão, vinho, carnes e galinhas, cevados, palhas, roupas e outras muitas cousas não lhe pagando coisa algmua: seja vossa mercê mandardes que seos ditos fidalgos… pousem na cidade, nas estalagens ou por a cidade e paguem as pousadas e camas…”
Respondeu o Infante, Regente: … “que nenhum não pouse nas aldeyas nem casais de lavradores, salvo se forem suas próprias e os que à dita feira quizerem hir que pousem dentro da cidade sem constrangimento para ninguém e paguem aposentadoria sob pena de çem crôas para as obras dos muros da cidade de Viseu.
Dr. José Coelho in "A Feira Franca de Viseu", "Beira Alta - Arquivo Distrital", Volume XIX, Fasc. III (3º Trimestre), Viseu 1960
P.S. - Evidentemente que estas não eram a "Feira de São Mateus" que apenas se iniciou, com autorização de D. Manuel I, em 1501 e em 1510 foi transferida da cidade para a Ribeira onde permanece.
Viseu teve feiras anuais com privilégios, duração e épocas de realização diversas que foram concedidas por D. João I, D. Duarte, Regente D. Pedro, D. Afonso V e finalmente D. Manuel I. Portanto a indicação inserida no programa oficial: "Feira de S. Mateus/1392-2010/618 anos" , será pouco rigorosa [ligação].
Viseu teve feiras anuais com privilégios, duração e épocas de realização diversas que foram concedidas por D. João I, D. Duarte, Regente D. Pedro, D. Afonso V e finalmente D. Manuel I. Portanto a indicação inserida no programa oficial: "Feira de S. Mateus/1392-2010/618 anos" , será pouco rigorosa [ligação].
António Olaio & João Taborda no Viriato
"Sonho cor-de-rosa ou pesadelo do qual é difícil sair. É esta a dicotomia apresentada pelo universo musical de António Olaio & João Taborda. Este colectivo aposta na exploração das potencialidades das canções, na criação de diferentes atmosferas, no delírio conceptual das letras ..."
António Olaio - Voz, João Taborda - Guitarra, Café-Concerto no Foyer do "Teatro Viriato", no dia 22 de Setembro, às 22h00
António Olaio - Voz, João Taborda - Guitarra, Café-Concerto no Foyer do "Teatro Viriato", no dia 22 de Setembro, às 22h00
20100913
Noite Republicana em Soutosa
"Pedrada" nº 23 - Museu do Quartzo
O "Museu do Quartzo" de que há tantos anos ouvimos falar e anunciar datas não cumpridas para a inauguração, parece estar finalmente próximo de ficar concluído. Mas as imagens confirmam que ainda há muito trabalho para executar. Falta completar a pavimentação e os arranjos da grande praça fronteira ao edifício, concluir os sistemas de escoamento das águas pluviais, a iluminação do recinto e dos acessos. O prazo concedido pela câmara municipal para a conclusão dos trabalhos expirou em 31 de Agosto mas já deverá ter sido de novo prorrogado.
Relembro que há seis meses foi anunciado o seguinte:
"Falta mesmo só decidir a data da inauguração" e continuava o autor da notícia que não estava identificado: "Está pronto, mas a autarquia não avançou com a data. O espaço já tem os conteúdos implantados e os acessos e arranjos exteriores já estão concluídos". [ligação]
Relembro que há seis meses foi anunciado o seguinte:
"Falta mesmo só decidir a data da inauguração" e continuava o autor da notícia que não estava identificado: "Está pronto, mas a autarquia não avançou com a data. O espaço já tem os conteúdos implantados e os acessos e arranjos exteriores já estão concluídos". [ligação]
"Cava de Viriato"- Presente e Passado
48º Grande Prémio Inter. Feira São Mateus
O "48º Grande Prémio Internacional da Feira São Mateus" é organizado pela "Associação de Atletismo de Viseu" com a colaboração da EXPOVIS e da Câmara Municipal de Viseu e irá disputar-se no dia 19 de Setembro de 2010. O prazo para as incrições que são gratuitas termina no dia 16 [ligação].
20100910
As Barracas da Feira de Viseu
O INFANTE DOOU À SÉ DE VISEU OS RENDIMENTOS DAS BARRACAS DA FEIRA
Se os rendimentos das barracas ou boticas da Feira pertenciam ao Infante D. Henrique, parece que, com os restantes bens do Ducado, haveriam passado também à Corôa, depois da morte da Infanta D. Maria, (…) desconhecendo-lhe outro destino.
O certo é, porém, que assim não sucedeu, pois, tendo falecido o Infante, como de disse, em 13 de Novembro de 1460, antes, por Carta de 22 de Setembro do mesmo ano, documento que me foi revelado pelo saudoso amigo Sr. Dr. Augusto de Matos Cid, (…) “dispondo da renda da Feira, como coisa sua”, doou os mesmo rendimentos à Sé de Viseu com a condição do respectivo cabido os mandar arrecadar e consertar as barracas, e dar 6 onças de prata a um capelão que diga todos os sábados uma missa de Santa Maria em sua vida e depois da sua morte, e missa cantada em dia de S. Jorge na sua capela da Cava, e outras mais condições e sufrágios por sua alma e da dos freires da Ordem de Cristo, constante do mesmo testamento.
Sabemos que a Sé de Viseu usufruiu tais rendimentos até aos fins do séc. XVIII, ocasião em que, por qualquer motivo, os deixou perder pois passaram para a Câmara Municipal de Viseu, a qual ainda hoje os usufrui por mercê real, posse confirmada por D. Maria I, por Provisão de 19 de Julho de 1797, provocada por arbitrária apropriação do Juíz de Fora, de Viseu, Francisco António da Silva, então corregedor.
Dr. José Coelho (1) "A Feira Franca de Viseu" na revista "Beira Alta - Arquivo Distrital", Volume XIX, Fascículo III (3º Trimestre) , Viseu 1960.
P.S. - A melhor que a inovação da feira recebeu, graças ao Programa Polis, foi a exigência de "barracas" para a restauração, com boas condições de higiene e algum conforto. Algumas das anteriores instalações mais pareciam saídas de um bairro de lata.
1 - José Coelho, arqueólogo viseense (1887 – 1977).
Feira S. Mateus - A Praça da Diversão
A Feira de São Mateus é a única que é atravessada pelo único funicular em "via aberta" (via partilhada com veículos e peões ) existente em todo o mundo...
Paisagens..."Onde o Negro é Cor"
A companhia Paulo Ribeiro estreia Paisagens..."Onde o Negro é Cor", uma cartografia dançada sobre a identidade e a geografia sentimental de oito cidades portuguesas, dia 17 de Setembro, às 21h30, no Teatro Viriato com concepção, direcção e coreografia de Paulo Ribeiro, música de Vitor Rua e cenografia de João Mendes Ribeiro [ligação].
20100909
Feira Franca de São Mateus
(...) "A Feira realizou-se inicialmente dentro da Cava de Viriato junto da Capela de S. Jorge, que ali havia em sítio que se ignora, porém, subindo D. Manuel I ao trono e pedindo-lhe a cidade de Viseu a confirmação da Carta dada por D. Duarte, pedindo-lhe simultâneamente “licença para ser feita dentro da cidade por coanto na Cava se faziam cousas de pouco serviço de Deus e nosso e de muita desonestidade” – razão porque havia já 4 anos, a feira não se fazia… D. Manuel deferiu o pedido e determinou que a Feira voltasse a fazer-se em dia de S. Jorge, como inicialmente – Carta de 30 de Abril de 1501.
Como porém a Feira se desenvolvesse a ponto de não caber dentro da cidade, por falta de logradoiros ou rossios, foi então, depois de 1510, transferida definitivamente para o Largo da Ribeira, então conhecido também por Campo de S. Luís e depois Campo de São Mateus.
(…)
Esta mudança coincidiu com a mudança da época da Feira, a qual passou a realizar-se na 2ª metade de Setembro a começar no dia 15. Também daí em diante passou a designar-se Feira Franca de S. Mateus, pois, este santo passou a ser o títular, e francos os três dias de 20 a 22 de Setembro, ou sejam o dia 21 – Dia de S. Mateus -, a véspera, 20 e o dia seguinte, 21 tradição que deverá manter-se." (...)
Dr. José Coelho "A Feira Franca de Viseu" in "Beira Alta - Arquivo Distrital", Volume XIX, Fascículo III (3º Trimestre) , Viseu 1960.
P.S. - Precedendo a Feira de São Mateus outras feiras houve em Viseu mas com outros nomes e datas de realização, essas ficam para próxima oportunidade. Na imagem a "Porta de São Mateus" da edição de 2010.
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Dr. José Coelho,
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Viseu textos antigos
Local:
Viseu, Portugal
"Pedrada" nº 22 - Rio Pavia
No Rio Pavia além de água suja e malcheirosa é possível encontrar muito lixo. Nas imagens está uma pequena rã, no meio dos desperdícios, a aproveitar um chinelo de plástico para apanhar sol.
Talvez esteja na hora de lançar um concurso de "pesca desportiva" aos plásticos, às latas e garrafas e deixar pimpões e carpas, peixes pouco exigentes, nadar e reproduzir-se em sossego.
A "pedrada" de hoje vai para quem suja e para quem não manda limpar...
Talvez esteja na hora de lançar um concurso de "pesca desportiva" aos plásticos, às latas e garrafas e deixar pimpões e carpas, peixes pouco exigentes, nadar e reproduzir-se em sossego.
A "pedrada" de hoje vai para quem suja e para quem não manda limpar...
Laboratório de Teatro
17 a 19 de Setembro numa organização do Teatro Viriato, "O Teatro como meio de conhecimento de si e do outro", com Sónia Barbosa. Informações no blogue "Lugar Presente" [ligação]
20100908
Rita Red Shoes na "Feira de São Mateus"
Rita Red Shoes [MySpace] vai estar no palco da Feira de São Mateus na noite de 11 de Setembro depois da actuação do grupo de música cubana "Latin Black", prevista para as 22h00.
O Funicular de Viseu e a Feira
Confesso que não estava nos meus planos retornar ao assunto do funicular, tão depressa, mas hoje reparei que foi efectuado um novo remendo na vedação da linha. Como as imagens mostram voltaram a usar um pedaço de arame mas desta vez optaram por fixar o esticador do cabo inferior, ao esticador do cabo de aço superior. Portanto o cabo ficou na diagonal, mas graças a esta manobra a tarefa foi muito facilitada. Parabéns, mais um trabalho revelador de grande mestria...
Para ver melhor [ligação]
30ª Meia Maratona Internacional de Viseu
O Grupo Desportivo "Os Ribeirinhos" irá realizar a edição número 30 da "Meia Maratona Internacional de Viseu", no dia 12 de Setembro (Domingo) com início às 10h00 e chegada junto da entrada da Feira de São Mateus.
A organização pondera deixar de realizar a prova, justificando-se com a cada vez maior dificuldade para conseguir patrocinadores e a diminuição dos apoios oficiais. Deseja-se que tal não aconteça para continuação da verdadeira festa que esta prova tem proporcionado ao longo de três dezenas de anos.
A organização pondera deixar de realizar a prova, justificando-se com a cada vez maior dificuldade para conseguir patrocinadores e a diminuição dos apoios oficiais. Deseja-se que tal não aconteça para continuação da verdadeira festa que esta prova tem proporcionado ao longo de três dezenas de anos.
20100907
4º Aniversário do Blogue
"Lago da Cava de Viriato" ou Lixeira...?
Novamente, podem estar certos que não me vou cansar, vou mostrar alguns aspectos do chamado "Lago da Cava de Viriato", na verdade uma parte do que resta do antigo fosso defensivo que durante parte do ano ainda tem água e continua transformado em lixeira selvagem. Deveriam aproveitar o Verão para fazer a necessária limpeza e ainda não o fizeram. Esta situação deveria fazer corar de vergonha quem vive proclamando ser Viseu a "Cidade Jardim".
20100904
Boas Notícias...
A reconstrução do bonito prédio ao estilo da Arte Nova, decorado com azulejos de motivos florais e vegetalistas da Fábrica da Fonte Nova (Aveiro - 1912), localizado no gaveto da Rua do Comércio com a Rua do Chão do Mestre, está a aproximar-se do final.
Atenção ao Funicular!!!
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FUNICULAR PROVOCA VÁRIOS ACIDENTES DURANTE A FEIRA DE S. MATEUS
No último “Golpe de Vista” demos conta do acidente que vitimou Susana, uma jovem de 25 anos, que no dia 13 de Agosto, na véspera da inauguração da Feira de S. Mateus, enfiou a perna até ao joelho na fenda por onde passam os cabos de tracção do funicular, o que lhe valeu uma estadia no Hospital de Viseu durante quatro dias e uma operação a um tendão.
Foi a sétima vítima a ir parar ao hospital, desde que há cerca de uma ano o funicular iniciou manobras de “aquecimento”, ainda antes da inauguração.
No passado domingo, dia 29, depois da hora de almoço, um homem (aparentemente um turista, já que a mulher andava a filmar com uma câmara de vídeo), ao atravessar os carris do funicular, na passadeira da Rua de Serpa Pinto, assustou-se com a trepidação nas chapas metálicas, provocada por uma camioneta que passava no cruzamento, virou-se e enfiou a perna na famigerada fenda, não conseguindo tirá-la, uma vez que o joelho inchou imenso. Um agente da PSP, que se encontrava a cortar o trânsito por causa do “Downhill Urbano”, chamou uma ambulância, mas um cidadão luso-brasileiro que assistiu ao acidente (...), face ao sofrimento do homem, correu às obras da nova sede do Orfeão, a escassos metros dali, donde trouxe um caibro com que, com o auxílio de um graduado da PSP que autorizou a manobra, conseguiu levantar a tampa metálica de modo a deixar retirar a perna que trazia o joelho inchadíssimo e a sangrar. O acidentado seguiu de ambulância para o Hospital. Os próprios feirantes se insurgem contra aquela armadilha para os peões e dão-nos conta dos inúmeros acidentes que ali têm ocorrido. No passado fim de semana, uma criança enfiou o pé na fenda do funicular, mas não chegou a seguir na ambulância que entretanto mandaram chamar. Fernando Cardoso Ferreira, profissional de hotelaria, ajudou uma idosa que meteu o pé na fenda, ao atravessar a passadeira junto à estação do funicular, levando-a ao Posto de Socorro dos Bombeiros Voluntários no Pavilhão Multiusos. Os bombeiros em serviço naquele posto testemunham que já prestaram assistência a vários acidentados na linha do funicular. No passado Domingo, depois de, na véspera, uma senhora de cerca de 40 anos ter caído na linha, os bombeiros colocaram uma fita sinalizadora para, pelo menos, durante a noite, impedir que crianças e adultos caminhem distraidamente ao longo dos carris, já que durante o dia, sem as protecções a tapar a fenda, qualquer criança ou mesmo um adulto poderá enfiar lá o pé, ao atravessar a passadeira. Até quando?...
Notas: Texto da responsabilidade do Núcleo de Viseu da "Associação Olho Vivo" a quem agradeço. Lamento voltar a este tema mas as circunstâncias assim o exigem. Logo que possível, tenciono retomar a periodicidade habitual.
Bem-Hajam
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20100901
Nova Temporada no Teatro Viriato
O "Teatro Viriato" tem uma nova página, dotada de novas funcionalidades e futura ligação a redes sociais (facebook e twitter), onde poderá conhecer a programação para a nova temporada que vai abrir a 17 de Setembro, com a estreia de Paisagens "Onde o Negro é Cor", da companhia residente de Paulo Ribeiro [ligação].
Edição Especial - O Funicular Outra Vez...
Apesar de haver quem afirme que sou obcecado pelo "funicular", espero não estar aborrecer os meus estimados visitantes.
Esta tarde reparei que os dois sistemas elevatórios que fecham a linha, para evitar trambolhões de consequências graves, não estavam a funcionar. Pelos vestígios de óleo existentes na calçada, perto da pastelaria, é fácil constatar que mais uma vez o tubo deixou escapar o fluido que acciona o sistema hidráulico, avaria que de novo obrigou à paragem dos equipamentos “suplementares de segurança”.
Uma vez que este é um problema que já se repetiu várias vezes, hoje vou aproveitar para tratar de um outro caso de insegurança existente no local.
Há cerca de um ano foram tomadas, à pressa, várias medidas para aumentar a segurança na circulação do funicular. Uma delas obrigou à diminuição da largura do passeio que junto ao cruzamento da Rua da Ponte de Pau, com a Rua Serpa Pinto nem sequer existe, como as imagens documentam, e com as consequências negativas que se poderão confirmar no local.
Inacreditavelmente e mais uma vez os automóveis levaram vantagem em relação aos peões cujo número aumentou com a realização da Feira de São Mateus e todos os dias são obrigados a esperar ou esquivar-se para evitar os veículos. Certamente que será necessário alargar a rua e executar demolições mas já estarão previstas?
Esta tarde reparei que os dois sistemas elevatórios que fecham a linha, para evitar trambolhões de consequências graves, não estavam a funcionar. Pelos vestígios de óleo existentes na calçada, perto da pastelaria, é fácil constatar que mais uma vez o tubo deixou escapar o fluido que acciona o sistema hidráulico, avaria que de novo obrigou à paragem dos equipamentos “suplementares de segurança”.
Uma vez que este é um problema que já se repetiu várias vezes, hoje vou aproveitar para tratar de um outro caso de insegurança existente no local.
Há cerca de um ano foram tomadas, à pressa, várias medidas para aumentar a segurança na circulação do funicular. Uma delas obrigou à diminuição da largura do passeio que junto ao cruzamento da Rua da Ponte de Pau, com a Rua Serpa Pinto nem sequer existe, como as imagens documentam, e com as consequências negativas que se poderão confirmar no local.
Inacreditavelmente e mais uma vez os automóveis levaram vantagem em relação aos peões cujo número aumentou com a realização da Feira de São Mateus e todos os dias são obrigados a esperar ou esquivar-se para evitar os veículos. Certamente que será necessário alargar a rua e executar demolições mas já estarão previstas?
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