Santa Casa Misericórdia de Viseu

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Armas da Santa Casa da Misericórdia de Viseu (1842) na bandeira do portão do antigo Hospital de São Teotónio, actualmente remodelado para servir como pousada

A Casa da Calçada

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Escudo sob coronel de nobreza

Partido - I  - Sampaio. II - Cortado de: 1 Melo. 2 - Pereira

(MATTOS, Armando de - "O Tombo Heráldico de Viseu", Gaia, Oficinas da Sociedade Editorial Pátria - Lda, 1932, p.14 ) – citado em “Solares e Brasões"

A "Casa da Calçada", na Calçada da Vigia, é uma casa senhorial do século XVIII que pertenceu ao cónego Francisco José de Sampaio e Melo. Mais tarde foi residência do primeiro Correio-Mor de Viseu, Câmara Municipal e Escola Feminina. É uma construção barroca de planta longitudinal com um corpo principal e dois anexos. A fachada é simétrica com cinco janelas no piso superior, no inferior duas janelas e dois olhos de boi, a ladear a porta,  sobre a qual se encontra um brasão – escudo sob coronel de nobreza, com as armas de Sampaio, Melo e Pereira. O edifício foi desenhada pelo arquitecto António Mendes Coutinho, de Lamego que foi discípulo de Nicolau Nasoni. Propriedade municipal está ser alvo de grandes obras de restauro e adaptação para ser utilizada como museu.

Brasões de Viseu

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Escudo oval, rematado por um coronel de conde, timbrado por uma cruz latina. Sobre todo o conjunto um chapéu eclesiástico de bispo, Pendente a insígnia da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.

Esquartelado: I - Pereira. II - Carvalho. III - Araújo. IV - Correia.

Armas de D. José Dias Correia de Carvalho (19/12/1830 – 2/7/1911), Bispo de Viseu de 1883 a 1911 e fundador do “Círculo Católico de Operários” (Rua 5 de Outubro ex-Casa dos Retiros que o bispo mandou edificar a expensas suas)

Fonte: (MATTOS, Armando de - "O Tombo Heráldico de Viseu", Gaia, Oficinas da Sociedade Editorial Pátria - Lda, 1932, p.25 )

Brasões de Viseu - Casa Amarela

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Escudo oval sob coronel de nobreza.

Esquartelado: I - Cardoso. II – Homem. III - Abreu. IV - Magalhães.

Carta de Brasão de Armas em 3.7.1792 a favor de Manuel Nicolau Cardoso Homem de Abreu Magalhães, natural da cidade de Viseu filho do capitâo Francisco de Paula Cardoso Homem de Abreu e de D. Maria Rita de Abreu Soares de Mello [Solares e Brasões].

“Casa Amarela” é a designação que se dá ao antigo palacete do Morgado de Santa Cristina - Manuel Nicolau Cardoso d’ Abreu e Magalhães, edificado no século XIX, junto da antiga muralha e da Porta do Senhor Crucificado. Estava arruinado, tinha ardido parcialmente, quando foi comprado e reconstruído por iniciativa da câmara municipal, em meados do século XX. Trata-se de um elegante exemplar da arquitectura residencial neoclássica com dois andares e janelas de molduras rectas que de forma simétrica se distribuem pelos alçados. A fachada principal tem ao centro um portal com pilastras e uma janela de sacada com varandim de ferro. Nos vértices da cornija, no alinhamento dos cunhais, elevam-se dois fogaréus e ao meio do frontão triangular está a pedra de armas da família Abreu Magalhães.
No edifício já estiveram instalados o quartel de bombeiros e a biblioteca pública, actualmente continua a ser utilizado como arquivo distrital e regional.

Fonte principal: "Monumentalidade Visiense", de Júlio Cruz e Jorge Braga da Costa, Viseu, 2007

Brasões de Viseu

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Pedra de armas de D. Maria de Aragão e Castela, na Fonte velha em Santa Cristina, Escudo lanceolado, com duas sereias (ou trItões?) tenentes e parcialmente orlado por corda com um nó, partido (no primeiro campo deveriam constar as armas de Portugal, por se tratar da segunda esposa de D. Manuel I, O Venturoso.) Mais à direita deste brasão, está a empresa de D. Manuel i, a esfera armilar

Maria de Aragão e Castela, rainha de Portugal (Córdova, 29 de Junho de 1482 - Lisboa, 1517), foi a terceira filha dos Reis Católicos, Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão. D. Maria recebeu o senhorio de Viseu em 1506, por esse motivo o seu brasão está num dos fechos da Abóbada dos Nós, da Sé Catedral de Viseu. A fonte terá sido construída, talvez mais certo remodelada, em 1523 pelo seu filho o Cardeal Infante D. Afonso de Portugal (1509-1540), bispo de Viseu entre 1519-1523.

Brasão da Ordem Terceira do Carmo

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Armas da  "Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo de Viseu", na fachada da sua igreja no Largo de Santa Crisina.

Brasão de Armas "Casa do Cerrado"

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Brasão de armas na "Casa do Cerrado" (grafia actual "Serrado"), Escudo sob coronel de visconde:

Esquartelado: I - Coutinho. II - Coelho. III - Melo. IV - Lemos, Cercadura colar de Cavaleiro da Ordem da Torre e Espada, de Henrique de Mello Pereira Coutinho de Lemos e Alvellos, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Marechal do Campo, Comendador da Ordem de Avis, Cavaleiro da Torre e Espada, Senhor do antigo Morgado de Avelos e da "Quinta e Casa do Cerrado" (Viseu).

Armas de D. Júlio Francisco de Oliveira

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Armas do Bispo de Viseu, D. Júlio Francisco de Oliveira
Igreja do Convento do Oratório de S. Filipe Néri

Os primeiros padres da Congregação do Oratório chegaram a Viseu em 1688, foram eles José Caldas e Bartolomeu Monteiro, vindos do Colégio do Oratório de Freixo de Espada-à-Cinta, tendo-se instalado na Capela do Calvário da Via-Sacra, no arrabalde da cidade. Francisco Serpe de Souza, Morgado de Covelo, para solucionar este problema doou à congregação umas casas que possuía no espaçoso terreiro de Santa Cristina. Os Padres do Oratório mudaram-se para as novas instalações, onde celebram a primeira missa no dia 5 de Agosto de 1689. Não é conhecida a data exacta do início das obras do novo edifício mas é provável que tivesse sido na década de 30 do século XVIII. O autor do projecto terá sido Andrés Garcia, arquitecto espanhol. 

A Igreja do Convento do Oratório de S. Filipe Néri. É possível que tenha existido uma igreja anterior que terá sido demolida. Segundo o Padre Leonardo de Sousa a actual igreja começou a ser edificada em 1757, por iniciativa do Bispo de Viseu, D.  Júlio Francisco de Oliveira. O risco da nova igreja, segundo a mesma fonte, terá sido António Mendes Coutinho, pedreiro dos lados de Lamego. A primeira pedra foi lançada a 8 de Setembro de 1757 e a obra ficou concluída em menos de dois anos, tendo-se celebrado a primeira missa no dia 27 de Janeiro de 1759.

Fonte: Liliana Castilho, "A Cidade de Viseu nos Séculos XVII e XVIII, Arquitectura e Urbanismo" (Volume I), Tese de Doutoramento, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2012

Casa da Comenda da Ordem de Malta

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Escudo sob elmo e timbre, sobreposto por cruz da Ordem de Cristo.
Esquartelado: I - Homem. II - Vasconcelos. III - Ribeiro. IV - Bandeira.
Fonte: "Solares e Brasões"

A "Casa da Comenda da Ordem de Malta", localizada na Praça da República, no centro histórico de Sernancelhe, é um bom exemplar da arquitectura portuguesa beirã do início do séc. XVII. A sua história está associada à ordem religiosa e militar que se terá instalado em Cernancelhe, logo nos primórdios da nacionalidade e de acordo com a sua regra teve uma grande actividade caritativa, de acolhimento aos peregrinos e naturalmente na defesa do território. A Ordem de Malta ou Cavaleiros Hospitalários (oficialmente Ordem Soberana e Militar Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta) foi possuidora no concelho de muitos bens e foros. O edifício é marcante pela sua sobriedade e nobreza austera. A fachada corrida, em granito amarelo, dotada de cornija saliente, apresenta-se enobrecida pelo brasão (datado de 1611) de um dos seus comendadores. A casa foi restaurada e adaptada para funcionar como unidade hoteleira.

Brasões de Armas - Vouzela

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Armas do Reino de Portugal (Séc. XVIII) e antigas do Concelho de Vouzela

Capela Brasonada em Sernancelhe

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Capela Brasonda em Sernancelhe

Escudo em cartela sob timbre.

Partido: I - Morais. II - Figueiredo.

Diferença: Um "F"

CBA em nome de Francisco Xavier Morais e Figueiredo, passada a 3 de Fevereiro de 1777.

(AH893)

Fonte: "Solares e Brasões"

Casa com Brasão em Penalva do Castelo

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Casa com Brasão em Penalva do Castelo, Rua Dr. Afonso Cabral Pinto

Escudo francês sob elmo e timbre de Cunhas. Partido de um traço e cortado de dois: I  - Cardoso. II - Cunha. III - Cabral. IV - ? V - Azevedo?. VI - Bacelar? Diferença no IIº.

Fonte: “Solares e Brasões”

Igreja da Misericórdia Aguiar da Beira

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As armas da Misericórdia de Aguiar da Beira (?), alto relevo com base nas armas do reino em campo de flores. A Igreja da Misericórdia de Aguiar da Beira foi construída entre o séc. XVII e XVIII, ao gosto do barroco.

Casa Brasonada em Fataunços

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Casa Brasonada em Fataunços (Vouzela)

Escudo em cartela rocaille sob elmo e timbre de Melos.

Esquartelado: I - ? II - Pinto (mal representado). III - Melo. IV - Abreu (mal representado, só uma asa em vez das cinco postas em sautor.)

Fonte: Solares e Brasões

"Solar dos Carvalhos" - Sernancelhe

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Armas de dignidade eclesiástica. Escudo de fantasia, ornado de volutas, encimado por chapéu eclesiástico de onde pendem dois cordões de seis borlas (Bispo, cónego de Basílica Maior, etc). Esquartelado. I - Correia. II - Carvalho. III - Dias. IV -Lopes.

CBA de  Março de 1752, em nome de Bacharel Manuel António Correia de Carvalho, Comissário do Santo Ofício, beneficiado na Paroquial de Sacavem, abade colado na igreja de S. Miguel de Coura, natural da vila de Sernancelhe. (AH1826) Fonte: Solares e Brasões

O "Solar dos Carvalhos", na Praça da República de Sernancelhe, é um exemplar bem representativo da arquitectura solarenga setecentista do nordeste da Beira Alta e da região do Douro Sul. A actual casa terá sido erguida na segunda metade do século XVIII pelo Bacharel Manuel António Correia de Carvalho, Comissário do Santo Ofício e Abade colado na igreja de São Miguel de Coura, foi residência do Cardeal e Inquisidor-Geral, Paulo António de Carvalho e Mendonça, irmão de Sebastião José de Carvalho e Melo. A tradição local refere a ligação da casa anterior, mais modesta, a Sebastião José, distinto diplomata em Londres e Viena, o futuro todo poderoso ministro de D. José que o fez Conde de Oeiras e Marquês do Pombal, que nela terá vivido na juventude e eventualmente nascido, a ligação da sua família a Sernancelhe não oferece qualquer dúvida. O edifício, localizado nas proximidades das costas da Igreja Matriz, com origem românica do séc. XII, desenvolve-se em dois corpos e dois pisos, seguindo o modelo e o gosto barroco. Ao centro da fachada fica a capela, à direita está a entrada principal do solar com as armas eclesiásticas do edificador, que dá acesso a um átrio com escadaria nobre e patamar,  à esquerda do pequeno templo localizam-se espaços destinados aos usos agrícolas. O Solar dos Carvalhos está classificado como Monumento de Interesse Público.

Fonte principal: Diário da República

Solar em Fataúnços (Vouzela)

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Solar em Fataúnços (Vouzela)

Escudo sob elmo e timbre de Melos.

Esquartelado: I - Melo. II e III - Castro. IV - Abreu.

Fonte: Solares e Brasões

Solar em Aguiar da Beira

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Solar em Aguiar da Beira

Escudo sob elmo e timbre de Rebelos.

Partido: I - Rebelo. II - Amaral.

Fonte: Solares e Brasões

Quinta da Roda da Quinta – Farminhão

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Quinta da Roda da Quinta – Farminhão

Escudo em cartela com elmo paquife e timbre de Coelhos.

Escudo partido: I - Coelho. II - Campos.

Fonte: “Solares e Brasões”

"Condes da Lapa"

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Escudo de fantasia em cartela de concheados sob coronel de nobreza
Partido: I - Soveral; II - Vasconcelos

"AO DEUS ÓPTIMO MÁXIMO

José de Almeida Soveral Carvalho Vasconcelos mandou fazer este monumento a JOSÉ VASCONCELOS TORQUATO, Cavaleiro da Ordem Militar de São João, Comendador de Sernancelhe, Balio e Comandante Delegado da Armada Lusitana, Peritíssimo na Arte Naval, Vencedor dos Turcos e dos Mouros aos quais muitas vezes destroçou com forças desiguais, ao Homem (fiel) ao Valor Antigo, ao antepassado caríssimo e  incomparável que viveu até aos setenta anos."

A capela do Santíssimo Sacramento no Santuário da Lapa em Quintela da Lapa, Sernancelhe, foi instituída em 1586 por  Pedro de Soveral que nela foi sepultado com a seguinte inscrição:

"Jazigo e capela dos sucessores de Pedro de Soveral, Fidalgo da Casa d´El  Rei, Senhor do Morgado de Sernancelhe, ano de 1586, instituído por Fernão Pires de Soveral, Alcaide Môr de Celorico, por mercê de El Rei D Pedro, no ano de 1366, que fez reformar o seu oitavo neto, Teotónio de Soveral e Vasconcelos, ano de 1732".

Leituras epigráficas - Santuário da Nª Sra. da Lapa

Casa de São Marcos – Farminhão

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 Casa de São Marcos – Farminhão

Escudo de fantasia em cartela ornada de conchados e coronel de nobreza.

Esquartelado: I - Almeida. II - Castelo Branco. III - Sousas (de Arronches). IV - Vasconcelos. (leitura dedutiva sem recurso a fontes, pode estar errada)

Fonte: “Solares e Brasões”