EDITORIAL


Quando eu me poupe a falar,
Aperta-me a garganta e obriga-me a gritar!
José Régio


Aqui o "Acordo Ortográfico" vale ZERO!
Reparos ou sugestões são bem aceites mas devem ser apresentadas pessoalmente ao autor.
Mostrar mensagens com a etiqueta Sé de Viseu. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Sé de Viseu. Mostrar todas as mensagens

20160116

Armas de D. Miguel da Silva




Escudo com o Leão dos Silva sob galero eclesiástico de onde pendem 12 borlas

O Bispo de Viseu D. Miguel da Silva [ligação], depois Cardeal em Roma, foi o grande protector de Vasco Fernandes, pintor viseense conhecido por "Grão Vasco". A aversão que o rei D. João III teve pelo grande humanista também se deveu à sua oposição à instalação da "Santa Inquisição" em Portugal. Nas imagens as armas de D. Miguel da Silva (Évora, c. 1480 - Roma, 5 de Junho de 1556) na abóbada do claustro que mandou construir na Sé Catedral de Viseu, com desenho do arquitecto italiano Francisco de Cremona.

20160109

Túmulo do Bispo D. João Vicente




Túmulo de D. João Vicente no claustro da Sé Catedral de Viseu

D. João Vicente, Bispo de Viseu entre 1446 e 1463  foi conhecido por "Bispo Azul", por ter trazido para Portugal a Ordem dos Cónegos Seculares de São João Envangelista, os frades Lóios, que vestiam de azul e também eram conhecidos como os "Padres azúis".
O túmulo construído no século XV, em granito é uma arca tumular que tem na tampa uma estátua jacente, com a cabeça coberta por uma mitra respousando sobre duas almofadas. O bispo veste uma casula ao gosto gótico e as mãos, cruzadas sobre o peito, seguram o báculo. A arca tumular, apoiada sobre leões, pertenceu à antiga Capela do Espírito Santo, mandada construir por D. João Vicente e destinada a receber o seu sepulcro. A capela passou a ser designada como Capela de Jesus ou do Calvário, por nela ter sido colocado um quadro de Grão Vasco. Em 1944 foi transformada em capela baptismal, encontrando-se actualmente o túmulo no Claustro da Sé de Viseu.
D. João Vicente natural de Lisboa, também bispo de Lamego,  cargo que ocupou antes de vir para Viseu, foi um dos mais ilustres prelados viseenses. Graduado em Medicina pela Universidade de Lisboa, onde ensinou durante sete anos, foi nomeado por D. Duarte para Físico-mor do Reino. Pessoa de confiança da casa real, acompanhou à Flandres a Infanta D. Isabel filha de D. João I, noiva de Filipe-o-Bom, duque de Borgonha. Fez a reforma da Ordem de Cristo, da qual foi Visitador, a pedido do Infante D. Henrique, 1º Duque de Viseu. Faleceu em Viseu, no dia 30 de Agosto de 1463, com oitenta e três anos de idade, rodeado da fama de santidade.

20150225

Brasões de Viseu - D. Manuel I


Brasão de armas de D. Manuel I (O Venturoso) [ver], Escudo sob coroa de rei, com 7 castelos e 5 quinas que dois anjos seguram, existente num dos fechos da "Abóbada nos nós" da Sé Catedral de Viseu, mandada construir pelo Bispo D. Diogo Ortiz de Vilhegas (1505-1519) em ano desconhecido mas terminada em 1513. A abóbada é provavelmente obra do biscainho João de Castilho, os brasões e emblemas foram douradados e pintadados, durante a grande vacância de 1720-1741, por Manuel da Silva, pintor de Lisboa a residir em Coimbra.
Fonte -  "A Sé Catedral de Santa Maria de Viseu", de Alexandre Alves [ver]

20150221

Azulejos de Viseu - Claustro da Sé

 

“Regresso da Sagrada Família do Egipto para Nazaré”, azulejos fabricados na oficina coimbrã do oleiro Agostinho de Paiva, o trabalho de pintura de pouca qualidade será provavelmente de Manuel da Silva, natural de Lisboa mas com residência em Coimbra que entre os anos de 1720 e 1722 esteve a trabalhar na Sé de Viseu.
Até 1921 estes azulejos revestiram uma parede interior da catedral e foram recolocados na parede sul do claustro renascentista de D. Miguel da Silva. A pintura de fraca qualidade terá sido inspirada, segundo o Prof. Flávio Gonçalves, num trabalho de Rubens.
Fonte: ALVES, Alexandre, “A Sé Catedral de Santa Maria de Viseu”, Câmara Municipal de Viseu, Santa Casa Misericórdia de Viseu, Grupo de Amigos do Museu Grão Vasco, 1ª edição, Viseu, 1995

20120402

Exposição São Teotónio 1162 - 2012



A exposição “São Teotónio: Patrono da Diocese e da Cidade de Viseu”, está patente no Museu de Grão Vasco e na Sé Catedral até 1 de Julho de 2012. A mostra integra-se nas celebrações dos 850 anos da morte de São Teotónio e dos 900 anos do seu priorado, por iniciativa da Câmara Municipal de Viseu e da Diocese.
O "Jornal do Centro" entrevista Fátima Eusébio, do Departamento dos Bens Culturais da Diocese de Viseu [ler]

20120130

São Teotónio e o rei Afonso Henriques



São Teotónio admoesta o rei Afonso Henriques e os seus barões, incitando à libertação dos cristãos moçárabes feitos prisioneiros em terras muçulmanas, próximas de Sevilha. Pormenor de azulejos de Manuel da Silva, séc. XVIII, claustro da Sé Catedral de Viseu.
Em 2012 irão celebrar-se os 900 anos da vinda para Viseu de São Teotónio [saber +], para ser Prior da Catedral e os 850 anos da sua morte, ocorrida em 18 de Fevereiro de 1162 [saber +]

O Claustro da Sé de Viseu



O Claustro da Sé Catedral de Viseu ocupa o espaço ocupado sucessivamente pelo alcácer régio, pela habitação de São Teotónio e o claustro trecentista de João de Lamego. Construído entre 1528 e 1534 é obra do arquitecto toscano Francesco de Cremona, ao serviço do bispo de Viseu e mais tarde cardeal em Roma, D. Miguel da Silva [Saber+].

20120117

Gárgula na Sé de Viseu



Gárgula nas traseiras da Sé de Viseu (Largo de São Teotónio) com a boca cheia de conchelos (Umbilicus rupestris) e o "pífaro à mostra"...

20120113

O Claustro da Sé de Viseu



O claustro da “Sé Catedral de Santa Maria de Viseu” [saber +] ocupa parcialmente o espaço dos demolidos alcácer real e claustro gótico trecentista de João de Lamego.
Edificado, entre 1528 e 1534, por iniciativa de D. Miguel da Silva o bispo de Viseu que foi cardeal em Roma [saber +], segundo o desenho de Francesco da Cremona, arquitecto italiano, oriundo da Toscana que acompanhou D. Miguel quando foi forçado a regressar a Portugal, por exigência de D. João III e se tornou o seu arquitecto privativo.
O claustro é considerado uma obra prima da arquitectura do renascimento português e o precursor da afirmação do estilo no nosso país.
Dagoberto Markl afirma “ser um belíssimo claustro de arcarias assentes em elegantíssimas colunas jónicas romanas”; e Rafael Moreira classifica-a “uma das obras-primas da arquitectura do renascimento português”, inspirado no “famoso cortile do palácio ducal de Urbino, construído por L. Laurana e Francesco di Giorgio Martini cerca de 1470.”
Quadrangular, cada lado tem quatro arcos de volta redonda, assentes sobre colunas jónicas estriadas verticalmente.
As abóbadas de aresta são de tijolo rebocado, decoradas com oito bocetes circulares em pedra de Ançã, policromados que representam alternadamente o leão dos Silvas, com a mitra ou sob o chapéu de borlas episcopal [saber +].

Fonte: ALVES, Alexandre, “A Sé Catedral de Santa Maria de Viseu”, Câmara Municipal de Viseu, Santa Casa Misericórdia de Viseu, Grupo Amigos Museu Grão Vasco, 1ª edição, Viseu, 1995

20120106

Azulejos de Viseu - Adoração dos Reis Magos



“A Adoração dos Reis Magos”, painel de azulejos no claustro da Sé de Viseu, trabalho da oficina coimbrã do oleiro Agostinho de Paiva, pintado provavelmente pelo pouco talentoso pintor Manuel da Silva, entre 1720 e 1722. O painel até 1921 esteve colocado no interior da Sé Catedral.

20111228

A Sé Vista do Fontelo



A Sé de Viseu vista do Fontelo numa destas frias manhãs

20111225

Azulejos de Viseu - Natividade



Claustro da Sé Catedral de Viseu - azulejos atribuídos ao pintor Manuel da Silva, fabricados na Olaria de Agostinho de Paiva, em Coimbra entre 1720 e 1722

20111022

Retábulo-mor da Catedral de Viseu



A apresentação do cromo nº 10 da Viseupédia - "Retábulo-mor da Catedral de Viseu", da autoria da Dra. Maria de Fátima Eusébio e Daniela Cardoso, irá acontecer na Sé de Viseu, hoje à tarde às 15h00

20111002

Uma das Gárgulas da Sé de Viseu


É isso mesmo ... mas na Idade Média, mesmo nas catedrais, era bastante comum a utilização deste tipo de representações. Neste caso esta gárgula, este "bicharoco" que ostenta a queixada partida, exibe os genitais [ligação]

20110924

João Torto na Av. Rei D. Duarte


Já está terminada a pintura mural evocativa de João (de Almeida) Torto um homem de múltiplos tatentos que usanto um par de sofisticadas asas, botas amortecedoras e um capacete em forma de cabeça de pássaro, tentou sem êxito, no dia 20 de Junho de 1540, voar a partir de uma das torres da Sé de Viseu

20110708

Malhar em Ferro Frio?


Bilhete postal sem data, 1950 aproximadamente

Onde param afinal os candeeiros do Mestre Malho [ligação]?
A autarquia estranhamente continua sem dar uma resposta satisfatória [ligação]

20110618

O Viseense João Torto



Foi no dia 20 de Junho de 1540 que João Torto [ligação] se lançou, com um par de asas de seu fabrico, duma das torres da Sé e aterrou muito mal no campo da Feira de São Mateus. Apesar das dúvidas e para lembrar a data, estão previstas várias actividades [ligação]

20110420

A "Rota das Catedrais"



A página "Rota das Catedrais" dá a conhecer iniciativas ligadas ao acordo de cooperação assinado em Junho de 2009, entre o Ministério da Cultura e a Conferência Episcopal Portuguesa. Também permite ver muitas fotos e fazer visitas virtuais (360º), por enquanto apenas, das Sés do Porto, Santarém e Viseu [ligação].

(...) Projecto que procura devolver a estes monumentos uma atenção global e corresponsabilizante, assume-se como dinamizador de uma actuação concertada e contratualizada, planeada, criteriosa e exigente, não apenas para acudir a situações de mais evidente degradação, mas sobretudo para alcançar a capacitação dos monumentos, através de uma qualificada intervenção de recuperação e conservação de valores patrimoniais inestimáveis. (...)


20100820

Museu da Catedral de Viseu



O Museu de Arte Sacra criado em 21 de Janeiro de 1932, mais conhecido por Tesouro da Sé, possui uma colecção de obras de arte sacra pertencentes à Catedral de Santa Maria de Viseu onde está instalado. Recentemente o museu recebeu obras de requalificação que melhoraram imenso as condições expositivas. Agora merece, ainda mais, uma demorada visita.

Ilustração - Pormenor da Custódia em prata dourada de D. Miguel da Silva, século XVI

20100506

"Novo Campo de Jogos"



A saída do Comando da Polícia, das suas antigas instalações no Adro da Sé, contribuiu decisivamente para que o formoso e característico largo se transformem, num relance, em improvisado e permanente campo de vários jogos, mais ou menos desportivos e mais ou menos impertinentes.
Assim, quási desde manhã e sobretudo depois das 16 horas, mal terminam as aulas do Liceu, larga teoria de insofridos desportistas, praticam ali, no meio de algazarra infrene e por entre ditos e feitos de duvidosa vernaculidade e intenção, um ruidoso e para os transeuntes bastante contundente foot-ball, treino seguro e eficiente futuros Peyroteos, Pingas, Pirezas, Carôas e Pauliteiros.
Pode haver quem goste do jôgo e do local e até que alegue que a rua se não fez só para os câis. Pensamos, porém, que a Polícia não deve ser bem desta opinião.
No entanto, ainda não demos conta que ela actuasse no sentido de reprimir os factos descritos, mesmo porque nunca ali vimos, à hora da festança, um único dos seus elementos.
Acaso pertencerão também ao jovem club desportivo dos “foot-ballers” do Adro da Sé?
Se é assim, tem a Polícia razão.

Jornal “Política Nova” - Viseu, 6 de Junho de 1944, citado em "100 Anos de História da Associação do Comércio e Serviços do Distrito de Viseu", Fevereiro de 2001