“Regresso da Sagrada Família do Egipto para Nazaré”, azulejos fabricados na oficina coimbrã do oleiro Agostinho de Paiva, o trabalho de pintura de pouca qualidade será provavelmente de Manuel da Silva, natural de Lisboa mas com residência em Coimbra que entre os anos de 1720 e 1722 esteve a trabalhar na Sé de Viseu.
Até 1921 estes azulejos revestiram uma parede interior da catedral e foram recolocados na parede sul do claustro renascentista de D. Miguel da Silva. A pintura de fraca qualidade terá sido inspirada, segundo o Prof. Flávio Gonçalves, num trabalho de Rubens.
Fonte: ALVES, Alexandre, “A Sé Catedral de Santa Maria de Viseu”, Câmara Municipal de Viseu, Santa Casa Misericórdia de Viseu, Grupo de Amigos do Museu Grão Vasco, 1ª edição, Viseu, 1995