EDITORIAL


Quando eu me poupe a falar,
Aperta-me a garganta e obriga-me a gritar!
José Régio


Aqui o "Acordo Ortográfico" vale ZERO!
Reparos ou sugestões são bem aceites mas devem ser apresentadas pessoalmente ao autor.

20170831

Cavalhadas de Teivas na Feira Anual


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Carros alegóricos das Cavalhadas de Teivas em exposição no picadeiro da feira anual de Viseu


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Depois do dia 21 de Agosto ter sido dedicado às Cavalhadas de Vildemoinhos, chegou a vez das Cavalhadas de Teivas com a exibição da tradicional Dança da Morgadinha.

20170830

"It Should Be Easy" de Ben Meinhardt


"It Should Be Easy" vídeo de Ben Meinhardt sobre uma mãe atrapalhada que pede ajuda ao filho, para resolver um problema com o seu velho computador

Street Art em Viseu


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Street Art - intervenções em casa abandonada algures em Viseu

O Rio Vouga nas Termas S. Pedro do Sul


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Se na Melhor Cidade para Viver existe, no rio Pavia, um canhão de água que apenas uns quantos sortudos viram funcionar e esguichar muito pouco e mal, que nome terá este potente repuxo existente no rio Vouga, nas Termas de São Pedro do Sul


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Aspectos do Rio Vouga nas Termas de São Pedro do Sul

20170829

Rich Chigga - "Glow Like Dat"


 "Glow Like Dat" vídeo de James Defina & Brian Imanuel para o rapper indonésio Rich Chigga

Uma Questão de Falta de Tabuletas


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A requalificação do recinto da feira anual estará segundo o presidente da câmara, Dr. Almeida Henriques, concluída. Este ano foram construídas e pagas pelo orçamento municipal (cerca de 180.000,00 Euros) mais duas instalações sanitárias que segundo o responsável executivo da associação que organizou o evento e candidato a vereador, Dr. Jorge Sobrado, cito também de memória, "não ficam atrás das existentes num centro comercial". Porém apenas uma das quatro instalações sanitárias se encontra bem sinalizada! As edificadas este ano, estão bem escondidas entre as barracas e da zona comercial está muito bem camuflada...

A "Porta de Viriato" da Feira Anual


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Se o Viriato falasse o que diria sobre a suposta SAÍDA DE EMERGÊNCIA, da porta da feira anual que foi baptizada em sua honra que além de abrir para dentro, também e contra o que está regulamentado é usada como porta de serviço?

20170828

Olamide - "Wo!!"


"Wo!!" víde de  Unlimited LA para o rapper nigeriano Olamide (Olamide Adedeji)

Novidades da Feira Anual


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A Porta de Viriato, entrada da feira anual mais parece uma meta de uma qualquer prova desportiva. Aos Domingos deixou de ser necessário pagar entrada, uma lembrança que teve o presidente de câmara, Dr. Almeida Henriques e não seu criativo assessor, principal responsável pelo evento e futuro vereador, Dr. Jorge Sobrado, mas alguém teve de pagar...
Ontem dia 20 de Agosto,  aconteceu o terceiro domingo com entrada gratuita e foi registado um novo máximo de entradas, com os torniquetes a contabilizarem 65.821 pessoas, número que tem vindo a crescer, desde o primeiro Domingo Franco (13 de Agosto) e a satisfação é tão grande que o presidente da câmara, afirmou que os Domingos Francos são: (...) "uma aposta ganha e são para continuar"

O "Pavilhão da Cidade" Meteu Água


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O Pavilhão da Cidade na feira anual, naturalmente este ano com o tema Ano Oficial para Visitar Viseu teve de ser encerrado porque se verificou que a cobertura, umas telas ligeiras com várias aberturas, não fora projectada para dias de chuva e muito menos a contar com uma grande quantidade de precipitação, acompanhada de granizo que esta noite e ao final da tarde caiu em Viseu. O local foi bem escolhido para ficar próximo do palco e protegido do sol pela sombras dos plátanos mas o projectista não se lembrou que apesar de atravessarmos uma ano particularmente seco, poderia chover e muito, como geralmente acontece em situações de trovoada.

"Look What You Made Me Do"


 "Look What You Made Me Do" vídeo de Joseph Kahn  para novo single de Taylor Swift

Termas de São Pedro do Sul


O rio Vouga nas Termas de São Pedro do Sul

Termas Romanas de São Pedro do Sul


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Esta manhã chegaram à Termas de São Pedro do Sul dois camiões com contentores para instalação do estaleiro e para serventia do pessoal que em breve irá começar os trabalhos de Valorização, conservação e  reabilitação das Termas Romanas de São Pedro do Sul, no valor de 1.895.544,20 Euros, obra que conta com apoio financeiro da União Europeia (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional) de 1.611.212,57 Euros e da República Portuguesa (Portugal 2020/Centro 2020) de 284.331,63 Euros. Nas imagens alguns aspectos da piscina exterior romana, do hospital real e igreja quinhentista que vão ser requalificados para funcionarem como centro de interpretação e museu.

Miley Cyrus - "Younger Now"


"Younger Now" vídeo de Diane Martel e Miley Cyrus para novo single retirado do próximo álbum, com o mesmo título, da cantora norte-americana, a editar em 29 de Setembro.

Postais de Viseu - Ponte da Azenha

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Durante muitos anos esta ponte sobre o Rio Pavia foi conhecida por “Ponte Romana” mas de romano só tem o desenho e a técnica construtiva porque foi mandada fazer por Francisco Coelho de Campos, Arcediago de Pindelo, conforme consta na inscrição gravada no cruzeiro próximo: “Este Cruzeiro e Ponte mandou fazer à sua custa Francisco Coelho Campos”. A construção decorreu entre 1738 e 1767, na época a ponte era de grande utilidade para quem se deslocava para a cidade e morava para lá do rio em Santo Estêvão,  Orgens, S. Martinho, Quintela e mais para longe ainda. A ponte faz parte de um sistema que integra um açude para armazenar a água que fazia girar as mós de um moinho e ainda regar os terrenos agrícolas próximos.

"VISEU PORTUGAL - Ponte Romana", Bilhete Postal Ilustrado, Editor e fotógrafo desconhecidos, Não circulado/ "VISEU - PORTUGAL - Ponte da Azenha, Edição da Comissão Municipal de Turismo (Viseu), Circulado em 19 de Setembro de 1957 / "34 VIZEU - Ponte Romana da Azenha, Edição Passaporte (LOTY), Não circulado

Pormenores da "Limpeza do rio Pavia"



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A ponte da Azenha e a represa depois da limpeza anual do rio Pavia


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Algum do lixo que ficou por limpar, em especial um pneu, vários troncos de árvore e alguns plásticos

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A limpeza desmazelada foi boa para os lagostins vermelhos (Procambarus clarkii) que se abrigam no pneumático.



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"Street Art" em Viseu


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"MF Crew", "SLIONE" (?), "RUMO" & OUTROS - "Street Art" em Viseu

20170827

Poolside - "Tropical Heartache"


"Tropical Heartache" vídeo de Beto Petiches para Poolside, duo de Los Angeles, formado por Filip Nikolic e Jeffrey Paradise que acabam de editar o seu segundo álbum "Heat", depois de em 2012 terem feito a sua estreia com  "Pacific Standard Time".

"Street Art" em Viseu - "RUMO"


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Autocolantes (Sticker) de "RUMO" muito degradado, pela passagem do tempo, que conseguiu escapar à sanha destruidora das brigadas de limpeza. A Street Art em Viseu tem de ser devidamente enquadrada pelo câmara municipal.

"Viriato"


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"Viriato" de Mariano Benlliure (1940)

"NO ANO DE MIL NOVECENTOS E QUARENTA O POVO DESTA TERRA COMEMORA OS FEITOS DE VIRIATO"
"AQUI MERGULHAM AS RAÍZES DESTA RAÇA VIVA E FORTE - IMORTAL NA SUA ESSÊNCIA"
Inscrição existente nos muros do “Monumento a Viriato” de Mariano Benlliure, 1940

Nada mais falso que a pretensa existência da “raça” [portuguesa] que máquina de propaganda do Estado Novo, a designação oficial da ditadura salazarista alardeava como se pode ler nesta inscrição que poucos deverão conhecer, existente nos muros do “Monumento a Viriato” que antecedem um dos taludes da “Cava de Viriato”. A vontade de homenagear Viriato, com uma estátua foi expressa pela primeira vez pelo vereador Dr. José Coelho (Professor de História e arqueólogo amador) à Câmara Municipal de Viseu em 1914 e o monumento veio a ser inaugurado em 16 de Setembro de 1940. Repare-se na contradição - para fazer a exaltação da “raça portuguesa”, nada melhor que um escultor espanhol - Mariano Benlliure y Gil (Valencia 8 de Setembro de 1862 – Madrid, 9 de Novembro de 1947) que por ter uma grande amizade com o Capitão Almeida Moreira, ofereceu o seu trabalho à cidade. Mariano Benlliure nasceu no seio de uma família de artistas e veio para Portugal para fugir da Guerra Civil de Espanha (1936/1939) e restabelecer da doença que o apoquentava, porque a sua esposa Carmen Quevedo Pessanha tinha família em Viseu.
Os portugueses são uma mistura de muitos de povos que chegaram ao “fim-do-mundo”, ao grande oceano durante muitos milénios impossível de ultrapassar, e se instalaram deixando a sua herança genética e cultural. Povos vindos do continente africano, da Europa no Norte, Central, do Sul e da Ásia chegaram ao território que viria a ser Portugal por terra e pelo mar. Desde a pré-história não pararam de chegar até hoje – africanos, sul-americanos e gente do Leste da Europa e da China constituíram as mais recentes migrações. Durante o período da expansão portuguesa, conhecido por “Descobertas”, os portugueses conhecedores da ciência e técnicas da navegação científica mais avançada, levaram e trouxeram genes do continente americano, da Índia, da China e do Japão. Esse período pouco contribuiu para o desenvolvimento económico e social de Portugal porque o negócio era um monopólio da coroa que dissipou os ganhos obtidos e os intermediários que vinham a Lisboa, comprar as especiarias a Lisboa para revenda, ficavam com a maior parte do lucro e o contrabando florescia. Nos dois séculos seguintes holandeses e ingleses tomaram conta do negócio e aos portugueses sobrou o ouro do Brasil que em breve se esgotaria. Toda essa riqueza não contribuiu para modernizar o país e foi desperdiçada em vaidades e gastos sumptuários.
Navegadores, mercadores fenícios e cartagineses, originários do actual Líbano, dominavam o comércio marítimo e tornaram-se inimigos de Roma que além do comércio pretendia conquistar as terras mediterrânicas e do vizinho Atlântico. Foram três as “Guerras Púnicas” travadas no entre 264 a.C. e 146 a.C.., os cartagineses que saíram derrotados não pretendiam ser colonizadores, limitavam-se a criar entrepostos comerciais para realizarem os seus negócios mas os romanos ocupavam os territórios que transformavam em colónias e impunham a sua civilização, incluindo naturalmente a sua língua e deuses.
Os lusitanos constituíam uma população muito dispersa que vivia numa faixa de território entre os rios Douro e Tejo que se prolongava até ao sul da actual Estremadura espanhola, ocupando lugares altos e fortificados no cimo de montes ou outeiros. As suas casas eram feitas de pedras soltas e cobertas de colmo. Muito independentes, organizavam-se em tribos, cada aldeia obedecia ao seu chefe e apenas em caso de guerra, escolhiam por eleição um chefe militar a quem passavam a obedecer e entregavam as “virias” (braceletes de metal que podiam ser de ouro) – “Viriato” poderia indicar o homem portador da “virias”. A hipótese de Viriato ser natural dos Montes Hermínios (Serra da Estrela) e foi um simples pastor provavelmente não é verdadeira. Seria filho de um chefe tribal (Comínio) e veio a casar-se com a bela Tongina (ou Tangina), filha de um rico proprietário da Bética (Andaluzia) chamado Astolpas que se entendia bem com os invasores e cujo “dote”  rejeitou. Certamente terá guardado gado mas viveu e enfrentou os romanos mais para sul, numa vasta área que abrange os actuais Alentejos, Estremadura espanhola e Andaluzia. São várias as terras portuguesas que pretendem ter sido o lugar do nascimento de Viriato - Loriga, Sabugueiro, Folgosinho (todas na Serra da Estrela) e Cabanas de Viriato. Existem estátuas do chefe dos lusitanos em Viseu, Cabanas de Viriato, Folgosinho, Vila Viçosa, Lisboa (Arco da Rua Augusta). Em Espanha afirma-se que Viriato foi espanhol e existe em Zamora, uma notável estátua com a inscrição – “Viriato Terror dos Romanos”, do escultor Eduardo Barrón González (1903).
Os lusitanos viviam da criação de gado, zangavam-se muitas vezes entre eles e sobretudo com os vizinhos, servindo-se de pequenas quesílias para se apoderarem das suas colheitas e gado. Desde muito cedo eram instruídos nas artes da luta e aceitavam lutar como mercenários.
 “Há nos confins da Ibéria um povo que nem se governa nem se deixa governar” esta frase atribuída a Júlio César esclarece bem a natureza dessa gente.
Foi este povo orgulhoso e rebelde que recusou submeter-se a Roma e foi capaz de resistir 40 anos à mais poderosa máquina de guerra da época. O chefe militar dos lusitanos mais conhecido foi Viriato (179-139 a.C), referido por historiadores romanos antigos que provavelmente terão exagerado nas suas qualidades militares, para justificar a ineficácia das legiões romanas. Historiadores como Apiano de Alexandria, Floro, Possidónio e Dião Cássio – apelidaram-no de “dux latronorum” (chefe de ladrões), mas elogiaram-no devido sua bravura, lealdade e capacidade de liderança. Esse Viriato foi um dos poucos sobreviventes da armadilha montada pelo Pretor Sérvio Sulpício Galba, em 150 a.C. quando os lusitanos decidiram aceitar a paz em troca da entrega de terras férteis nas planuras. Galba exigiu aos lusitanos que se reunissem desarmados para decidir sobre a partilha das terras. Cercados e sem armas milhares de lusitanos foram chacinados ou capturados e vendidos como escravos para a Gália. Entre os poucos que lograram escapar encontrava-se Viriato.
O golpe traiçoeiro foi denunciado, as autoridades de Roma exigiram a presença do Pretor para ser julgado por faltar à palavra, ao ludibriar e atacar homens desarmados, envergonhando a República Romana. Só não recebeu um castigo exemplar porque pertencia a uma família rica e influente e terá subornado a justiça. A “guerrilha” era a maneira mais eficaz de combater com sucesso as legiões romanas, um exército fortemente armado preparado para confrontos directos, realizados em terrenos de fácil manobra que dominou um território muito vasto na Europa, África e Ásia. Mas Viriato chegou a atrever-se com êxito a enfrentar as legiões em campo aberto e vencer. Depois de ter conseguido derrotar sucessivamente cinco generais e impor tréguas, o Senado Romano humilhado enviou em 139 a.C. para a Hispânia Ulterior (a outra divisão administrativa romana era a Hispânia Citerior), o general Quinto Servílio Cipião que rompeu as tréguas, combateu e impôs pesadas derrotas aos lusitanos e pressionou Viriato a negociar a paz. Acossado o chefe dos lusitanos foi obrigado a entabular conversações, confiou em três companheiros - Audas, Ditalco e Minuro que foram muito bem recebidos pelo general e acabaram por apunhalar o seu chefe, enquanto dormia na sua tenda. Os traidores, procuraram refúgio junto dos romanos após o assassinato de Viriato, e quando reclamaram o prémio foram executados em praça pública e os seus corpos ficaram expostos com os dizeres “Roma não paga a traidores”.
A ideia de que os portugueses são descendentes dos lusitanos está completamente errada porque esse foi apenas mais um povo, tribo ou grupo entre muitos que habitaram a Ibéria e acabaram por se miscegenar. Provavelmente seriam oriundos da Europa Central, talvez Celtas? É sabido que não bebiam vinho mas cerveja, comiam pão de bolota, criavam gado, eram exímios cavaleiros, tão aguerridos que até as suas mulheres participavam nas lutas e defendiam as aldeias (castros). Os romanos obrigaram os lusitanos a abandonar os montes e a instalarem-se nas terras baixas.
Durante os sec. XV a XVII e sobretudo durante os anos de 1580 a 1640 foi criado por autores eruditos - Frei Bernardo de Brito (autor da fantasiosa “Monarquia Lusitana” - 1597), Camões, Brás Garcia de Mascarenhas, o mito do portuguesismo de Viriato e dos “Lusitanos”, por oposição aos vizinhos “Castelhanos” que conseguiram durante 80 anos manter a península sob a mesma coroa.
É bem provável que o Viriato nunca tenha passado por Viseu porque a sua actividade conhecida teve lugar na região do sul da península. A fortaleza octogonal com 2.000 m de perímetro e 38 hectares de área, construída em terra batida, rodeada por um fosso com água, designada como – “Cava de Viriato”, foi muito provavelmente uma cidade/acampamento árabe construída na Alta Idade Média, talvez por iniciativa de Almançor (939–1002) que aqui terá concentrado um exército de muitos milhares de homens para invadir a península. As suas campanhas vitoriosas ocorreram entre e 981 e 997 quando conquistou, saqueou e por vezes arrasou cidades inteiras. Entre muitas outras: em 981 – Zamora, 985 – Barcelona, 987 - Coimbra e 997 – Santiago de Compostela. Iniciada a “Reconquista” e já constituída a nação portuguesa a fortaleza era conhecido por “Cerca da vala”, quatro séculos mais tarde começou a ser feita a ligação da fortaleza a Viriato para fortalecer, ainda mais o desejo de libertação do maior império até então ao conhecido, Filipe I de Portugal, II de Espanha reinou sobre um território muito extenso - "Onde o sol jamais se punha".
Alexandre Herculano considerado o primeiro historiador científico português e autor da “História de Portugal” (escrita entre 1846 e 1853) recusava admitir que os portugueses fossem descendentes dos lusitanos mas o “Estado Novo” exímio em falsificar a História aproveitou o mito renascentista, para exacerbar a sua política nacionalista e isolacionista. Salazar não nutria especial simpatia pelos nossos vizinhos e as suas relações com o ditador Franco, eram apenas de conveniência.
A designação da antiga fortaleza como “Cava de Viriato” é um enorme erro histórico, que se viu reforçado em 1940, ano da afirmação e consolidação do “Estado Novo” quando se erigiu o “Monumento a Viriato”, levantado com dinheiro obtido de donativos e receitas das entradas na feira anual, nos “Dias de Viriato” realizados de 1929 a 1934. Em 1940 foi celebrado o “Duplo Centenário” – Fundação do Estado Português (1140) e Restauração da Independência (1640) e por esse motivo foram instalados os “Cruzeiros da Independência”, por todo o País. Em Viseu existem dois: um no Jardim do Massorim (Largo Tenente Miguel Ponces) e outro em Abraveses (junto à Igreja). Em Lisboa realizou-se em Belém, de 23 de Junho a 2 de Dezembro, a “Grande Exposição do Mundo Português, evento propagandístico de grande dimensão e muito impacto que foi acompanhado por muitos festejos e também de um plano grandes e pequenas obras, que incluiu a construção de escolas primárias – “Escolas do Centenário”, que se prolongou até à década de 1960, com objectivo de garantir que houvesse uma escola para todas as crianças.

Bibliografia sugerida:
"A Herança Romana e Portugal" de Carlos Fabião, ”O Domínio Romano em Portugal” de Jorge de Alarcão, “A Feira de S. Mateus em 1940…” de Luís da Silva Fernandes (artigo "Feiraemrevista/2015"), "História dos Lusitanos" de Pedro Silva, "Lusitanos no Tempo de Viriato" de João Luís Inês Vaz ", "A Terra de Endovélico - o Deus dos Lusitanos", de José Galambas, "Viriato" de Leonel Abrantes e "Viriato" de Maurício Pastor Muñoz 

"Sementes do Impossível"


"Sementes do Impossível" vídeo para tema dos Xutos & Pontapés, incluído na banda sonora do filme "Índice Médio de Felicidade", de Joaquim Leitão, produzido por Tino Navarro com estreia marcada para 31 de Agosto.

27 de Agosto - "Dia de Viriato"

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A organização da Feira anual de Viseu resolveu que o dia 27 de Agosto de 2017 fosse o "Dia de Viriato" e como é Domingo, as entradas vão ser gratuitas por sugestão do Dr Almeida Henriques. O Viriato está ligado ao início do pagamento de ingresso na feira porque entre 1929 e 1934, as receitas das bilheteiras no "Dia de Viriato", foram destinadas à angariação de fundos para erigir um monumento ao heróico chefe dos lusitanos.
A feira parece estar a caminhar para um novo paradigma porque o número de entradas em dias com programação cara, está a ser largamente superado nos dias em que a programação é mais económica e à partida menos atractiva. Ou as famílias estão a apertar as bolsas, ou a programação principal não agrada?

O Lago da Cava - Ano Oficial Visitar Viseu


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As imagens permitem ver uma das estacas colocadas no Lago da Cava de Viriato que encontrei há cerca de 10 anos, antes de se iniciarem as obras de requalificação do monumento. Outras haviam sido colocadas no antigo fosso da fortaleza e logo conjecturei que os trabalhos iriam acabar de vez com a lixeira. Grande engano! realizadas as obras a lixeira continua a envergonhar a Cidade Jardim, enquanto os responsáveis fingem não ver e assobiam para o lado...


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Um aspecto do lago e dois pisos de pneu que terão servido para recauchutar outros tantos pneumáticos. Que me lembre um deles encontrei-o ontem pela primeira vez!


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Outros pneus à espera que a Câmara Municipal de Viseu tome a decisão de os mandar recolher e passar a acção, em vez de encomendar jogos de vídeo, a incentivar os mais jovens a defender a Cava de Viriato...

20170826

Parabéns C D Tondela


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Fat Joe - "So Excited"


"So Excited" vídeo de Gil Green para novo single do  rapper nova-iorquino Fat Joe

Limpezas na Cava de Viriato


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Os trabalhos de limpeza e corte da vegetação espontânea na Cava de Viriato que hoje foram efectuados, tiveram início da Rua dos Heróis Lusitanos e terminaram na Rua dos Plátanos. Genericamente posso afirmar que foram executados rapidamente, atendendo ao pequeno número de operários envolvidos, e foi realizados de modo a deixar limpa a rua e a malfadada, passadeira de granito. Os restos das plantas secas foram soprados para o exterior das muralhas de terra batida  e a passadeira, embora livre da palha seca, merecia uma limpeza mais profunda no local em que está cheia de bagas que depois de pisadas sujam e manchas as pedras de granito.


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Agora falta tratar da limpeza da chamada Cava dos Plátanos, onde até há tojos a crescer, tem os taludes  mais altos e de maior declive toda a fortaleza e possui uma grande área de terreno que pertenceu ao antigo fosso que rodeava a fortaleza, agora ocupado terrenos alagadiços, outrora cultivados principalmente com milho que vai ser necessário cuidar. Poderá ser que desta vez a tarefa seja considerada prioritária e não fique agendada para o próximo fim-de-semana.

Bushrah - "I Will Be Here For You"


"I Will Be Here For You" vídeo de Steve Wilson para  Bushrah, cantora e compositora britânica, de ascendência africana e indiana.

Porque Amanhã é o "Dia de Viriato"!


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Uma selecção dos materiais que é possível encontrar no Lago da Cava de Viriato (Poço da Cava), excluindo os infames pneus.

O Poço da Cava

(…)
O 3º lanço tem de comprimento 244m,00, caminhando para N.
Encostado a este lanço ainda hoje se vê, do lado exterior, um fragmento dos antigos fossos. Denomina-se Poço da Cava, espécie de lago com 12m,60 de largura e 147 metros de comprimento, cuja agua não seca nem transborda, por ser mais alto o terreno circunvisinho. Apenas na estiagem tiram alguma agua para rega com uns engenhos muito simples, denominados picanços. Assim regam alguns chãos da quinta contígua que fui do fallecido negociante Castello Branco, cuja casa defronta nas traseiras com o lago e tem uma linda varanda quasi sobre elle.
O Padre Leonardo de Sousa no 4º tomo do seu Catalogo tanbem fallou d’este poço e disse que criava peixes, mas que ninguem os pescava nem comia, receando serem nocivos à saúde, por estar a agoa sempre encharcada. 1
O dicto poço tem de superfície cerca de 1:850 metros quadrados; é de suppor que tenha nascentes proprias que o alimentam e que muito provavelmente alimentavam os fossos aquáticos que outr’ora circuitavam a Cava toda. Tambem é de suppor que os dictos fosso recebessem as aguas pluviais da Cava e dos terrenos adjacentes – e talvez as do Pavia, captadas em altura própria, a grande distancia.
(…)

1 Hoje cria bastante peixe e até enguias saborosas, que são muito perseguidas pelos pescadores.
Este lago quando esta cheio no Inverno, tem 4 metros de profundidade; na grande estiagem vê-se o fundo, mas então recolhem-se os peixes a um poço mais fundo que fica a E. do lago.

Pedro Augusto Ferreira, Bacharel em Theologia pela Universidade de Coimbra, cavalleiro da ordem da Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa, socio effectivo da Real Associação dos Architectos Civis e Archeologos Portugueses, socio fundador da Sociedade de Instrucção do Porto e abbade de Miragaya na mesma cidade.

In, PORTUGAL ANTIGO E MODERNO, DICCIONÁRIO de Augusto Soares de Azevedo Barbosa de Pinho Leal, continuado pelo autor, Lisboa, Livraria Editora de Tavares Cardoso & Irmão, 5 - Largo de Camões – 6, 1890.

Beck - "Dear Life"


"Dear Life" vídeo de Jimmy Turrell, Laura Gorun e Brook Linder para tema do próximo álbum, "‘Colors", do norte-americano Beck, a editar no próximo dia 13 de Outubro.

#viseufazmal - Iluminação Cava Viriato


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Mais uma oportunidade para usar o hashtag: #viseufazmal

Veja as Diferenças


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Aspectos obtidos ontem e esta manhã do pinheiro, sobranceiro ao Lago da Cava de Viriato que na última Primavera se veio a verificar que tinha morrido de pé. Entretanto este e outros exemplares da mesma espécie, existentes nos taludes do monumento, já foram sinalizados para serem abatidos. 

ALELUIA !


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Finalmente começaram os trabalhos de limpeza da vegetação espontânea dos taludes da Cava de Viriato, entre o início da Rua dos Heróis Lusitanos e suponho que até à Vila Batalha (Rua do Coval). As primeiras imagens foram obtidas ontem a diferença, para melhor é bem clara. Eram quatro operários de uma empresa especializada neste tipo de trabalhos, do concelho de Loures, que encontrei. Três com o recurso a roçadoras de fio cortavam a vegetação e um quarto andava a apanhar plásticos, garrafas papéis e outros detritos que conspurcavam o monumento.


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Mas muito ainda deverá ficar por fazer porque os restos da vegetação não deverão ser retirados e a lajes de granito, nalguns locais estão a pedir uma boa varredura. As imagens permitem ver o que resta de dois pontos de luz, da iluminação decorativa.


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A montureira existente na passagem para o Lago da Cava, confinante com a Quinta da Machada, continua a crescer...


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Aspectos do acesso ao talude da Cava de Viriato, junto à Estrada Velha de Abraveses que já foi limpo e outro acesso à chamada Cava dos Plátanos onde ainda não tinham sido iniciados os trabalhos que deverão estar a agora a ser realizados. Os trabalhos em execução fazem parte de um contrato de Prestação de serviços de Manutenção em Espaços Verdes do Município de Viseu e a Cava de Viriato necessita de muito mais atenção do aquela que o contrato prevê, para não ser uma vergonha. Até parece que o trabalho está a ser realizado porque o dia de amanhã na feira anual, vai ser o "Dia de Viriato". Está-se mesmo a ver que sim! limpam e varrem apenas antes de passar a procissão...

Lavoisier - "Opinião"


"Opinião" vídeo para servir de amostra ao novo disco, o primeiro de originais de Lavoisier (Patrícia Relvas e Roberto Afonso), com o título "É Teu", a editar no próximo dia 29 de Setembro

Outros Tempos, Outras Bebidas!


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Não é exclusivo na Feira anual de Viseu e até são várias as barraquinhas montadas no Campo de Viriato a vender a mesma bebida, suponho que talvez com variantes dos copos, para os mais ou para os menos gulosos...
Durante séculos o vinho foi sem dúvida a bebida mais consumida no decorrer da feira, agora deverá ter cedido o lugar à cerveja mas tem, obrigatoriamente de ser da marca oficial que negociou com a organização do evento, a existência de um monopólio que prejudica a satisfação dos gostos dos clientes. Mas votando ao vinho! O Mappa estatistico official dos objectos expostos à venda na FEIRA FRANCA de Viseu em Setembro de 1886, e valor da vendas n'ella realizadas, registou a existência de 12 taberneiros que venderam 70 pipas de vinho de 550 litros, no valor de 40:656$000 (Quarenta mil, seiscentos e cinquenta e seis mil reis), não tendo sobrado nem meio-quartilho!

Fonte: “PORTUGAL ANTIGO E MODERNO, DICCIONARIO...”  (Pag. 1555 e 1556) de Augusto Soares de Azevedo Barbosa de Pinho Leal, continuado por Pedro Augusto Ferreira. Lisboa, Livraria Editora de Tavares Cardoso & Irmão, 5 - Largo de Camões – 6, 1890

Caramulo Motorfestival 2017


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O Caramulo Motorfestival irá realizar-se nos dia 8, 9 e 10 de Setembro 
 "O Caramulo Motorfestival é um evento dedicado aos automóveis e motociclos clássicos e desportivos, que combina competição com um conjunto de acções lúdicas e turísticas, como sejam a Rampa Histórica do Caramulo, o Rally Histórico Luso-Caramulo, o Passeio Histórico Viseu-Caramulo, a Colecção de Automóveis, Motociclos, Velocípedes e Miniaturas do Museu do Caramulo, a Feira de Automobilia do Caramulo, Concentrações de automóveis e motociclos clássicos no Caramulo (Clubes), Actividades lúdicas Outdoor, parques infantis insufláveis, bares e zonas chill out com música durante todo o evento, entre outras."  Página Oficial

20170825

M83 - "Do It Try It"


"Do It Try It" vídeo de David Wilson para tema do álbum "Junk" (2016), do projecto M83. do francês  Anthony Gonzalez

Para Turista Ver e... Não Ver!


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O Monumento a Viriato (Mariano Benlliure/1940), visto do campo da feira anual preparado para os turistas e visitantes do evento e o acesso aos taludes da Cava de Viriato (Rua dos Heróis Lusitanos) que estão, como é habitual sujos e desmazelados. Ainda alguém se lembra de deitar fogo ao matagal...

IV Feira do Vinho "Dão de Penalva"


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A IV Feira do Vinho "Dão de Penalva" vai realizar-se no próximo dia 27 (Sábado), a partir da 16h00, na Praça do Pelourinho de Penalva do Castelo. Provas de vinho, gastronomia, música, artesanato e um "Mercado Rural", apenas de produtos locais, vão ser  são os pontos fortes deste evento

Fonte São Martinho - Termas S. Pedro Sul


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A Fonte de São Martinho, na margem esquerda do rio Vouga, nas Termas de São Pedro do Sul. Azulejos da Fábrica Aleluia, Aveiro, 1943


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Pormenor da painel central de acesso à bica, decorado com o cupido a derramar água, de uma concha, sobre um casal de anjinhos enamorados


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Na tradição portuguesa as alusões a São Martinho costumam estar ligadas ao vinho mas neste caso o nome da fonte deverá estar ligado ao da modesta capela, dedicada ao mesmo santo, erigida a mando de D. Afonso Henriques, na então Vila do Banho à qual concedeu foral em 1152. Em 1169 procurou alívio para as mazelas de que passou a sofrer, depois de ter fracturado uma perna, ao embater acidentalmente nas ferragens de uma das porta de Badajoz, acidente que o derrubou da montada tendo sido capturado e ficado prisioneiro do seu genro o rei Fernando II de Leão, acontecimento que o deixaria humilhado e obrigou ao abandono da vida militar.

PS. : Quadra I -  M. da G. F.  e Quadra II - A.C.S.

20170824

Festival da Água - Termas S. Pedro do Sul


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O Festival da Água é “uma experiência única de envolvência com a água”.
Um evento focado em oferecer uma experiência diversificada entre concertos ao vivo, “live acts” de DJs, gastronomia e bares, exposição de indústria / comércio / artesanato, workshops temáticos sobre a água, experiência radicais e animação infantil. Tudo isto sempre assente numa envolvência perfeita com a água. A programação é focada em todas as faixas etárias e itinerante entre vários espaços das Termas. O acesso a todas as atividades é gratuito. A administração da Termalistur e os seus parceiros terão todo o gosto em recebe-la(o) nas Termas de São Pedro do Sul para 3 dias inesquecíveis. Programa principal: Dia 25 de Agosto - Carminho, 26 - Amor Electro e dia 27 - BERG.

Boas Notícias!!


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Chegou hoje e já está montada a grua que irá ser utilizada para levar a cabo o projecto de Valorização, conservação e  reabilitação das Termas Romanas de São Pedro do Sul, no valor de 1.895.544,20 Euros, obra que conta com apoio financeiro da União Europeia (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional) de 1.611.212,57 Euros e da República Portuguesa (Portugal 2020/Centro 2020) de 284.331,63 Euros. Além do balneário romano, irão ser intervencionados o chamado Balneário de D. Afonso Henriques e ainda o Hospital Real das Caldas de Lafões e a respectiva igreja, edifícios mandados construir por D. Manuel I. O Monumento Nacional irá finalmente e depois de séculos de degradação e dezenas de anos de abandono e incúria,  passar a ser motivo de orgulho, para todos, em especial para os são-pedrenses.

20170823

Rachel Platten - "Broken Glass"


"Broken Glass" vídeo de Allie Avital para servir de amostra ao novo álbum "Wildfire", da nova-iorquina Rachel Platten

Festa em Alta, "Festival" Nem Tanto...


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A transformação da Feira anual de Viseu, em Festival de Urbano a manter-se a tendência que se tem vindo a notar não estará a ser o sucesso de bilheteira esperado. Os dias de festa de cariz mais popular e naturalmente gratuita, embora com menos atractividade no palco, têm ultrapassado as expectativas. Os feirantes esfregam as mão de contentes! Claro se ficar na bilheteira, menos sobra para gastar na feira... No Domingo, dia 20 de Agosto, o segundo domingo com entrada gratuita, foram contadas 59.688 entradas, do programa nocturno apenas constava o Concurso de Vestidos de Chita, mas esse facto não impediu que o anterior máximo fosse batido (57.000 no dia da abertura, 11 de Agosto, entrada tradicionalmente gratuita). No dia seguinte o desfile das Cavalhadas de Vildemoinhos e a actuação do grupo de música de um baile, Soma e Segue, teve mais de 35 mil entradas, gratuitas claro! Ontem realizou-se o primeiro dos 3 dias solidários, desta vez em favor dos Bombeiros Voluntários de Viseu, mas nem por esse motivo a afluência aumentou porque apenas foram registadas 22.000 entradas, naturalmente nem todas pagas, a 4,00 Euros, porque as bilheteiras apenas começam a funcionar às 14H00 e terão sido alguns milhares a ignorar a solidariedade.

Gucci Mane - "I Get The Bag"


"I Get The Bag" vídeo para "single", com colaboração de Migos para servir de amostra ao álbum "Mr. Davis", a editar em 15 de Setembro, pelo "rapper" norte-americano Gucci Mane

Mulher com Capucha e Pastor


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"Mulher com capucha e pastor", pormenor do monumental painel de azulejos do Rossio, Mestre Joaquim Lopes, Fábrica do Agueiro (Vila Nova de Gaia) 1931

"A Feirar Há 625 Anos"


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(...) 

PARTE OFFICIAL
MINISTERIO DOS NEGOCIOS DO REINO
1ª Direcção. - 2ª Repartição

Sua megestad el-reI regente e em nome do rei a quem foi presente o officio nº 632 do governador civil do districto de Vizeu, dando conta da deliberação que tomara, com o voto unanime de todas as auctoridades e facultativios, reunidos em conselho, de supprimir por este ano a feira de S. Matheus, que se effectua no mez de Setembro. manda declarar ao mesmo governador, civil que houve por bem approvar a mencionada deliberação - a que se deverá, sem demorar, dar a maior publicidade por meio de editaes affixados em todos os conselho do districto, e publicados nos jornaes de Vizeu, Coimbra, Porto e Lisboa. Paço de Cintra, em 21 de julho de 1855. = Rodrigo da Fonseca Magalhâes,
(Diario do Governo nº 171.)

EDITAES

O governador civil de Vizeu, tendo attenção a que é da maior conveniencia publica manter todo o isolamento possivel entre os pontos actualmente inficcionados da cholera-morbus, que existe no distrito do Porto, Villa Real , e Guarda, bem como em alguns concelhos da margem esquerda do Douro pertencente ao districto de Vize; considerando que muito convem evitar as grandes accumulações, reconhecida causa de graves enfermidades, principalmente em vista da disposição tão perigosa como lamentavel, que hoje ameaça entre nós a existencia da humanidade; e attendendo outro sim ao voto de pessoas  competentes que foram ouvidas ácerca de tão transcendente negocio, julga da maior utilidade supprimir, como de facto supprimidas ficam por este anno, a romaria de Nossa Senhora da Lapa, que costuma effectuar-se em 15 d'agosto; a feira dos Remédios de Lamego, que deveria ter lugar no dia 8 de setembro; e bem assim a feira de São Matheus d'esta cidade, aqual costuma ter logar em 12 do mesmo mez de setembro.
Governo civil de Vizeu 25 de julho de 1855
Manoel de Mello e Castro d'Abreu

"O VIRIATO": JORNAL POLITICO, INSTRUCTIVO E COMMERCIAL, VIZEU,  Nº 34, SEXTA-FEIRA, 27 JULHO DE 1855

“A Feirar Há 625 Anos” foi o lema escolhido para a Feira anual de Viseu de 2017. Mas no decorrer de mais de seis séculos, a feira nem sempre se realizou. Guerras, pestes, epidemias de gentes ou animais, maus anos agrícolas ou falta de interesse, interromperam por várias vezes a feira.
Em 1855 a feira não se realizou por deliberação do governo civil, comunicada ao Ministério dos Negócios do Reino, pasta ocupada por Rodrigo da Fonseca Magalhães que concordou e levou a despacho real, sendo regente do reino por menoridade do futuro rei D. Pedro V, o seu pai D. Fernando II, viúvo de D. Maria II.
Uma epidemia de cólera (cholera morbus) atingiu Portugal nos anos de 1853 a 1855 mas o todo o séc. XIX ficou marcado por grandes pandemias. Às conhecidas peste negra, febre amarela e varíola e às endémicas: tuberculose, sífilis, tifo, febre tifoide, malária, sarampo, difteria, tosse convulsa e meningite, somaram-se  agressivas e devastadoras epidemias de cólera. D. Pedro V morreu muito jovem, apenas com 24 anos, vítima de febre tifóide, depois de um curto reinado de 8 anos, tendo subido ao trono apenas com 16.

"O Viriato" de 27 de Julho de 1855


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A Porta da Ponte de Pau da Feira Anual de Viseu e via férrea do Funicular de Viseu

NOTICIAS DIVERSAS.

(...) 
Estado sanitario. - O do districto é o melhor possível, assim como o da cidade: e isto não o sabemo só officialmente, por comunicação que tem a bondade de nos fazer o digno chefe deste districto, mas por noticias particulares.
Feira franca. - Effectivamente acha-se suspensa pelo governo a do proximo setembro nesta cidade em virtude de proposta do conselho de saude publica do reino, como medida preventiva.

(....)
Lazareto. - Achando-se como não se pode duvidar a cholera no Porto, e immediações, parece indispensavel que depois de tomada a medida de suspensão da feira franca se devem seguir toda aquellas que sendo de menos transcendencia, serão por ventura melhores resultados, 
(....)
Cholera. - Na Ervedoza concelho de S João da Pesqueira tem feito bastantes victimas, tambem consta que apparecera em Aveiro e villa do Conde.

(....)

20170821

Arcade Fire - "Signs of Life"


"Signs of Life" vídeo de Lucas Leyva e Jilian Mayer. para mais um single/vídeo do novo álbum de originais "Everything Now", dos canadianos Arcade Fire

A "Porta de São Mateus"


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A "Porta de São Mateus" pela qual entram cerca de 60% dos visitantes da feira anual de Viseu tem este aspecto (a publicidade ao banco patrocinador existente no arco vermelho insuflável foi apagada). Na edição deste ano o record de entradas, em dias com entrada paga pertence a Paula Fernandes com 31.100 entradas e os bilhetes a custarem 7,5 Euros, seguido de Diogo Piçarra com 30.200 entradas e bilhetes a 3,00 Euros. O concerto da cantora brasileira foi o único realizado em Portugal continental e a organização estaria à espera de vender mais bilhetes. O também brasileiro Seu Jorge, bilhete a 7,5 Euros, apenas contou com 21320, entradas. O povo não é tolo e tem preferido ir à feira em dias de entrada gratuita. No dia da abertura (11 de Agosto) com entrada tradicionalmente gratuita os contadores marcaram cerca de 57.000 pessoas e no primeiro dos Domingos Francos (13 de Agosto), foram mais de 50.000 os que foram feirar à borla. A estratégia terminar com o preço único e cobrar de acordo com o que se paga aos artistas, parece não estar a resultar.

As "Cavalhadas de Vildemoinhos" na Feira


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"Palhaço e ursinho a tocar bombo" - Toypa Decor


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"Pavão e jogos de água"

Capitão Gancho e o seu navio  Jolly Roger

"Peixe"


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"Gnomo"

"Cogumelos" 

"Bule e Xícara"

Esta noite a feira é dedicada às "Cavalhadas de Vildemonhos". No picadeiro estão expostos alguns dos carros alegóricos que desfilaram, pelas ruas do centro de Viseu no dia 24 de Junho, dia de São João. O programa, ainda é segredo mas já se sabe que o grupo musical Soma e Segue, irá actuar a partir das 22h00. A entrada é naturalmente gratuita.

Wale - "My Love"


"My Love" vídeo de Armen Soudjian para tema do 5º álbum de estúdio "Shine" (Abril 2017) do rapper norte-americano de origem nigeriana Wale, com  Major Lazer, Wizkid & Dua Lipa 

Ano Oficial para Visitar Viseu


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No âmbito do Ano Oficial para Visitar Viseu, o Dr. Jorge Sobrado poderia ter sugerido, ao Dr. Almeida Henriques, o arranjo do catavento da torre do relógio da Sé Catedral de Santa Maria de Viseu e uma vez que a generosidade da câmara municipal tem sido grande, porque não reparar o relógio e organizar dois eventos - o anúncio da obra e a festa da inauguração. O sino bate as horas certas mas os ponteiros de ambos os mostradores estão parados, um deles há cerca de um dezena de anos e o outro, há uns oito anos.

O Passeio dos Cónegos e a frontaria da Sé, vistos da Rua Augusta Cruz


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Propaganda ao Ano Oficial para Visitar Viseu no Multiusos de Viseu junto à  sede da Viseu Marca, associação de marketing e branding territorial que organiza a feira anual de Viseu. Será uma mera peça decorativa ou terá outra utilidade?

Apanhei na Cava de Viriato


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Este ano há muito mais bolotas e de maior calibre que o ano passado mas nota-se que devido à seca estão longe de atingir o tamanho habitual. Estas quatro encontrei-as na Cava de Viriato há poucos dias. 

20170819

7 Notas 7 Colores -"Buah!"


Edição remasterizada e restaurada a propósito do 20ª aniversário do trabalho de estreia "Hecho es Simple" que incluia "Buah!", um dos primeiros videoclips de Hip-Hop publicado em Espanha, pelos 7 Notas 7 Colores.

Novidades da Feira Anual


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Se há segredos bem guardado, o número de bilhetes vendidos para ingresso na Feira Anual de Viseu, é um deles! O Jornal do Centro, que está presente no recinto da feira, junto ao palco e no picadeitro, com um pavilhão e uma carrinha, edita semanalmente um suplemento dedicado ao evento e naturalmente obtém informação privilegiada mas ao calcular as supostas receitas, a partir das entradas verificadas e do preço dos bilhetes, nos dias das actuações de Seu Jorge, AGIR e Marco Paulo, errou. O jornal (versão online) simplesmente limitou-se a multiplicar o número de entradas, obtido os torniquetes, pelo preço do ingresso, porém cometeu um erro grosseiro, porque os contadores começam a contagem cerca da 11H00, e as entradas pagas apenas começam ás 14H00, terminando às 2H00 do dia seguinte e são muitos aqueles que entram, próximo da hora do encerramento e há aqueles que para não tornearem o recinto, são obrigados a feirar, Hoje sem pretender ir à feira - feirei umas 3 vezes, pelo menos...
As filas para feirar, continuam a ser uma marca da feira e esta noite é provável que se consiga um novo máximo, em dias de entrada paga, graças à presença da cantora brasileira Paula Fernandes.

20170818

The Shins - “Half A Million“


"Half a Million“ vídeo de LAMAR+NIK para  tema  do 5º álbum de estúdio "Heartworms" dos norte-americanos  The Shins

A Feira de Sam Matheos em 1758


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(...) “E daquy continuando por junto a margem do mesmo rio pella campina que lhe fica a parte do Norte do mesmo rio Pavia vay esta estrada desembocar no grande campo assim chamado de Sam Luis onde se faz a selebrada feira de Sam Matheos em cada hum anno pello dia do mesmo Sam Matheos aquy logo no primeiro angullo deste campo esta huma grande tapada que serve para criar em si boas orteliças de varias especies como tambem hé fertil de trigo e linho; Aquy junto a parede desta tapada esta situada hum casa que serve de armazem das polvoras dos homens de negócio desta cidade, a qual se fez por ordem do ilustre senado da Câmara desta cidade, para aquy se conservarem as polvoras sem detrimento da cidade e seus edifficios e por se temerem os estragos e ruinas nos tempos das trovoadas; Aquy logo, seguindo este mesmo caminho, se vê um chafariz de emselentes agoas que servem de refrigério aos viandantes e as pessoas que nas tardes de Veram aqui vem gosar da amenidade do sítio, especialmente durante a feira franca que dura quatro dias francos, além de mais quinze dias, antes e depois dos quatro francos. Tem um tanque para dar de beber às bestas que os homens de negocio aqui vem vender e trespassar as drogas e frutos dos seus contratos.
Hé este campo munto grande e dilatado e povoado de algumas arvores grandes e bem copadas que servem de refrigerio com as suas sombras aos que contratando se acham no mesmo campo e aquy donde estam esta cupadas arvores hé donde se faz o corpo principal desta feira donde se acham grande numero de homens estrangeiros e contratadores de todas as terras da Europa nam so de Espanhois por serem vezinhos mas de franceses aragoneses napolitanos milaneses e genoveses imperiais ingleses e olandeses malteses e finalmente de todalas naçoins da iropa (1) nam falando nos reyniquillas. (...)
E no sitio em que se ve culucada esta capella (2) esteve antigamente ereta huma capella dedicada a Sam Luis rey de França de onde se da a este dilatado campo pleno e se deduziu a denominaçam de campo de Sam Luis donde se faz a referida feira de Sam Matheos a qual feira se mudou para aquy para este grande campo porque antigamente se fazia dentro dos grandes vales de terra chamado a Cava de Viriato que antiguamente se chamava cidade de Vaca (3). Donde nasceu aquellee grande eroy Viriato que tam grande terror foy de toda a Roma e estrago universal de seos exércitos cujo trofeo tanto engrandessem o tempullo de sua exaltada fama como ainda repetem hoje os seus famosos feitos (4).
E aquy dentro destes mesmos valles de terra aonde antigamente se fazia a referida feira franca (5), estava erecta huma capella, a qual mandou fazer e levantar o excelentissimo duque Dom Henrique, primeiro duque de Viseu e filho segundo do grande monarca o senhor Rey Dom Joam primeiro, o qual aquy mandou levantar a tal capella em honra e louvor do glorioso martir Sam Jorge, hoje protector do Reino, cuja devoçam trouxe a este Reino de Portugal a Serenissima Rainha Donna Filipa, mulher que foy do serenissimo rey Dom Joam primeiro de gloriosa memoria” (...)

Viso 20 de Julho de 1758
O padre cura da Se
Manoel Lopes de Almeyda"


Notas do AJ:

1- O padre Manoel Lopes, certamente estava a exagerar, no que foi seguido pela Viseu Marca que editou mais um número d' A Feira em Revista, para divulgação da feira anual de 2017 que ilustra este texto e fez publicar na contracapa, um anúncio de truz.
2 - Refere-se à anterior capela de Nossa Senhora da Conceição, porque a construção actual terá sido iniciada, pouco tempo depois e só foi benzida em 13 de Setembro de 1771.
3- A existência da cidade de Vaca, no interior da Cava, é um mito - a dita cidade ficaria junto ao rio Vouga nas proximidades de Águeda e ainda segundo a tradição Vaca, foi o primeiro nome do rio Vouga;
4 - O lugar do nascimento de Viriato é desconhecido e reivindicado por várias localidades portuguesas e, claro espanholas.
5 - A feira estabelecida por D. João I realizava-se na Primavera, com início em 23 de Abril, o Dia de São Jorge, Defensor do Reino e no reinado de seu filho D. Duarte, deixou de se fazer, foi por esse motivo que os procuradores de Viseu pediram a D. Duarte – "em memória de ter sido nesta cidade o seu nascimento" - o restabelecimento da Feira que obteve "todos os privilégios outorgados à de Trancoso, menos sisa (Carta de Estremoz, de 17-IV-1436) – e ainda que fosse três dias franca, mercê concedida em Almeirim." 
No reinado de D. Afonso V a feira já não se fazia e foi novamente restabelecida, com os mesmos privilégios da de Tomar, com início no dia de Santa Iria, 20 de Outubro.
No reinado de D. Manuel, I em 1501 a feira foi transferida para dentro dos muros da cidade mas por falta de espaço foi em 1510 mudada, em definitivo, para o Campo de São Luís, actual Campo de Viriato. Também a data de realização e duração da "Feira Franca" foram alteradas, a "Feira de Franca de São Mateus" passou a iniciar-se no dia 15 de Setembro e a ter três dias francos: 20, 21 dia de São Mateus e 22 de Setembro.

Azulejos de Viseu - Mestre Joaquim Lopes



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"Feirante/Negociante de gado (?) - Pormenor do monumental painel de azulejos do Rossio, do Mestre Joaquim Lopes (1888-1956), azulejos da Fábrica do Agueiro (Vila Nova de Gaia) 1931

20170817

A "Feira" é um Festival Urbano


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O presidente da câmara municipal, Dr. Almeida Henriques, em entrevista ao Jornal da Feira, Especial #1, de 11 a 17 de Agosto (Jornal do Centro), revelou aquilo que muitos já sabiam, ao titular uma entrevista ao edil, desta maneira: "Viseu tem hoje dentro da Feira de S. Mateus um festival urbano", sim é verdade foi essa a intenção do seu assessor e principal responsável pela organização do evento (Dr. Jorge Sobrado), agora também candidato a vereador, bastava ter estado com atenção à maioria das suas estratégias, decalcadas dos festivais de Verão que se realizam por todo o país. Já está tudo inventado... Mas o "Festival" em termos de afluência de público tem estado fraco porque nos dias em que subiram ao palco os cabeças de cartaz, sendo as entradas pagas e variando entre os 3 aos 7,5 €, os números de bilhetes vendidos são baixos, face às expectativas criadas e ao investimento realizado. A organização (Viseu Marca) não pode ser demasiado generosa, mesmo em ano de eleições, porque terá de obter lucros, para pagar outros eventos gratuitos a realizar, na sua maioria dedicados à promoção dos vinhos. O andamento da feira está a mostrar que a programação secundária, mais económica e o aumento dos preços das entradas verificado, nas últimas edições do evento, criaram condições para atrair à feira anual um maior número de visitantes, comparativamente aos dias, com programação mais cara e aparentemente mais apelativa. Esta tendência já se tinha verificado na edição de 2016.  Há outros exemplos mas vou, apenas referir o mais recente. No dia 15 de Agosto (Feriado Nacional) em que atracção foi Marco Paulo e a entrada custava 5,00 €, apenas foram feirar 22.580  mas no dia seguinte (Quarta-feira), para ouvir cantar Fábia Rebordão, com entrada gratuita, feiraram mais de 45.000.

Ilustração: "Jovem a tocar flauta", pormenor do monumental painel de azulejos do Rossio, Joaquim Lopes, Azulejos da Fábrica do Agueiro/Vila Nova de Gaia (1931)

20170816

Nacho - "Báilame"


"Báilame" vídeo de remix do tema que deu título ao  álbum de estreia, a solo do venezuelano Nacho (Miguel Ignacio Mendoza) que contou com a colaboração dos porto-riquenhos Bad Bunny e Yandel

Encontrei no rio Pavia


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Cágado a apanhar  sol na Parede Nova, no rio Pavia (Cágado-comum, nome científico Mauremys leprosa)

Azulejos de Viseu - Mestre Joaquim Lopes


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Aspectos de uma feira de gado bovino na região de Viseu


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Vendedeiras de frutas e  de loiças de barro na feira
Pormenores do monumental painel de azulejos do Rossio, do Mestre Joaquim Lopes (1888-1956), azulejos da Fábrica do Agueiro (Vila Nova de Gaia) 1931

"A Feirar Há 625 Anos"


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É preciso que alguma coisa mude, para que tudo fique na mesma.

Don Fabrizio, príncipe de Salina, in "O Leopardo" de Giuseppe Tomasi di Lampedusa 

20170815

Blame Zeus – “Speechless”


“Speechless”  vídeo para o segundo single retirado do segundo álbum “Theory of Perception”, dos portuenses Blame Zeus

"Feirar em Segurança"


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Porta de Serviço ao Palco, bastidores estacionamento e zona técnica, junto ao Jardim de São Mateus. O portão abre para o lado de dentro e a indicação "SAÍDA DE EMERGÊNCIA", deverá existir para evitar a paragem ou estacionamento indevido de viaturas automóveis.



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Este portão dá acesso à zona fronteira ao palco e destina-se a permitir o abastecimento dos feirantes do ramo da restauração e bebidas. Também neste caso o portão abre para o interior da feira e o aviso , "SAÍDA DE EMERGÊNCIA", apenas existe na tela exterior.


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A via do funicular recebeu muita atenção para evitar a continuação dos acidentes de edições anteriores da feira. A vedação de segurança da linha férrea foi repintada, sinalizada com umas saias vermelhas, nas passadeiras foram instaladas borrachas e cancelas. A porta de serviço junto à pensão, também abre para o interior da feira e o aviso "SAÍDA DE EMERGÊNCIA", apenas existe no exterior. Portanto apenas sabe que este portão é uma saída de emergência quem estiver do lado de fora. Esta porta em dias de feira paga não permite a entrada de visitantes.


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A Porta de Serviço da Porta do Sol Posto tem uma dupla finalidade, serve de local para recolha do lixo e de apoio à zona dos divertimentos. Tal como as anteriores esta porta abre para o interior, e apenas está sinalizada, como sendo uma "SAÍDA DE EMERGÊNCIA", do lado exterior e não me parecer poder ser considerada uma porta de emergência. Até porque costuma estar fechada a cadeado.

Na documentação disponível, revista da feira, folheto "Venha Feirar em Segurança", ou no recinto da feira anual não existe qualquer informação, ou sinalização da existência de "SAÍDAS DE EMERGÊNCIA", nem sinalética dos percursos para as encontrar. A planta de feira, limita-se a indicar as entradas do evento, o palco, o picadeiro, a rua das enguias, a praça de Viriato, as instalações sanitárias, o Multiusos, onde estão instalados as mostras Viseu Arena, a História da Feira e o Posto de Socorros e, naturalmente a indicação da zona comercial, da zona das diversões, zona da restauração e das farturas, com cores distintas em 2D. Mas a sinalização das Portas de Emergência e dos corredores de evacuação não constam e ainda não as lobriguei, nas várias vezes que fui "Feirar".