EDITORIAL


Quando eu me poupe a falar,
Aperta-me a garganta e obriga-me a gritar!
José Régio


Aqui o "Acordo Ortográfico" vale ZERO!
Reparos ou sugestões são bem aceites mas devem ser apresentadas pessoalmente ao autor.
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20160115

"Aquilino Ribeiro" - Gilberto de Carvalho



-“Perdôo tudo (!) Até mesmo que me roubem (!!) só não perdôo a um homem preso que não se esforce por fugir!”.
Aquilino Ribeiro

“(…) António Maria Monteiro achava Aquilino grande, também fisicamente grande, para poder passar despercebido, mesmo vestido de mulher. E o outro comparsa o mais pequenito, era de opinião que o nosso Aquilino Ribeiro deveria sair misturado num grande grupo de amigos visitantes.
Por fim, o Sapateiro falou da tal porta da loja sob o sobrado do quarto dos presos. E foi a descoberta do caminho terrestre das índias libertadoras. (…)
Dos que entraram na aventura maravilhosa só o tal “janistroques” do jornalismo ainda está vivo, Arnaldo Malho – cujas mãos de forjador faziam gemer e seduziam o ferro que depois de espirrar, de cantar, de chorar e de rir passava do rubro ao jeito e à forma de folhas e de pétalas e floria como que encantado de ser vencido pelo artista! – Arnaldo Malho fez a chave para abrir a portasita, que dos baixos da prisão dava para o lameiro, a noroeste.(…)
O “Ai-ó-linda” não haveria de servir apenas no Éden lisboeta, de negregada memória, para abafar queixumes. Foi usado, naquela tarde bonita de fim de verão, para não ser ouvido o réque-réque-réque do serrote a cortar o sobrado na largura de um homem. Por sinal, até passaram dois pelo buraco, safando-se para a liberdade! (…)
Cá fora, sobre o muro, tendo debaixo de olhos quanto fosse de perscrutar até à estrada nacional Viseu - Sátão, estava quem lhe garantia a segurança. E de aí em diante – ala! Que se faz tarde!” (…)

Gilberto de Carvalho In “Aquilino Ribeiro (Pequenas coisas num grande homem)”- Texto de Conferência proferida na Casa da Beira Alta, no Porto, em 1968

Gilberto de Carvalho nasceu e faleceu em Viseu (n. 30/10/1904 e f. 08/09/1973). Foi Aprendiz de Serralheiro, Ferroviário, Tipógrafo, Agente de Seguros e Jornalista - actividade que prossegui até à hora da morte. A crónica do incêndio que destruiu a Casa de Saúde de São Mateus, junto ao Campo de Viriato, tem a sua assinatura, embora estivesse prostrado no leito, gravemente doente e não a tivesse escrito.
Amigo muito próximo de Aquilino esteve envolvido na sua fuga do Presídio Militar do Fontelo, actual Solar Vinho do Dão, onde o escritor se encontrava detido por estar metido num golpe que visava derrubar a ditadura militar, envolvendo civis e militares de Caçadores 10, de Pinhel, que pretendiam dirigir-se a Lisboa de comboio, no dia 21 de Julho de 1928.

Nota: A Câmara Municipal de Viseu aprovou ontem um contrato de doação do espólio documental e biblioteca de Gilberto Carvalho, ilustre jornalista viseense. Da biblioteca destacam-se primeiras edições autografadas da obra do seu amigo Aquilino Ribeiro e de Camilo Castelo Branco.

20150621

Inverno

Clique sobre a imagem para ampliar

Um manto de neve cobriu a cidade de Viseu em 1982. Bilhete Postal "2196 - Viseu - PORTUGAL", Editor Âncora, Lisboa

20130803

O Viseense D. Afonso Henriques


(...) "Capitaneando um troço de soldados, caía de improviso sobre um lugar, e a fúria irressistível do ataque deu-lhe a maior parte das vitórias. Nem a grandeza das empresas o assustava, nem as distâncias o impediam de acudir a tempo, do extremo norte quase ao extemo sul do país. Caía como um raio, caminhando rápido e imprevisto. Aos dotes militares reunia outros não menos valiosos, dada a precária situação em que se apossara do reino. Era seco, astuto, friamente ambicioso, sem quimeras, sem ilusões. Era um espírito mediocremente prático, e isso fazia boa parte da sua força: mal dos políticos ao mesmo tempo apóstolos! Como a tenra haste que verga à mais leve brisa no canavial, assim Afonso Henriques, sem rebuços, obedecia logo que a sorte lhe era adversa. Passada atormenta, erguia-se; e à facilidade astuta com que se humilhava, respondia logo a teima pérfida com que se rebelava. Isto fazia-o indomável! (...)

Oliveira Martins (1845-1894) in "História de Portugal", comentando o comportamento de D. Afonso Henriques perante o seu primo, o rei Afonso VII.

P.S. - Representação ingénua de D. Afonso Henriques - Patrono do Exército Português, conhecida por "Afonsinho", existente do antigo Quartel General de Viseu, na Rua Direita. Os meus agradecimentos ao Sr. Coronel Gouveia e aos outros militares que tão bem me receberam.

Repetição de artigo publicado em 16 de Setembro de 2009 mas desta vez com um vídeo alusivo à futura estátua de D. Afonso Henriques, a erigir numa das rotundas da Estrada Nelas [Veja o vídeo]

20130520

Chaminés de Viseu


Chaminé e folhas de palmeira numa vivenda em zona privilegiada algures em Viseu

20130104

Antenas Não Faltam Por Aí...


Ainda se lembram de quem prometeu acabar com as antenas de TV no centro histórico?

20081021

Ainda Há Amores Assim!




Este Carlos é um verdadeiro "torcedor" da "Portuguesa" ! Veja o vídeo para confirmar...

A nossa "Portuguesa" ou "Lusa", como preferirem, depois de ter vencido no último Domingo no Canindé o primeiro classificado o Grémio de Porto Alegrense fugiu, espera-se que em definitivo, dos "lugares de rebaixamento".

20070905

A Quinta e a Casa de Santo Estevão


(...) "Fiqua esta antiquissima casa situada em huma campina rasa no alto do monte acima mencionado e fiqua da parte do Norte dominando a fertil ribeira que sucessivamente lança e seguindo até à Quinta da Aguieira de que esta antiquíssima casa hé senhora. Consta esta quinta de muntos e bons pomares, sufecientes e coantidade de barris de vinho, munta bolotra e castanhas."(…)

Viso 20 de Julho de 1758
O padre cura da Se
Manoel Lopes de Almeyda

Retirado, com a “devida vénia” como se usava dizer, de “Notícias e Memórias Paroquias Setecentistas - 1 Viseu" de João Nunes de oliveira - Clique para ver!

20070830

Viseu, Senhora da Beira!


Flores na ponte da circunvalação junto à feira semanal

"Segundo a lenda da cidade, em pleno processo de Reconquista, um membro de um grupo de guerreiros chegado à cidade pelo lado oriental, onde se intersectam os rios Pavia e Dão, perguntou &mdash «Que viso (vejo) eu?», e seria desta pergunta que nasceria o nome da cidade.
No entanto, entre os anos 712 e 1057, intervalo da ocupação árabe, Viseu era conhecida por Castro Vesense — Vesi significada "visigodo".
Outra lenda, mais verosímil e referida no brasão da cidade, sugere que aqui terá vivido um rei de nome D. Ramiro II (provavelmente Ramiro II de Leão) que, em viagem para outras terras, conheceu Sara, a irmã de Alboazar, rei do castelo de Gaia, por quem se apaixonou." (...)
Leia e saiba mais na "Wikipédia"

O "Portal Cidade de Viseu"



Visite o "Portal Cidade de Viseu" - História, notícias e fotos.

20070826

Viseu em Obras!



Continuam os trabalhos para a construção do novo Parque da feira semanal.
Tenciono editar outras fotos e comentários na edição de amanhã.

20070824

Uma das Regras de Ouro da Fotografia


Nunca inclinar a linha do horizonte...Claro que não!

"Segundo Roland Barthes a fotografia possuí uma linguagem conotativa e denotativa (O óbvio e o obtuso). A linguagem denotativa é o óbvio: tudo o que se vê na fotografia, tudo que está evidente. O conotativo é o obtuso: toda a informação implicita na fotografia. O enquadramento da foto, o posicionamento da câmera mais para cima ou mais para baixo dando noção de superioridade ou inferioridade... Tudo isso se trata de informações conotativas da fotografia, que geralmente revelam a bagagem social e cultural do próprio fotógrafo, o seu studium. "
Fonte: "Wikipédia"
Muito mais sobre fotografia está em - "Fotodicas.com"

20070815

Feira de São Mateus



A Sé Catedral, a Igreja da Misericórdia e a Calçada de Viriato (ao fundo e à direita) vistas da Cava de Viriato

Hoje na Feira de São Mateus e seguindo o lema - " Dar ao povo aquilo que o povo gosta!" - cito de memória, teremos a partir das 21h30 o espectáculo "Cantigas da Rua", com a apresentação de José Carlos Malato.

20070803

Viseu Sempre Muito Cobiçada!



“3 - Do dominio dos Romanos passou Viseu ao dos Suevos, dos Godos e dos Mouros, seguindo a disgraça das mais cidades da Hespanha; este últimos a conquistarão cinco vezes, e outras tantas a restaurarão os reys de Leão e das Astúrias, vindo a ser seu ultimo libertador el rey Dom Fernando, o Magno, o qual a ganhou aos reys de Cordova en vinte e outo de Junho de mil e trinta e outo – 1038 – e não de mil e cincoenta e outo – 1058 - como querem outros.” (…)

Vizeu de Setembro 29 de 1758.
Nicolão Antonio de Fuigueiredo
Retirado das “Notícias e Memórias Paroquiais Setecentistas” de João Nunes de Oliveira

20070802

40.000 Bem-Hajam!



Nova e ainda em obras... silhueta da nossa Cidade!

20070728

Viseu Vista do Pavilhão Multiusos



Cool Slideshows!

O Pavilhão Multiusos é uma das obras emblemáticas do Programa Polis para Viseu e ainda está incompleto. Falta equipamento e apenas foi construída a primeira fase – Feiras e exposições. Ainda falta construir a Galeria Comercial e o Grande auditório. Foi prometido, eu estive na inauguração e vi e ouvi o Sr. Dr. Ruas, prometer que a obra seria totalmente concretizada.

20070727

Viseu e o Rio do Pavia

“Daquy deste sitio vay o famigirado Pavia fazendo seu vagarozo curso por entre as ortas chamadas os arrabaldes por serem da cidade que aquy lhe fiqua munto perto pella parte do Meio dia e pella parte do Norte lhe fiquam as ortas do sitio chamado Curbal, por entre cujos muros vem fazendo o seu curso a estrada” (…)

Viso 20 de Julho de 1758
O padre cura da Se
Manoel Lopes de Almeyda

Retirado das “Notícias e Memórias Paroquiais Setecentistas” - João Nunes de Oliveira

20070719

"Monumentalidade Visiense"



Com desenhos à pena e tinta da china de Jorge Braga da Costa e textos de Júlio Cruz foi há pouco colocado nos escaparates das livrarias este livro com muito interesse para todos aqueles que se interessam pela cidade de Viseu e pelos seus monumentos, edifícios ou recantos mais curiosos. Não é uma obra muito extensa e de pendor enciclopédico mas apenas um trabalho que dá a conhecer o património edificado visiense e a sua história secular. Jorge Braga da Costa nasceu na maternidade de Viseu, em 2 de Dezembro de 1944, embora o seu B.I. de identidade registe Segões, no concelho de Moimenta da Beira, é um artista autodidacta que foi criado e educado à beira do Douro em Armamar e Lamego. Aos 18 anos foi como voluntário para exército e cumpriu serviço militar em Angola. Depois de cumpridos 7 anos de tropa regressou à Europa mas o seu amor pela África e pelos grandes espaços “obrigou-o” a voltar a Angola onde esteve até 1975, data que marcou o seu regresso a Viseu. E por aqui se tem mantido a trabalhar, a “bem viver”, e a desenhar velhos castelos, conventos e pelourinhos. Este livro constitui uma singela homenagem de um grupo de amigos e admiradores e foi editado pela "AVIS - Associação para o debate de ideias e concretizações culturais de Viseu" e vai ajudar-me a continuar a editar este cantinho dedicado a Viseu e aos meus amigos.

20070614

Recebi uma reclamação!



E como resposta... Viseu vista na circular Norte

20070607

Viseu Visto do Alto da Aguieira




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Alguém sabe que enorme parede é aquela e que tanto dá nas vistas...?

20070511

Azulejos de Viseu



"Segundo os vestígios descobertos, a povoação da época neolítica que deu origem a Viseu, nasceu no alto do monte onde se situa a Sé.
Desde sempre que a posição estratégica de Viseu a fez um ponto de passagem obrigatória entre o Norte e o Sul de Portugal, tal como entre o litoral e o interior.
Já durante a dominação romana, Viseu era um centro de grande importância. São prova deste facto os inúmeros vestígios arqueológicos encontrados na região, de que se destacam moedas, sepulturas, marcos miliários, pontes e principalmente as estradas, que aí convergiam em grande número. (...)
A “Cava de Viriato”, monumento octogonal com 2 km de perímetro, era, ao que tudo indica, um ponto de vigia e de defesa de um antigo acampamento romano." (...)
Para ler mais visite "Viseu - Cidade Verde", página elaborada por Alice Ribeiro e Rui Nobre.