(...)”Nas três quartas partes do ano, o único alimento na montanha são as glandes de carvalho, que, secas, quebradas e pisadas servem para fazer pão: este pão pode guardar-se por muito tempo. Uma espécie de cerveja feita com cevada é a bebida vulgar; quanto ao vinho, é raro, e o pouco que se fabrica é logo consumido nos grandes banquetes de família tão frequentes entre estes povos. Em vez de azeite servem-se de manteiga: comem assentados, há para isto bancos de pedra dispostos em roda das paredes onde os convivas tomam lugar segundo a idade e a posição. A comida circula de mão em mão. Mesmo bebendo os homens põe-se a dançar, ora formando coros ao som de flauta e da trombeta, ora saltando cada um per si a ver quem mais alto salta e mais graciosamente cai de joelhos.” (…)