EDITORIAL


Quando eu me poupe a falar,
Aperta-me a garganta e obriga-me a gritar!
José Régio


Aqui o "Acordo Ortográfico" vale ZERO!
Reparos ou sugestões são bem aceites mas devem ser apresentadas pessoalmente ao autor.
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20180409

Centenário da Batalha de La Lys


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Hoje dia 9 de Abril completam-se 100 anos da Batalha de La Lys em que esteve envolvido o Regimento de Infantaria nº 14, fazendo parte do Corpo Expedicionário Português enviado para a Guerra de 1914/18 para lutar ao lado de uma coligação de países em que destacavam a Inglaterra e a França que se opunha à Alemanha e ao Império Austro-Húngaro. Os portugueses sofreram nesse funesta ocasião grandes baixas frente ao exército alemão, numa região da Flandres francesa, junto ao ribeiro La Lys,  perderam a vida cerca de 400 militares portugueses e 7.000 foram feitos prisioneiros.
A estátua foi erigida em 1928, por iniciativa da Câmara Municipal de Viseu, para  homenagear os combatentes do concelho que participaram na Grande Guerra de 1914/18, da autoria de Anjos Teixeira (Artur Gaspar dos Anjos Teixeira 1880-1935), o bronze obtido pelo método da “Cera perdida”, na Fundição Abreu, Lisboa. O monumento é mais conhecido como "Soldado Desconhecido" e está localizado no Largo Mouzinho de Albuquerque.

"VISEU - Monumento dos Mortos da Grande Guerra", Bilhete Postal Ilustrado, Edição da  Tabacaria - COSTA- Papelaria (Viseu), Foto Beleza Porto, Não Circulado, Datável do início de década de 1940 (?)

20180219

Postais Ilustrados de Viseu


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“VIZEU – Vista geral”, Bilhete Postal Ilustrado, Edição J S P. BORGES – COIMBRA, Fotografia pintada manualmente,  Não circulado, início da década de 1910 (?)
“Vizeu – Vista geral (lado nascente), Bilhete Postal Ilustrado, Edição da Tabacaria Costa – Vizeu, Circulado em 22 Junho de 1921
Tomadas de vista da actual Rua Maria do Céu Mendes (Acesso ao Fontelo)

20170927

Igreja de Santo António


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A Igreja de Santo António, no Largo Mouzinho de Albuquerque ("Soldado Desconhecido"),  foi antiga Igreja de São Bento, do Convento do Bom Jesus, pertença dum mosteiro de freiras beneditinas fundado a partir do legado de um casal de nobres e ricos, formado pelo licenciado Belchior Lourenço Tenreiro e a sua segunda esposa Maria Queirós de Castello Branco que que não teve filhos e no ano de 1560, decidiu doar algumas casas, quintais e hortas para a construção de um convento, com a condição de nele dar entrada uma sua sobrinha. As obras terão sido iniciadas em 1569 ou no início da década seguinte, tendo sido interrompidas e retomadas em 1586, sendo bispo de Viseu D. Nuno de Noronha que em cerca de 5 anos viria a concluir os trabalhos. Em 1592 D. Nuno obteve licença do Papa e do rei para trazer religiosas do Mosteiro Santa Eufémia, de Ferreira de Aves (Sátão) para a nova casa de São bento, em Viseu. No dia 29 de Setembro, Dia de São Miguel, as religiosas que dias antes tinham chegado à cidade, foram levadas para a Sé onde o Bispo cantou missa solene. No final da missa formou-se uma procissão a caminho do novo mosteiro que terminou a com tomada de posse, como abadessa da Madre Leonor das Chagas. Mas o convento não estava finalizado e as obras iriam prosseguir por mais de um século. A actual, igreja cuja construção foi autorizada por Filipe III, por alvará datado de 30 de Março de 1626, ficou concluída em 1628.  Nessa época o convento era constituído por vários edifícios, organizadas em torno de claustro rectangular. O último edifício a ser construído foi um segundo dormitório, tornado necessário para alojar mais freiras, localizado paralelamente à Rua Direita, cuja construção foi contratada em 23 de Julho de 1710. Este dormitório possuía um grande arco que possibilitava o acesso a partir da Rua Direita, ao chamado Terreiro da Freiras, espaço definido pelo convento e pela muralha da cidade que era o local onde se costumavam realizar várias festividades e jogos. O mosteiro depois da extinção das Ordens Religiosas, processo iniciado em 1820 e tornado efectivo depois de publicada a 28 de Maio de 1834, a lei da "Reforma geral eclesiástica", de iniciativa de Joaquim António de Aguiar,  conhecido como o “Mata Frades” que  previa o encerramento de conventos, mosteiros, colégios, hospícios e quaisquer outras casas de todas as ordens religiosas. Os religiosos foram obrigados a abandonar imediatamente as suas casas, às religiosas foi concedido o direito de permanecer, até que a morte levasse a última. Em 1887 apenas existia uma freira, a abadessa D. Delfina, natural da vila da Aguieira e o convento seria extinto depois da morte da sua morte ocorrida em 1896. O mosteiro foi sofrendo profundas alterações para o adequar a novas funções, tendo já no século XX, sido totalmente demolido o dormitório setecentista. Dos edifícios originais resta apenas a igreja, construção simples de planta retangular e fachada simples rematada por frontão triangular, dotado de uma pedra de armas, tem um grande portal de verga recta que rasga a parte central, encimado por um nicho de frontão interrompido, ladeado por duas janelas de verga recta. Três cruzes rematam as pilastras laterais e a empena.  A igreja tem apenas uma nave, com coro alto sobre arcos de volta perfeita, possui três retábulos de talha dourada, “rocaille” (Séc. XVII), no altar-mor obra do entalhador João Correia Monteiro, tem lugar de destaque uma imagem de Santo António. As paredes são revestidas notáveis azulejos, sendo os da capela-mor (1695-1700) da autoria do espanhol Gabriel del Barco e os da nave (1739 – 1740) representando cenas da vida de São Bento e Santa Escolástica, foram atribuídos a Policarpo de Oliveira Bernardes.

Fontes:
Jaime Ricardo Gouveia - "História da Diocese de Viseu 1820-1974", Volume 3, (3.6 A Igreja Paroquial até 1911), Diocese de Viseu, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2016
João Nunes de Oliveira - "Notícias e Memórias Paroquiais Setecentistas", Palimage, Viseu, 2005

20170918

Monumento aos Mortos da Grande Guerra


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"VISEU - Monumento aos Mortos da Grande Guerra", Bilhete Postal Ilustrado, Edição da Tabacaria - COSTA - Papelaria (Viseu), Foto Beleza - Porto. Não circulado, Datável da década de 1940


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“Monumento aos Mortos da Primeira Grande Guerra” (“Soldado Desconhecido”), erigido em 1928 por iniciativa da Câmara Municipal de Viseu, para homenagear os combatentes do concelho que participaram na Grande Guerra de 1914/18, da autoria de Anjos Teixeira (Artur Gaspar dos Anjos Teixeira/1880-1935), bronze obtido pelo método da “Cera perdida”, na Fundição Abreu, Lisboa. Localizado no Largo Mouzinho de Albuquerque e Avenida Emído Navarrro.

20170117

Monumento aos Mortos da Grande Guerra


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"VISEU - Monumento aos Mortos da Grande Guerra"
Bilhete Postal Ilustrado, Edição da Tabacaria - COSTA - Papelaria (Viseu), Foto "Beleza" - Porto, Não circulado (provavelmente década de 1940)
Homenagem da Câmara Municipal aos Mortos da Grande Guerra (1914/18) do Concelho de Viseu. Escultura de Anjos Teixeira (1928), no Largo Mouzinho de Albuquerque ("Soldado Desconhecido")

20160629

Serviço Público


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Aviso encontrado há pouco ao fundo da Rua Direita:
 "PROÍBIDO"? - Cuidado com a língua;
 "5H00"?! - O mais certo será pelas 17H00...

20141006

Depois Não Se Venham Lamentar...


Despesistas poderão não ser porque segundo apurei negociaram (ou estão a negociar ?) com a empresa que alugou as grades cinzentas, para a realização do "INDO EU BTT - VISEU 2014" [saber +] um preço especial uma vez que o evento marcado para os dias 27 e 28 de Setembro de 2014, foi adiado para 15 e 16 de Novembro. As grades cinzentas e as amarelas (propriedade da EXPOVIS) destinadas ao fecho de ruas ao trânsito e para protecção dos espectadores, estão mesmo a jeito porque até à realização da prova as grades deverão continuar na rua. Para além de estarem a parecer mal, principalmente no Centro Histórico, penso que o município está a correr o risco de ver as grades furtadas porque muitas estão em locais pouco seguros, anda aí tanta roubalheira de objectos metálicos! e os vândalos ainda poderão fazer alguma asneira (por exemplo atirar ao rio Pavia as grades da segunda imagem) que  mais avisado seria retirar as grades e guardá-las no armazém.

20100813

"Era bom mas acabou-se, a mama"!



Estou certo que terminou a possibilidade de estacionar gratuitamente à sombra do "mamarracho". Não acredito que a pequena edificação, em fase de construção, à entrada do parque se destine aos "arrumadores" que pediam uma "moedinha" para ajudar à sua triste sobrevivência.
Outra novidade é que a câmara municipal já iniciou o processo de "Desafectação do domínio público", para permitir a construção do parque de estacionamento subterrâneo, previsto para o Largo Mouzinho de Albuquerque mais conhecido como Largo do Soldado Desconhecido, que naturalmente também será pago.

20100403

Nova Programação do Teatro Viriato


O programa do "Teatro Viriato" de Abril a Julho [ligação]

20100106

Lixo na Feira Semanal de Viseu

Tal como tinha prometido o presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, voltou ontem ao recinto da feira semanal para verificar se o local estava mais limpo que na semana passada. Desta não vi as câmaras da RTP mas apenas alguns jornalistas da imprensa escrita que muito perto das 17h00 ouviram as declarações do edil que estava acompanhado do vereador do pelouro António da Cunha Lemos. O presidente que há pouco falou na possibilidade de vir a encerrar a secular feira declarou que a situação melhorou mas o problema do lixo ainda não está totalmente resolvido. Naturalmente que a feira foi fraca, as compras do Natal e Ano Novo esgotaram as carteiras e portanto também se produziu menos lixo. A câmara também poderá ajudar, enquanto não forem feitas as prometidas obras para melhorar as condições da feira, se aumentar o número de contentores e os distribuir melhor pois na generalidade estavam a transbordar.
Os esforços conjuntos da direcção da Comissão de Feirantes das Beiras, dos feirantes, do vereador do pelouro e da polícia municipal estão a dar bons resultados que se desejam venham a ter continuidade. [ligação - DN]
As imagens mostram alguns aspectos da feira mas também fotos recolhidas no Largo Mouzinho de Albuquerque, ao fundo da Rua Direita, onde os comerciantes e os vizinhos acumulam caixas de cartão e lixo variado, situação que se repete muitas vezes também noutros locais da cidade por culpa dos utilizadores e dos responsáveis pela recolha não a executam com maior regularidade. Soube através de um vizinho que o televisor está no local desde Sábado.

20091026

O Outono em Viseu


Viseu, um aspecto do Outono no Largo Mouzinho de Albuquerque

20080409

9 Abril de 1918 - Batalha de La Lys



Monumento aos Mortos da Grande Guerra do Concelho de Viseu (Soldado Desconhecido). Homenagem da Câmara Municipal escultura de Anjos Teixeira -1928

(...) "Nesta batalha, que marcou a participação de Portugal na Primeira Guerra Mundial, os exércitos alemães, provocaram uma estrondosa derrota às tropas portuguesas, constituindo a maior catástrofe militar portuguesa depois da batalha de Alcácer-Quibir, em 1578." (...)

Leia mais na "Wikipédia" e também na "Área Militar".

Recordo o aprumo e o orgulho dos sobreviventes desta guerra (1914/1918) ao participarem na habitual cerimónia da deposição de flores. Nunca vi muitos e passaram naturalmente a comparecer cada vez menos. Com o decorrer dos anos não sobrou nenhum para testemunhar o sofrimento, a dor e a valentia do CEP - Corpo Expedicionário Português. Também lembro os pequenos capacetes cinzentos de metal que presos com um alfinete dobrado serviam para o "cravanço" no peditório para a Liga dos Combatentes. E ainda guardo de modo especial a lembrança de um veterano e sempre bem disposto militar que terminou os seus dias em Runa e que me contou histórias sobre francesas e gazeados.

20080307

O "Soldado Desconhecido"


Homenagem da Câmara Municipal aos Mortos da Grande Guerra (1914/18) do Concelho de Viseu. Escultura de Anjos Teixeira -1928

Quando escrevi sobre a intenção de construir neste largo um parque de estacionamento subterrâneo acabei por esquecer que bem perto já existe um parque num edifício privado só que está mal sinalizado e acaba por passar despercebido. Por outro lado os acessos também não são fáceis e fui informado que apesar disso terá uma taxa de utilização razoável.

20080221

Teatro Viriato - 22 Fevereiro às 21h30



"Espaço, materialidade, sentidos e sensualidade. Envolvimento e distância. Adoptar, marginalizar ou abandonar? Romulus Neagu proporciona agora o encontro entre uma pessoa com deficiência e uma outra proveniente de um lar de reinserção social."

20080208

Azulejos de Viseu

Pois eu tenho a certeza que se for obrigatória irá fazer-se...para cumprir a legislação. Senão adiante. Confiemos nos técnicos a mando dos políticos ou nos políticos a mando dos técnicos, já não sei bem? Uma coisa é certa a última decisão cabe aos eleitos até porque nos técnicos não se vota!

20080130

Teatro Viriato - Largo Mouzinho Albuquerque


Clique para aumentar ou melhor ainda visite a página do "Teatro Viriato".

O segundo dos 5 parques subterrâneos


Monumento aos Mortos da Grande Guerra do Concelho de Viseu - "O Soldado Desconhecido" - escultura de Anjos Teixeira (1928)

Depois de ter escrito sobre o futuro parque subterrâneo para automóveis a construir no Largo de António José Pereira vou dedicar algum tempo ao caso do Largo Mouzinho de Albuquerque. Ao que tudo indica o Soldado desconhecido irá ter a mesma sorte do Viriato e será obrigado a deixar o lugar que ocupa desde 1928 para estagiar, largos meses ou anos, nalgum esconso armazém ou arrumo municipal.
É sabido que os parques subterrâneos são estruturas que colocam problemas devido à necessidade de construir rampas, túneis e respiros. Não é possível a construção destas infra-estruturas sem causar grande perturbação ao viver da cidade, deixar grandes marcas nas áreas intervencionadas e por vezes criar perigos não existentes anteriormente. Veja-se a entrada do parque subterrâneo da Santa Cristina que ocupou o passeio e parte da faixa de rodagem da Avenida Capitão Silva Pereira e contem-se os acidentes já ali ocorridos.
E porquê parques "enterrados"? Na Rua da Vitória já existe um parque construído num edifício e muito perto do Largo Mouzinho de Albuquerque, o Largo do Soldado Desconhecido, existe um espaço, já ocupado por viaturas, onde poderia ser construído um grande parque de estacionamento com caves e vários pisos. Se tivesse sido essa a opção não seria necessário esventrar o antigo Largo do Convento ou Terreiro das Freiras...onde já se realizaram muitas festas e touradas.

20071228

O Natal nas Ruas de Viseu # 7

Iluminações natalícias no Largo Mousinho de Albuquerque (Soldado Desconhecido)