Árvores Podres no Parque da Feira

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A Câmara Municipal de Viseu inventariou e numerou as árvores do parque da feira anual, com etiquetas de plástico e pregos, como as imagens documentam. Lamentavelmente as árvores, na sua maioria tílias estão doentes e a apodrecer. Igualmente podres estão os choupos e os salgueiros do Parque Linear do Rio Pavia. Será que já foram identificadas as causa das moléstias que estão a atacar as tileiras e as outras espécies? Quando será executada a substituição dos exemplares podres e doentes? Viseu Melhor Cidade para Viver, não pode negar às suas árvores os melhores cuidados para continuar a merecer o título de Cidade-Jardim.

A Feira Ainda Não Terminou

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A feira anual ainda não acabou porque está em fase de desmontagem, para desespero do comerciantes da Avenida Emídio Navarro e para os habituais utentes do parque de estacionamento para automóveis do Campo de Viriato. A circulação foi interrompida em meados do mês de Julho e os maiores estorvos são a inovadora "Praça de Viriato" e as estruturas de suporte da iluminação decorativa do "picadeiro". Certamente só depois será efectuada a reposição dos pilaretes e da sinalização no troço da avenida que atravessa o campo da feira. Tradicionalmente, os trabalhos a executar pela organização da feira e pela câmara municipal são sempre tardios. Nas imagens aspectos da protecção de máquina "Multibanco", abandonada junto ao Museu da Electricidade que foi dotada de cobertura para os dias de chuva e uma estrutura de madeira, improvisada, para evitar cenas como esta... e o Campo de Viriato, continua cheio de lixo, deixado pelos feirantes ou acumulado debaixo das suas barracas.

Novidades da Feira Anual

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Até 1928 era no "Campo de Viriato" que se jogava o Foot-ball:

(...) "E do Xavier (Chinês) sargento, macaísta, homem dado já a uma polivalência desportiva fora do normal para a época, e de quem diz a lenda, ter enfiado pela boca da chaminé da "Eléctrica" uma bola de futebol, com um simples soco! O Germano, que foi cabo enfermeiro do Hospital Militar de Viseu, um futebolista bem humorado e que se passou para o Lusitano; o Hermes, um excelente guarda-redes, já dos jogos no Fontelo!" (…)

José Alves Madeira - “O Sport Ribeira e Viriato”, 31/12/1980

Imagens do trabalho de decoração luminosa da chaminé da antiga central termo-eléctrica, actual "Museu da Electricidade", onde durante a feira anual irá funcionar a "Fábrica das Enguias 1942".

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Uma das novidades da Feira de 2016 vai ser a "Fábrica das Enguias 1942" porque, segundo o Dr. Almeida Henriques, Viseu é a "Capital  do consumo desta iguaria":
Foi deste modo que o presidente da câmara anunciou um dia temático, que soubemos há pouco se irá realizar no dia 4 de Setembro, para "Reinventar o feirar":
(...)"Um dia temático para uma grande tradição de vinho e da feira, as célebres 'Enguias da Murtosa' que são também uma parte um ex-libris da Feira de São Mateus. Viseu é a capital do consumo desta iguaria e a feira o seu mercado por excelência. desejamos valorizar as tradições do seu consumo."(...)
Foi talvez à boleia destes factos que a empresa conserveira resolveu fazer-se representar, ocupando um lugar nobre do evento, a antiga central termo-eléctrica, agora "Museu da Electricidade", com o que será uma mostra /venda de enguias enlatadas. Para aceder à "fábrica" os visitantes terão a experiência única de entrar "numa lata de conserva de peixe".
Esta será a segunda loja da empresa que embora produza e comercialize outras conservas, apenas irá vender: "enguias de conserva em molho de escabeche. Todas as latas pesam 400 gramas (custam €12)" (...) 

Encontrei no "Campo de Viriato"

Encontrei no "Campo de Viriato" uma declaração de amor insólita e voltei a encontrar a barraca ("Hamburgueria") que ficou esquecida depois de terminada a feira anual de 2015 (13 de Setembro). Fui informado que a câmara municipal já fez uma tentativa para remover a barraca, mas mesmo depois de retirado o seu conteúdo, a grua utilizada não tinha força suficiente para a tarefa. Certamente irá ser necessário alugar uma auto-grua e os técnicos da edilidade já andarão a saber preços....

Central Hidroeléctrica de Viseu

A iluminação pública na cidade de Viseu existe desde Setembro de 1842, funcionando com carbureto, a partir de 1869 o carbureto deu lugar ao petróleo e em 28 de Junho de 1907, ligaram-se finalmente as lâmpadas eléctricas. A partir dessa noite casas e ruas passaram a ter mais e melhor iluminação.

A câmara municipal abriu concurso público para a electrificação da cidade, pela primeira vez em 1897 e a segunda em 1899. Porém a concessão definitiva só em 1904 foi concedida a D. Teodoro Alonso y Castro, um cidadão espanhol que constituíra em Viseu a empresa Paradinas & Cª., com a qual levou a cabo a electrificação da cidade. A energia tinha origem numa pequena central hidroeléctrica instalada em Ribafeita, no Rio Vouga, mas em breve se verificou que tinha capacidade produtiva insuficiente e irregular. Por esse motivo, dois anos depois entrou em funcionamento a “Central Eléctrica da Ribeira”, localizada no Campo de Viriato, margem direita do rio Pavia. A instalação queimava carvão para gerar o vapor necessário para produzir electricidade.

A edificação, de características fabris, é composta por um edifício de paredes de alvenaria de granito, com dois corpos e uma alta chaminé construída em “tijolo burro” que tem uma placa de azulejos com a seguinte inscrição: “CONSTRUCTOR/Joaquim Cardoso/Sucessor de/ Lino S. Guedes/19-6-1909, PORTO". Actualmente nas instalações da “Eléctrica” encontra-se instalado o "Museu da Electricidade" que apenas está aberto no decorrer da feira anual de Viseu.

Encontrei no Campo de Viriato

Encontrei já há vários dias no Campo de Viriato uma das "casinhas" da câmara municipal vedada com grades da EXPOVIS. A "casinha" está a impedir a utilização do passeio existente junto do Museu da Electricidade (antiga Central Eléctrica). Nos dias de chuva o desvio obriga a passar ao largo sobre a desagradável gravilha molhada e a evitar grandes charcos de água.
Reparei que um cabo de grande calibre entra pela janela junto ao gradeamento, suponho que lá no interior da barraca deverá existir algum equipamento eléctrico. Não vejo razão para esta situação penalizadora para os peões e para os deficientes. Porque razão não instalaram a "casinha" no jardim do museu?

Viseu a Melhor Cidade para Charrar!

Foi recentemente lançado no mercado o primeiro "Charro Electrónico" [saber +], entretanto no Parque Linear do Rio Pavia à sombra da antiga Central Eléctrica, actual Museu da Electridade, vão enrolando e fumando os tradicionais. A Cava de Viriato também é um excelente local, muito sossegado não se vê um agente da autoridade e o homem do lixo passa muito poucas vezes!

Cataventos de Viseu

Um catavento já "requalificado" na Rua Silva Gaio

Na Rua Silva Gaio continuam as escavações arqueológicas, obrigatórias em todas as obras a executar em zonas históricas, preparatórias da construção da futura estação do funicular que ligará a Rua da Ponte de Pau, junto da Feira de São Mateus e da antiga central eléctrica à zona da Sé. A este elevador e os pequenos autocarros eléctricos, a que hoje e na zona da Sé, ouvi chamar à sua passagem ao cair da noite de "fantasmas" por andarem quase sempre muito vazios foi atribuída a capacidade de evitar a necessidade da circulação de viaturas automóveis no centro histórico e confirma-se essa intenção pois:

"(...) O que sempre dissemos é que deixarão de circular carros naquela zona, quando entrarem em actividade os veículos eléctricos e o funicular que vai ligar a Feira de S. Mateus à Sé".(...)

Fico intrigado para saber como chegar ao Largo António José Pereira ou será que o parque afinal será destinado apenas aos moradores? Segundo os comerciantes a retirada do trânsito trará a morte ao comércio tradicional ainda existente.

Mais Algumas Flores!

Este álbumfoi criado com o BubbleShare
Estas pequenas flores de que desconheço o nome e a que resolvi chamar “malmequeres dos muros” medem pouco mais de um centímetro e vivem em velhos muros. Estas foram fotografadas em Moselos, também as vi em São Martinho de Orgens num muro junto da Ribeira de Mide. A maior colónia destas bonitas plantas que já encontrei existia no Rio Pavia, na margem direita no muro perto da velha Central Eléctrica e sempre a conheci ali. Infelizmente foi destruída durante a "limpeza” do muro há pouco efectuada. Espero voltar a vê-las na próxima Primavera.