EDITORIAL


Quando eu me poupe a falar,
Aperta-me a garganta e obriga-me a gritar!
José Régio


Aqui o "Acordo Ortográfico" vale ZERO!
Reparos ou sugestões são bem aceites mas devem ser apresentadas pessoalmente ao autor.

20170623

"CHORA" QUE A FEIRA DÁ!


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"CHORA" QUE A FEIRA DÁ!
6 DOMINGOS FRANCOS!

Imaginação prodigiosa para criar slogans apelativos para a Feira Anual de Viseu não tem faltado. Lembro a utilização do verbo Feirar que serviu de mote a várias expressões. O mais recente de que tomei conhecimento, talvez sirva para informar que a "choradeira" de 2016, originada pelo aumento do preço dos bilhetes, resultou e Feira condoída deitou as tetas de fora para a malta mamar. A feira cada vez mais se assemelha a um festival de Verão, desde a promoção, à escolha dos artistas até à venda dos bilhetes. Qual o grande interesse em adquirir bilhete, com grande antecipação para um espectáculo que se realiza num recinto que é elástico... Entram todos, desde que paguem e a lotação do recinto nunca se esgotou! Antes que a teta fique seca, toca então a mamar...
Para mamar mais vamos chorar onde? Será à porta dos serviços administrativos no Pavilhão Multiusos que nos devemos dirigir? Este ano há duas entradas a 7. 5 Euros.
Nas imagens é possível observar dois operários ao serviço da Viseu Marca, a associação de marketing territorial que organiza o evento, a executar a montagem da rede que vai tapar o rio Pavia, na Avenida Emídio Navarro. Tapar o rio até se compreende porque os visitantes deixam de poder avistar o rio de águas sujas, esconder o Jardim de São Mateus, também se justifica porque chamar àquilo jardim é ofender a inteligência e o bom gosto, dos viseenses e visitantes.

PS: Mamar, sim! mas devagar! porque é provável que os programas sejam pobres.