Deste “fisco” até ao peditório para as festanças autárquicas…
(...) Hoje fui pagar o meu IMI e um IUC. Dinheirinho para a autarquia na sua quase totalidade. O meu contributo para os festivais da pinga, das pinturas das quintas dos amigos, das street art, street food, street music, bombos, arraiais, festas & bolos com que se enganam os tolos… A marca d’água deste executivo camarário viseense e seus báquicos beatos-seguidores, com a canhota batendo no peito e com a direita libando ao promissor futuro que nos garantirá muito de adjectivo mas nada de substantivo. Ademais acompanhado de buracos pela cidade fora para os milagrosos silos-auto e de eventuais vindouras privatizações de bens essenciais, como a água, para e de seguida, como as águas de um planalto de uma cidade vizinha, ascenderem às terceiras mais caras deste pobre Portugal, tão lastimavelmente caídos nas mãos desta rapaziada invocadora do mirífico e prestidigitado porvir para caucionar com um arremedo de nobreza os mais cínicos reais. (...)