A decisão de dotar a “Melhor Cidade para Viver”, do Dr. Fernando Ruas e dos milhões desperdiçados e oportunidades perdidas do “Programa Polis”, com um meio de transporte adequado a montanhas, num ambiente urbano e com a via partilhada com viaturas e peões, veio a revelar-se problemática por ser um sorvedouro de dinheiro, pela fraca taxa de utilização, pelos milhões gastos na manutenção e funcionamento. pelos acidentes com viaturas e ainda mais grave, pelos trambolhões e entaladelas de peões, por vezes com consequências graves, que ao longo dos cerca de 9 anos de funcionamento, com muitas interrupções foram acontecendo. O nome da empresa espanhola - “ISM - Ingenieria y Servicios de Montaña, SA.” que executou a instalação do ascensor é bem claro da desadequação técnica do projecto. As adaptações e remedeios que os técnicos tiveram de engendrar e as medidas de paliativas, de segurança implementadas, apenas serviram para minorar os riscos porque os acidentes continuam, infelizmente a acontecer durante todo o ano e durante a realização da Feira anual de Viseu, a colocar em risco visitantes e feirantes. A melhor solução passará pelo desmantelamento e venda, se houver interessados além dos sucateiros, na aquisição do equipamento que para além de ter custado mais de 7 milhões, já terá consumido cerca de 3 milhões de euros dos cofres do município.