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| Buraco devidamente sinalizado? |
Tem sido uma vergonha o que se tem passado no Campo de Viriato, decorrente dos trabalhos destinados a "Remodelar o Espaço Público da Feira". O trânsito foi cortado, sem aviso prévio (ou posterior) no passado dia 3 de Junho, e ainda não foram colocadas placas indicativas das obras e dos desvios aconselhados. Apesar de algumas melhorias continuam a existir muitos buracos na calçada que podem originar danos em viaturas e quedas aos menos prevenidos. Junto ao Monumento a Viriato a "Expovis", deu-se ao cuidado de tapar buracos e colocar fitas sinalizadoras para preparar o local para receber, na noite de hoje a "1ª apresentação da Feira Anual". O patamar do monumento e a envolvente foi limpa do lixo e varrida, facto que já não acontecia há muito tempo.
O "Diário de Viseu" que cada vez mais é o jornal da edilidade, publicou no dia passado dia 8 (Segunda-feira), uma pequena notícia sobre as obras. Uma fonte não identificada informava que a autarquia irá "(...) replantar e substituir todas as árvores que foram arrancadas ao longo da semana passada no seguimento das obras que têm vindo a ser realizadas no Campo de Viriato, mais concretamente junto ao espelho de água, ao lado do rio Pavia.(...)
Acontece que relativamente às preocupações e protestos de alguns moradores a promessa, feita nestes moldes exactos não poderá ser cumprida porque as seis tílias que estavam localizadas em posição frontal ao local destinado ao palco e a não ser que coloquem novas árvores em vasos, as plantas não irão voltar. Aliás muito mais árvores foram cortadas, algumas delas talvez por motivos económicos - estorvariam à colocação de barracas ou stands? Quanto ao choupo que também foi destruído "porque estava seco", e cuja idade rondaria os cem anos, como poderia ter sido plantado "(...) durante as obras de requalificação do Rio Pavia no âmbito do Programa Polis (...)"? A mesma fonte informou que o choupo seria substituído por árvore nova, penso que a escolha irá recair sobre outra espécie que não choupo ou plátano, para não dar origem a "tanto lixo", na época da floração ou do amadurecimentos das sementes. A Câmara Municipal de Viseu informou que lamentava os incómodos originados pelos trabalhos, especialmente para os moradores devido ao barulho e ao pó mas na realidade nas proximidades do "Espelho de Água", não existem quaisquer moradores que possam ter sido incomodados. Tanta preocupação com os quase virtuais moradores quando os automobilistas e sobretudo os peões, moradores nas redondezas ou transeuntes não mereceram uma única palavra.

