“Em suma, nas páginas que se seguem, encontramos uma biografia que nos permite encontrar a personalidade forte, multifacetada e contraditória da Infanta-Rainha D. Teresa, cuja vontade e determinação contribuíram também a seu modo para independência de Portugal, muito mais do que pode parecer à primeira vista. Eis porque razão a leitura se revela útil e necessária.”
Guilherme d´Oliveira Martins, no Prefácio de “D. Teresa A Primeira Rainha De Portugal”, do historiador argentino Marsilio Cassotti, Editora “A Esfera dos Livros”, 4ª edição, Setembro de 2009, Capa de Bernat Martorell - Museu Nacional de Arte da Catalunha.
D. Teresa foi muito mais que a viúva que teve um “amante” galego, em quem o filho “bateu”. Na opinião de Marsilio Cassotti, foi uma mulher moderna. Viúva aos vinte e cinco anos e com três filhos pequenos conseguiu exercer o poder, repelir os muçulmanos e autonomizar-se da sua meia-irmã, D. Urraca a rainha de Castela. Em 1116 conseguiu obter do Papa Pascoal II, o título de Rainha de Portugal. A sua ligação com o poderoso Fernando Peres de Trava, fez reunir um grupo de barões portucalenses que contestavam a influência do conde galego, e também o exercício do poder por uma mulher, algo considerado antinatural, mesmo "diabólico". Foi com o apoio destes barões portucalenses que Afonso Henriques entrou em conflito com a mãe. O filho rebelde derrotou em 24 de Junho de 1128, às portas de Guimarães no Campo de São Mamede, as forças leais à mãe e tomou as rédeas do poder.
Guilherme d´Oliveira Martins, no Prefácio de “D. Teresa A Primeira Rainha De Portugal”, do historiador argentino Marsilio Cassotti, Editora “A Esfera dos Livros”, 4ª edição, Setembro de 2009, Capa de Bernat Martorell - Museu Nacional de Arte da Catalunha.
D. Teresa foi muito mais que a viúva que teve um “amante” galego, em quem o filho “bateu”. Na opinião de Marsilio Cassotti, foi uma mulher moderna. Viúva aos vinte e cinco anos e com três filhos pequenos conseguiu exercer o poder, repelir os muçulmanos e autonomizar-se da sua meia-irmã, D. Urraca a rainha de Castela. Em 1116 conseguiu obter do Papa Pascoal II, o título de Rainha de Portugal. A sua ligação com o poderoso Fernando Peres de Trava, fez reunir um grupo de barões portucalenses que contestavam a influência do conde galego, e também o exercício do poder por uma mulher, algo considerado antinatural, mesmo "diabólico". Foi com o apoio destes barões portucalenses que Afonso Henriques entrou em conflito com a mãe. O filho rebelde derrotou em 24 de Junho de 1128, às portas de Guimarães no Campo de São Mamede, as forças leais à mãe e tomou as rédeas do poder.