Ontem fui ver os efeitos que o Verão, prestes a terminar, originou no Rio Pavia e observei que no Pontão do Raposo o leito do rio está quase totalmente invadido por vegetação mas ainda é possível ver correr alguma água. Mais abaixo podem ser vistas colónias flutuantes de pequenas algas verdes mas a água embora pouca, está limpa até ao pequeno açude da Ponte de Pau. Ultrapassada a represa a água começa a ficar cada vez mais escura e sobretudo depois do Poço do Nicolau (o Ribeiro de Santiago que corre para o rio já secou e nele crescem plantas altas), é visível uma ligeira película sobre a água, com aspecto oleoso, que depois da ponte da Circunvalação se transforma numa massa acastanhada, com péssimo aspecto, que esconde a água. Essa situação, por enquanto, ocorre apenas junto da Escola da Ribeira e prolonga-se até à Ponte das Barcas. A superfície da água está a ficar, cada dia que passa, mais "pintada" da cor da ferrugem. A pastosa massa orgânica produz "estalidos", provavelmente originados pela formação de bolhas de um gás desconhecido, que podem ser ouvidos por quem prestar atenção.
Mais um Verão está a chegar ao fim e a promessa de garantir água limpa no rio, durante todo o ano continua por cumprir. É caso para dizer que no caso das obras realizadas ao abrigo do Programa Polis no Pavia - "começaram a construir a casa pelo telhado".
Mais um Verão está a chegar ao fim e a promessa de garantir água limpa no rio, durante todo o ano continua por cumprir. É caso para dizer que no caso das obras realizadas ao abrigo do Programa Polis no Pavia - "começaram a construir a casa pelo telhado".