"A célebre Cava de Viriato é, (…), um desmesurado polígono, constituído, por uma alta trincheira de terra de forma octogonal, primitivamente cercada de um fosso ou valo de água de que existe ainda um pequeno troço num dos lados da sua parte norte.
A origem deste estranho e remotíssimo monumento tem sido objecto de larga e erudita discussão.
Pretendem uns que esse monumento baluarte de terra haja sido uma fortificação, uma defesa militar romana ou mesmo pré-romana: outros supõem que mais não teria sido do que um abrigo dos rebanhos da Estrela, que em eras remotíssimas aqui estacionassem, caminho de Montemuro (…)
Seja como for, com razão ou sem ela, o nome do glorioso caudilho lusitano anda-lhe ligado pelo menos a partir do século XVI, e assim a Cava de Viriato já agora não mudará de nome…
Hoje arborizada e arruada na parte que faceia o vasto campo da Feira de São Mateus, é um ensombrado e apreciado retiro da cidade, em frente do qual se levantou o monumento a Viriato." (...)
A origem deste estranho e remotíssimo monumento tem sido objecto de larga e erudita discussão.
Pretendem uns que esse monumento baluarte de terra haja sido uma fortificação, uma defesa militar romana ou mesmo pré-romana: outros supõem que mais não teria sido do que um abrigo dos rebanhos da Estrela, que em eras remotíssimas aqui estacionassem, caminho de Montemuro (…)
Seja como for, com razão ou sem ela, o nome do glorioso caudilho lusitano anda-lhe ligado pelo menos a partir do século XVI, e assim a Cava de Viriato já agora não mudará de nome…
Hoje arborizada e arruada na parte que faceia o vasto campo da Feira de São Mateus, é um ensombrado e apreciado retiro da cidade, em frente do qual se levantou o monumento a Viriato." (...)
A. de Lucena e Vale in "Viseu Monumental e Artístico" - 1949 [ligação]