Os vestígios da “Porta da Srª do Postigo” ou da “Senhora das Angústias”, também conhecida como “Porta da Traição” estão situados no cruzamento da Calçada de São Mateus ( a antiga Rua da Cal) com a Rua de Silva Gaio e a Rua dos Loureiros.
Esta era uma das sete portas da muralha afonsina que circundava a cidade de Viseu. Cinco portas e muralhas foram demolidas, por ordem da câmara municipal em 1844, nesta caso apenas sobrou um pedaço do muro mas ainda é visível do lado direito o arranque do arco e os degraus de granito que permitiam subir até ao “caminho da ronda”. Bem perto existiu a gafaria e uma capela dedicada S. Lázaro, o patrono dos leprosos, demolida em 1815.
A construção desta muralha foi infelizmente muito tardia. A velha cerca não evitou o assalto à cidade por quatro vezes das forças invasoras castelhanas, com especial violência em 1372. Os moradores encontravam alguma protecção no interior da Sé, ou na Cava de Viriato, porque não existia castelo ou fortaleza. Foi por esse motivo que o Infante D. Henrique, 1º Duque de Viseu, autorizou o fecho de algumas ruas e o emparedamento de portas de casa para diminuir a vulnerabilidade da cidade.
Os Procuradores de Viseu às Cortes de Lisboa de 1439 solicitaram a construção de uma nova cerca para substituir “os muros velhos”. Porém, apenas em 1472, no reinado de D. Afonso V, terminaram os trabalhos que não foram concluídos porque a muralha nunca teve ameias.
O nome da porta advém da existência de um nicho no qual estava colocada uma imagem em pedra de Ançã representando a Virgem Maria, sentada com Cristo morto no regaço, que actualmente se encontra no Museu Grão Vasco. Já o nome de “Porta da Traição”, que geralmente existia em todos os castelos e fortalezas medievais, indica que essa porta poderia servir para a uma eventual fuga precipitada e furtiva em caso de necessidade.
Esta era uma das sete portas da muralha afonsina que circundava a cidade de Viseu. Cinco portas e muralhas foram demolidas, por ordem da câmara municipal em 1844, nesta caso apenas sobrou um pedaço do muro mas ainda é visível do lado direito o arranque do arco e os degraus de granito que permitiam subir até ao “caminho da ronda”. Bem perto existiu a gafaria e uma capela dedicada S. Lázaro, o patrono dos leprosos, demolida em 1815.
A construção desta muralha foi infelizmente muito tardia. A velha cerca não evitou o assalto à cidade por quatro vezes das forças invasoras castelhanas, com especial violência em 1372. Os moradores encontravam alguma protecção no interior da Sé, ou na Cava de Viriato, porque não existia castelo ou fortaleza. Foi por esse motivo que o Infante D. Henrique, 1º Duque de Viseu, autorizou o fecho de algumas ruas e o emparedamento de portas de casa para diminuir a vulnerabilidade da cidade.
Os Procuradores de Viseu às Cortes de Lisboa de 1439 solicitaram a construção de uma nova cerca para substituir “os muros velhos”. Porém, apenas em 1472, no reinado de D. Afonso V, terminaram os trabalhos que não foram concluídos porque a muralha nunca teve ameias.
O nome da porta advém da existência de um nicho no qual estava colocada uma imagem em pedra de Ançã representando a Virgem Maria, sentada com Cristo morto no regaço, que actualmente se encontra no Museu Grão Vasco. Já o nome de “Porta da Traição”, que geralmente existia em todos os castelos e fortalezas medievais, indica que essa porta poderia servir para a uma eventual fuga precipitada e furtiva em caso de necessidade.