Mais uma vez se confirmou que o novo modelo da Feira de São Mateus depois da transformação do Campo de Viriato em "Praça de Viriato", já com alguns anos de existência e com origem no Programa Polis, foi um evidente fracasso. Uma das poucas coisas boas foi a obrigatoriedade da utilização de novas "barracas" pelos comerciantes do ramo da restauração, suponho que o sector que melhor negócio fez no decorrer dos 39 dias da feira em 2009 e a normalização dos “stands” alugados pela organização. Alguns “restaurantes” eram instalações degradadas onde a higiene não parecia ser muita e que se poderiam confundir com barracas dum bairro de lata.
Sendo certo que o espaço destinado à feira foi muito diminuído, devido à construção do centro comercial e do "espelho de água", o número de "diversões", comerciantes e expositores deveria ser menor para permitir melhores condições aos visitantes e compradores que nos dias de maior afluência sentem enorme dificuldade em circular, apreciar e adquirir as mercadorias expostas. Suponho que tal não deverá ter acontecido a este comerciante que vendia apenas "pechinchas", com muita saída em tempo de crise e tinha um bom lugar na feira.
