A escuridão cobre meu rosto
Como névoa flutuante que sobrevoa sobre aquele mar imenso
Sinto a brisa que me toca de mansinho
Vejo uma enorme luz que de repente se tornasse um clarão de liberdade
Caminho até as minhas forças pararem na estrada enfraquecidas, sufocadas
Quero viver gritar sobre o mundo que sou livre e nada me impedirá de sobrevoar além de todos os sonhos
Quero sentir novamente a vida
Apreciar as ondas a baterem nas rochas
O Sol a sumir-se no horizonte
Quero viver, caminhar
E sentir no corpo a recordação que trago da liberdade.
Filomena Sousa