Os futuros "Viriato" (1 e 2 ?) que de acordo com o anunciado, nos primeiros meses de 2019, irão substituir o malfadado "Funicular de Viseu" (1), possuem motores eléctricos, alimentados por bateria recarregáveis, e não utilizarão a tecnologia de tracção por grossos cabos de aço que caracteriza os ascensores. O seu funcionamento será silencioso e a condução inteiramente autónoma, uma novidade a nível nacional, graças à utilização de tecnologia criada por uma empresa de Coimbra, já em exploração na Suiça há vários anos. O levantamento dos carris e o desaparecimento do túnel técnico irão tornar as ruas mais seguras porque nunca mais ninguém irá cair ou ficar preso no buraco, existente no centro da via férrea. Uma vez eliminados os carris, as ruas terão de ser repavimentadas, ocasião excelente para resolver também os problemas resultantes da pavimentação, com lajetas de granito do troço da Rua da Ponte de Pau, compreendido entre o centro comercial o final do recinto da feira anual. Outra vantagem será obtida por de deixar de ser necessário retirar, todos os anos centenas de quilos de lamas, plásticos e outro lixo acumulados junto aos carris e no interior do túnel técnico.
Imagem obtida durante a limpeza anual do túnel técnico do "Funicular de Viseu", realizada em 2011, que permite ver a maneira como eram guardadas ferramentas.
1- Em 9 anos de funcionamento muito intermitente, devido a várias avarias e operações de manutenção, e muito pouca utlidade o "Funicular de Viseu" deverá custar cerca de 8 milhões de Euros, verba a que poderá ser retirado o valor da venda do material circulante e do sistema de tracção do ascensor. Ou irá tudo ser vendido ao quilo para a sucata?