Rijo (Adelino Azevedo Pinto) afirmou que a Cava de Viriato estava desprezada e só lhe faltavam javalis, descrevia uma situação que ainda hoje poderá ser encontrada nas faces exteriores dos dois taludes NNO, em grande parte coincidentes com o Poço ou Lago da Cava, confinantes com a Quinta da Machada. Nos taludes crescem mimosas, carvalhos, carvalhiços, codeços e outra vegetação que oculta um troço do antigo fosso que chega a parecer uma lixeira selvagem. A quinta está cheia de silvas, mato, salgueiros e amieiros que quase fizeram desaparecer os marmeleiros que pontuavam a margem do lago. Uma autêntica vergonha que não parece embaraçar a câmara municipal que até colocou um octógno no seu logótipo, para lembrar a importância do monumento, considerado um dos maiores ícones do Município de Viseu e da Cidade Jardim.
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Aspectos do alto do talude da Cava de Viriato, junto ao Lago da Cava e do exterior nas proximidades da Vila Ferreira, na Rua dos Heróis Lusitanos. Reparem na cobertura vegetal visível do lado esquerdo das imagens que serve para tapar as misérias.
P.S. : O javali não é verdadeiro mas um alvo de borracha que foi utilizado num torneio de tiro ao arco e besta, realizado no passado mês de Setembro no Dia de Viriato, no âmbito da feira anual.