Alguns aspectos dos antigos Moinhos da Balsa (lagar de azeite e moinho) e da nova represa e respectivo açude.
A represa demolida no âmbito das obras executadas ao abrigo do Plano Polis para Viseu, estava dotada com uma escada para peixes, localizada na margem esquerda junto ao lagar de azeite. A nova represa possui a nova escada, na margem direita que além de não funcionar, está cheia de lixo e outros objectos indesejados. No edifício onde outrora funcionou o lagar que além da energia produzida por uma grande roda motriz de ferro, chegou a ter um motor a gasóleo, está instalado um centro de monitorização ambiental:
O Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental (CMIA) está instalado em dois edifícios situados na margem esquerda do Rio Pavia, na zona da Balsa.
Criado com o objetivo de sensibilizar os diferentes tipos de públicos para a importância da preservação e valorização ambiental do território, o CMIA pretende constituir-se como um instrumento de educação ambiental de referência para a região.
O Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental (CMIA) está instalado em dois edifícios situados na margem esquerda do Rio Pavia, na zona da Balsa.
Criado com o objetivo de sensibilizar os diferentes tipos de públicos para a importância da preservação e valorização ambiental do território, o CMIA pretende constituir-se como um instrumento de educação ambiental de referência para a região.
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Talvez por esse motivo o rio Pavia está cheio de lixo, os degraus da escada para peixes merecem especial destaque. Portanto trata-se de mostrar aos diferentes tipos de públicos, às crianças, jovens e adultos, o que um rio não deveria ser. A pedagogia pode servir-se de estratégias variadas, para atingir os seus objectivos.
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Este e outros lagostins vermelhos do Louisiana (EUA), Procambarus clarkii, são os principais responsáveis pela falta de biodiversidade no rio Pavia e claro nas imediações dos Moinhos da Balsa. Não se vê uma única rã, sapo, sanguessuga (bicha-barbeira) e até os insectos, libélulas (libelinhas e tira-olhos) e alfaiates, são raros porque se reproduzem na água ou nas plantas aquáticas e os lagostins devoram tudo. Já encontrei pescadores a apanhar lagostins no rio Pavia, para servirem de isco na pesca ao achigã (Micropterus salmoides).