Acesos aos troços da Cava de Viriato, confinantes com o ribeiro de Santiago - Caminho antigo para Santiago e pela Rua do Coval e Vila Batalha
Pormenores do que resta de dois dos oito taludes da Cava de Viriato, cuja altura não ultrapassará em muito os dois metros. No século XIX a câmara municipal já não foi a tempo de intervir para evitar a grande destruição destas muralhas, construídas em terra batida.
Os vizinhos reclamam pela urgente limpeza da abundante vegetação silvestre, não gostam de ver cobras e outra bicharada, demasiado próximos das suas habitações e hortas.
Os vizinhos reclamam pela urgente limpeza da abundante vegetação silvestre, não gostam de ver cobras e outra bicharada, demasiado próximos das suas habitações e hortas.
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Alertado pela leitura de texto do Dr. Paulo Neto, na Rua Direita, decidir ir ver e saber o que se passava nesta parte da Cava de Viriato. Depois de ter observado o aterro, facilmente constatei que se tratava de um trabalho de má qualidade e destinado ao armazenamento de lenha, para posterior comercialização. Os trabalhos decorreram ao longo de semanas, sem que os serviços de fiscalização da câmara municipal, tivessem intervido. Segundo apurei a horta, há muito inculta, é propriedade de um comerciante, residente e estabelecido em Santiago, o dono da lenha não é da vizinhança e estaria em negociações para adquirir o terreno. Vai ter sde procurar outro local para continuar a sua actividade.
Aspectos do poço existente na horta e da improvisada cobertura instalada pelo comerciante de lenha. Este poço tem uma servidão, isto é o vizinho tem o direito de o utilizar para regar os seus terrenos, pelo que não poderá ser entulhado.
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Também segundo as minhas fontes, este aterro e a instalação clandestina já serão do conhecimento da Câmara Municipal de Viseu, ignorando-se as medidas tomadas mas avistei troncos de madeira que deveriam servir para vedar as instalações, fica a ideia que os trabalhos foram interrompido. Estranhe-se como foi possível executar trabalhos de tal envergadura, sem terem sido detectados pelos fiscais das obras, ou pela Polícia Municipal. Fica a dúvida em saber quem terá de retirar tanto pedregulho, entulho, terra e madeira de má qualidade. Penso que provavelmente terá de ser o proprietário do terreno, porque o comerciante de lenha, atendendo à qualidade dos trabalhos e à vedação do estaleiro, não será pessoa abonada e deverá ter grandes dificuldades para repor a situação existente antes da sua intervenção, absurda e ilegal.