EDITORIAL


Quando eu me poupe a falar,
Aperta-me a garganta e obriga-me a gritar!
José Régio


Aqui o "Acordo Ortográfico" vale ZERO!
Reparos ou sugestões são bem aceites mas devem ser apresentadas pessoalmente ao autor.

20170611

As Melhores de 2015

Cartaz criado por "yunik"
Uma vez que a imagem foi "roubada" aqui está ela de volta...
Publicação de 3 de Junho de 2015, 11h16


GIF via GIPHY

O cartaz da "Cavalhadas de Vildemoinhos 2015" apresenta um grafismo muito singelo e apelativo mas o maior destaque é dado ao vinho. É de lamentar que o "Alferes da bandeira" apesar de estar naturalmente montado a cavalo, para ir cumprir a promessa à restaurada Capela de São João da Carreira, tenha ficado diminuído em relação ao copo, nem que fosse uma garrafa ou uma dorna... aliás em Vildemoinhos haverá muito poucas estacadas de videiras. Estes factos têm origem no mote da edição de 2015 - "A vinha, o vinho e a broa", daí o destaque báquico. A broa de Vildemoinhos que aparece a separar o dia, da hora da realização do evento, é bem pequenita mas dizem que são as melhores! só é de lamentar que apenas haja um forno tradicional a cozer broa.
Atendendo ao mote seria natural que mais empresas ligadas ao vinho às bebidas patrocinassem o evento. Mas mesmo assim penso que este ano no cortejo além do tradicional carro da organização a vender manjericos, poderá aparecer um carro inovador com carne de porco a assar, naturalmente para comer com broa e a acompanhar, com um copito de vinho

A origem das Cavalhadas de Vildemoinhos

(...) "Tendo nos começos de Junho de 1652 faltado a água para mover os moinhos, os moleiros queixaram-se de que os agricultores confinantes com o Pavia lhe roubavam a água, alegando estes que lhe era necessária para as regas. Como as autoridades - parece que inclinadas a dar razão aos moleiros - não resolviam o conflito, na madrugada de 24 de Junho, (…) de S. João, a pretexto de festejarem o Santo, os moleiros reuniram-se no Rossio de Maçorim e, com outras pessoas de Viseu, dirigiram-se à capela de S. João da Carreira, donde, depois de rezarem ao mesmo santo, regressaram à beira rio, destruindo açudes e represas, chegando a Vildemoinhos já o sol ia alto, abundando nesse dia a água para mover os moinhos parece que até com satisfação das autoridades." (...)

Dr. José Coelho in "Memórias de Viseu"