"O AC de Viseu terá de ser uma espécie de eucalipto, no bom sentido, que seca tudo à sua volta criando potencial para oferecer a toda a Beira Alta futebol do mais alto nível".
Pedro Ruas, vice-presidente do Académico de Viseu F. C. , em Setembro de 2011
Entretanto o Dr. Pedro Ruas (Junho de 2015) deixou a direcção do clube para passar a presidir à Mesa da Assembleia Geral (1) e foi nessa qualidade que, há poucos dias, prestou esclarecimentos à "RDB - Rádio Desportos nas Beiras", sobre as deliberações tomadas na reunião magna do clube que ocorreu no passado dia 26 de Novembro, Sábado, com início às 14h30 (2). Da Ordem de Trabalhos constavam Informação aos associados e apresentação do projecto para a constituição de uma Sociedade Anónima Desportiva (SAD), autorizando a dispersão do capital social, por investidores interessados. Os investidores apresentaram-se como um "consórcio", representado por Rui Machado e do qual faz parte o presidente da direcção do clube, Sr. António Albino. O clube representado pelo seu presidente, passará a deter 49% do capital social, sendo o restante subscrito pelo "consórcio" de que o Sr. Albino é um dos líderes.
O presidente da assembleia geral informou que fora decidido o seguinte, para evitar que eventuais problemas da SAD, pudessem vir a afectar a vida do clube:
(...)"que não tivessemos o mesmo problema que aconteceu no tempo do C.A.F. que quando tivemos o processo de insolvência da SAD acabou por arrastar o próprio clube para uma situação de falência que depois veio a acabar na sua insolvência e dissolução"(...)
A solução encontrada terá sido a criação de uma norma "curiosíssima", para que o clube não possa vir a ser "atacado", (...)"desobrigando o clube relativamente a dívidas (da SAD)" porque "os administradores serão os responsáveis e não o clube."
Ora acontece que contrariamente ao afirmado pelo Dr. Pedro Ruas, o pedido de insolvência não foi dirigido à Clube Académico de Futebol - Futebol SAD, mas ao Clube Académico de Futebol (CAF/"Académico de Viseu"). Na origem do procedimento judicial que viria a ditar a dissolução do clube, esteve um litígio com ex-colaboradoras das piscinas a que se seguiram outros credores, reclamando o pagamento de mais de 1 milhão de euros.
As imagens foram recolhidas no jogo, disputado no passado Domingo, no Estádio Municipal do Fontelo, com o resultado desfavorável o "clube eucalipto" (0-1), frente ao também aflito Sporting da Covilhã que gerou um movimento de contestação que levou à saída do jovem e inexperiente treinador, André David. A bancada "Superior Central" apresentava um aspecto desolador, os adeptos dos "Leões da Serra", eram cerca de 40 e apoiaram sempre a sua equipa. Os adeptos e a claque organizada viseense seriam em menor número e limitaram-se a apupar o treinador no final do jogo, que terminou, logo a seguir a uma jogada de perigo, à entrada da grande-área dos covilhanenses, ter revoltado os locais que reclamaram a marcação de uma grande penalidade que o árbitro não considerou ter existido. No estádio estiveram presentes 549 espectadores (13,42%), muito maioritariamente ocupando a bancada principal e os camarotes, tendo muitos academistas saído na sequência do golo.
1 - Na página oficial do "AVFC" o Presidente da Mesa da Assembleia Geral, continua a ser António Nuno Mendes Marques de Oliveira que deixou o lugar em Junho de 2015.
2 - Depois da apresentação do projecto de investimento e esclarecidas as dúvidas suscitadas, e perante "(...) o carácter altamente meritório do projecto", todos os sócios ovacionaram com palmas o documento ["Diário de Viseu"/ Ver foto].
O presidente da assembleia geral informou que fora decidido o seguinte, para evitar que eventuais problemas da SAD, pudessem vir a afectar a vida do clube:
(...)"que não tivessemos o mesmo problema que aconteceu no tempo do C.A.F. que quando tivemos o processo de insolvência da SAD acabou por arrastar o próprio clube para uma situação de falência que depois veio a acabar na sua insolvência e dissolução"(...)
A solução encontrada terá sido a criação de uma norma "curiosíssima", para que o clube não possa vir a ser "atacado", (...)"desobrigando o clube relativamente a dívidas (da SAD)" porque "os administradores serão os responsáveis e não o clube."
Ora acontece que contrariamente ao afirmado pelo Dr. Pedro Ruas, o pedido de insolvência não foi dirigido à Clube Académico de Futebol - Futebol SAD, mas ao Clube Académico de Futebol (CAF/"Académico de Viseu"). Na origem do procedimento judicial que viria a ditar a dissolução do clube, esteve um litígio com ex-colaboradoras das piscinas a que se seguiram outros credores, reclamando o pagamento de mais de 1 milhão de euros.
As imagens foram recolhidas no jogo, disputado no passado Domingo, no Estádio Municipal do Fontelo, com o resultado desfavorável o "clube eucalipto" (0-1), frente ao também aflito Sporting da Covilhã que gerou um movimento de contestação que levou à saída do jovem e inexperiente treinador, André David. A bancada "Superior Central" apresentava um aspecto desolador, os adeptos dos "Leões da Serra", eram cerca de 40 e apoiaram sempre a sua equipa. Os adeptos e a claque organizada viseense seriam em menor número e limitaram-se a apupar o treinador no final do jogo, que terminou, logo a seguir a uma jogada de perigo, à entrada da grande-área dos covilhanenses, ter revoltado os locais que reclamaram a marcação de uma grande penalidade que o árbitro não considerou ter existido. No estádio estiveram presentes 549 espectadores (13,42%), muito maioritariamente ocupando a bancada principal e os camarotes, tendo muitos academistas saído na sequência do golo.
1 - Na página oficial do "AVFC" o Presidente da Mesa da Assembleia Geral, continua a ser António Nuno Mendes Marques de Oliveira que deixou o lugar em Junho de 2015.
2 - Depois da apresentação do projecto de investimento e esclarecidas as dúvidas suscitadas, e perante "(...) o carácter altamente meritório do projecto", todos os sócios ovacionaram com palmas o documento ["Diário de Viseu"/ Ver foto].
