Há poucos dias resolvi seguir pela margem direita do rio Pavia acima, partindo da ponte da estrada da circunvalação, até à Ponte de Pau. Foi ao final da tarde, o Parque da Radial de Santiago estava quase deserto e não avistei um pássaro, um peixe, uma rã... a água do rio estava escura e quase parada, as suas margens com a vegetação silvestre cortada mas silenciosas, demais para o meu gosto, o único sinal de vida que encontrei foi, nas ruínas da ponte que deu o nome ao lugar e junto ao açude assoreado, sobre uma pedra foram estes restos de um lagostim-vermelho.