Um destes acompanhado de um velho amigo tive a oportunidade de viajar no "Funicular de Viseu", depois ter estado em manutenção durante mais de 3 meses. Suponho que as tarefas já foram finalizada, porque os fios da vedação foram esticados e emendados. Confirmo que agora o serviço melhorou bastante porque as viagens passaram a ser menos ruidosas e um pouco mais confortáveis, embora a procura continue muito reduzida com seria de esperar durante o Inverno. A vedação do ascensor e o pavimento da Rua da Ponte de Pau continuam com um aspecto miserável - indigno da "Melhor cidade para viver". O piso da via férrea que em muitos lugares foi nivelado, a golpes de rebarbadeira, também envergonha, e alguns dos avisos - "NÃO PISAR", estão pouco legíveis. Talvez estejam a aguardar a Primavera para fazer a repintura? Esta manhã fui informado e reparei que cortaram a erva e raparam os musgos que cresciam na via férrea mas o túnel técnico está novamente cheio de lixo. A Câmara Municipal de Viseu contratou, por 215.200 Euros + IVA, o serviço de operação, manutenção e condução do ascensor pelo prazo de 1 ano, até ao dia 5 de Julho de 2016 - operação e manutenção e 20 Julho - condução. O anúncio de que a partir do 1º semestre de 2017, data prevista para entrada em serviço "MUV" - Mobilidade Urbana de Viseu, que atribui ao funicular uma "vocação de cariz turístico" e o funcionamento do ascensor apenas em épocas de maior afluência de turistas, como os meses de Julho, Agosto e Setembro e em dias e eventos especiais, não me surpreendeu mas pensei que nessas condições seria muito difícil encontrar quem estivesse disposto a assegurar o serviço [Ver]. Esta vontade mais parecia uma "morte anunciada", porém corre na cidade a notícia que nessas condições e atendendo às interrupções, algumas de vários meses, não se verificaria a poupança anunciada pelo presidente da câmara, Dr. Almeida Henriques, mas sim um gasto ainda maior. Por esse motivo o ascensor deverá manter a actuais condições de funcionamento, pelo menos enquanto não houver outro presidente. Quem sabe se o Dr. Fernando Ruas continuará interessado em voltar à cadeira do Rossio?