As imagens mostram a maior (única) obra da equipa liderada pelo Dr. Almeida Henriques durante os primeiros dois anos do seu mandato, de quatro anos. Curiosamente o presidente apresentou-se com o programa para dez anos. Pensará sair a meio do seu terceiro mandato?
Sim a "reinvenção da Feira de São Mateus", incluindo o facto de no dia 21 de Setembro, Dia de São Mateus, o evento já estar encerrado, foi a obra mais relevante da Câmara Municipal de Viseu - as obras no Campo de Viriato custaram 200 mil euros e irão continuar no próximo ano. A remodelação - "novo layout" teve como grande objectivo recuperar o modelo existente antes das obras falhadas do Programa Polis. Para voltar a colocar os espectadores (e não espetadores, conforme o Acordo Ortográfico) com vista para o palco e com a colina da cidade velha e da Sé Catedral em fundo, montaram o palco sobre o tanque do "Espelho de Água" e também calcetaram, com cubinho de granito, a única zona verde existente no recinto da feira anual. Para "revitalizar" a feira ocuparam o lago e fizeram do impropriamente chamado Jardim de São Mateus – um espaço fechado para estacionamento de viaturas. O “Espelho de Água”, obra emblemática do “Parque Linear do Rio Pavia”, que apenas durante a realização da feira tinha alguma utilidade, deixou de fazer sentido e bem poderia ser demolido. Terminado o evento em 13 de Setembro e desmontados os restaurantes, o pavimento ficou e continua esburacado. Há muitos anos que não me recordo de ver tanto desmazelo. A "Melhor cidade para viver" não deveria ter espaços desprezados como o "Campo de Viriato".
A 3ª edição da "Viseu Revista Municipal" (Outubro-Dezembro 2015) dedicou várias páginas entusiásticas à feira anual. A publicação confirma que objectivo de atingir 1 milhão de visitantes não foi conseguido. Além do "Esteve quase lá: 1 milhão de visitantes" (p. 8) seria bom que também fosse divulgado o número de entradas pagas, esse é um número muito importante. Tão importante que continua a ser segredo..