No finais da década de 1920 e na década de 30, António Francisco de Almeida Moreira foi o vereador da câmara municipal, responsável pelo urbanismo e estética e também figura muito influente na "Comissão de Iniciativa e Turismo de Viseu". Vem desse tempo a designação da nossa cidade como "Cidade Jardim", porque foram criados novos jardins ou melhorados existentes. O epíteto é portanto mais antigo e não derivou das rotundas, transformadas em verdadeiros canteiros pela administração municipal do Dr. Fernando Ruas, política que está a ser continuada pelo seu sucessor Dr. Almeida Henriques. Manter durante todo o ano todo ano flores nas rotundas mais centrais, mesmo que à custa de grandes despesas é um objectivo a cumprir, em breve começarão a ser transplantadas a flores de Outono e Inverno.
Se fosse possível ao Capitão Almeida Moreira, homem de grande cultura, bom gosto e sentido estético apurado que foi o fundador e primeiro director do Museu Grão Vasco, ver o estado deplorável a que chegou a Rua Dr. Luiz Ferreira (Rua do Comércio), tenho a certeza que ficaria muito revoltado. Os "vasos" para impedir o estacionamento são banais, de dimensões exageradas e estorvam a circulação dos pedestres. O município nos últimos anos tem vindo a desenvolver uma política de mobilidade e acessibilidade contraditória. Se por um lado facilita acessos, retirando degraus, colocando corrimões, demarcando percursos e passadeiras para invisuais, pelo outro instala placas toponímicas ou comemorativas e "vasos" nos passeios.
Se fosse possível ao Capitão Almeida Moreira, homem de grande cultura, bom gosto e sentido estético apurado que foi o fundador e primeiro director do Museu Grão Vasco, ver o estado deplorável a que chegou a Rua Dr. Luiz Ferreira (Rua do Comércio), tenho a certeza que ficaria muito revoltado. Os "vasos" para impedir o estacionamento são banais, de dimensões exageradas e estorvam a circulação dos pedestres. O município nos últimos anos tem vindo a desenvolver uma política de mobilidade e acessibilidade contraditória. Se por um lado facilita acessos, retirando degraus, colocando corrimões, demarcando percursos e passadeiras para invisuais, pelo outro instala placas toponímicas ou comemorativas e "vasos" nos passeios.
Claro que o gosto e a estética estão sempre a mudar mas esta "instalação" não faz sentido, o simples bom senso desaconselhava a opção tomada, talvez por algum "inginheiro" e aprovada pelo seu vereador. Nesta rua existem os exemplares mais significativos da "Arte Nova" em Viseu, aplicada na construção e decoração de edifícios e fachadas (cantaria, azulejos e gradeamentos de ferro forjado) que deveriam ser respeitados. Os "vasos" ou melhor, "os monos" fazem excelente companhia aos candeeiros "modernos" que o Dr. Fernando Ruas fez instalar no centro histórico e também nesta rua que é o principal acesso ao "coração" do zona mais antiga da urbe.
Mas uma vez que esta minha avaliação negativa não deverá mudar nada, há gente muito teimosa... e para terminar tenho a ousadia de, mais uma vez me dirigir ao Sr. Dr. Jorge Sobrado, Coordenador do Gabinete de Imagem e Comunicação do Município, desta vez para lembrar a necessidade de logo que o tempo o permita, mandar renovar o "grafitti" da nova "Marca Viseu" que a passagem das viaturas e a chuva está a suprimir.
Mas uma vez que esta minha avaliação negativa não deverá mudar nada, há gente muito teimosa... e para terminar tenho a ousadia de, mais uma vez me dirigir ao Sr. Dr. Jorge Sobrado, Coordenador do Gabinete de Imagem e Comunicação do Município, desta vez para lembrar a necessidade de logo que o tempo o permita, mandar renovar o "grafitti" da nova "Marca Viseu" que a passagem das viaturas e a chuva está a suprimir.