Fiel e ao mesmo tempo discreto, o gato, ao longo dos séculos, transformou-se para o homem num companheiro singular, capaz de unir a arte da independência com a força da presença.
"...Diz-se que Deus criou o gato, para que o homem tenha uma miniatura do tigre para acariciar. De fato, passar os dedos por uma pelagem que ronrona é uma verdadeira alegria, um prazer sensual. E poder fazê-lo sem correr o perigo de perder a mão, que alívio! A cabeça do gato adapta-se perfeitamente à mão do homem, o seu corpo desliza naturalmente entre os dedos. O gato e o homem só podem estar bem juntos."
Vinícius de Moraes