Uma das inovações da Feira de "São Mateus" é o aumento do espaço ocupado pela feira, em prejuízo das pessoas. Pelo que tenho observado o novo sistema de controle de entradas (torniquetes electrónicos) que irá ser instalado nas Portas de São Mateus, Viriato, Pôr do Sol e Ponte de Pau, ficará alguns metros à frente das portas porque o recinto não foi projectado para ser dotado desses equipamentos. Para esse fim tornou-se necessário instalar ou ampliar as redes de electricidade e de informação mas para maior rapidez na execução das obras e diminuição dos custos, a parte terminal das redes deverá ficar sobre a calçada, para não obrigar ao levantamento e recolocação do pavimento.
Estão a ser criados "corredores" vedados para acesso às máquinas de validação dos ingressos e o Portão de Serviço, para cargas e descargas dos feirantes (restauração), avançou para muito perto da passadeira existente junto ao quiosque da Avenida Emídio Navarro. Estas alterações irão dificultar a circulação e segurança dos peões quer se dirijam à feira ou apenas de passagem e piorar o aspecto já pouco acolhedor da Praça da Porta de São Mateus. Claro que o investimento no sistema de bilhética, irá diminuir os custos com o controle de entradas e acabar com as entradas de borla mas o investimento terá de ser amortizado. A aquisição de ingressos noutros locais, além das habituais bilheteiras vai ser finalmente possível porque existia o receio que os bilhetes fossem falsificados. Apesar de tudo isto e pensando bem parece-me que ainda não será possível contabilizar o número real de visitantes do certame a não ser que os torniquetes estejam sempre em funcionamento, mesmo nos dias de entrada livre e as passagens no Jardim de São Mateus, Ponte pedonal híbrida compósita, Ponte pedonal do centro comercial e Porta da Pensão que deverá se utilizada apenas como porta de serviço, estejam sempre encerradas o que certamente não deverá acontecer.