EDITORIAL


Quando eu me poupe a falar,
Aperta-me a garganta e obriga-me a gritar!
José Régio


Aqui o "Acordo Ortográfico" vale ZERO!
Reparos ou sugestões são bem aceites mas devem ser apresentadas pessoalmente ao autor.

20140630

Reconversão Urbanística


(...)"A Câmara deliberou celebrar um Protocolo como Orfeão de Viseu, que tem por objeto a concessão do uso privativo do espaço público sito à Rua Serpa Pinto, na Freguesia de São José, Concelho de Viseu, designado por “Largo do Matadouro”, com vista à execução de obras de requalificação do referido espaço, de acordo com o respetivo projeto (enquadrado no Plano de Pormenor da Envolvente Urbana do Rio Pavia), correspondente ao processo n.º 01 - 583/1999, aprovado por deliberação n.º 630, tomada em Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Viseu, realizada em 24-05-2012 e ainda a atribuição de comparticipação financeira à referida entidade, com vista à execução das obras mencionadas." (...) 
Acta da Reunião Ordinária da C. M. Viseu, realizada em 23 de Maio de 2013 [p. 232 e 233].

A reconversão urbanística do "Largo do Matadouro" foi finalmente inaugurada ontem, ao final da tarde, em reunião da família orfeonista, por "Almeida Henriques Presidente da Câmara Municipal de Viseu". Ainda falta instalar a iluminação mas esse pormenor não foi considerado. Poderá não ser obrigatório mas durante os largos meses de execução da obra nunca foi afixada nenhuma placa, com as informações habituais: dono da obra, custo dos trabalhos, autor do projecto, empreiteiro, fiscalização, prazo de execução e entidade financiadora. Entendo que seria bom para que o processo fosse mais transparente, saber quanto custou ao município esta operação de reconversão urbanística que criou uma calçada, a que já ouvi chamar do "Quebra Costas", que "ali é que ficava bem o funicular", que "precisa levar corrimões" ou que "ainda falta instalar uma cadeira elevatória para pessoas de mobilidade reduzida" e uma segunda calçada, menos íngreme mas de piso inclinado, ora para esquerda, ora para a direita e também um talude ajardinado, sem a cobertura vegetal adequada para impedir, em pouco tempo, a terra de ser arrastada pela água da chuva, em dias de chuva intensa e com as águas pluviais e terra do "jardim" a ser enviada para a valeta da antiga calçada à portuguesa e para o rio Pavia e não para a rede pública