EDITORIAL


Quando eu me poupe a falar,
Aperta-me a garganta e obriga-me a gritar!
José Régio


Aqui o "Acordo Ortográfico" vale ZERO!
Reparos ou sugestões são bem aceites mas devem ser apresentadas pessoalmente ao autor.

20130701

A "Ponte Compósita" do Rio Pavia


Mais de três anos depois de Fernando Ruas ter aceite com agrado a sugestão do Presidente da Direcção do Orfeão de Viseu e ter prometido a mandar construir uma ponte pedonal para ligar o “Espelho de Água” à sede daquela associação, foram finalmente iniciadas as obras. Para projectar o equipamento, com um vão de apenas 13 metros, a edilidade recorreu aos serviços do Instituto Superior Técnico - Departamento Civil e Arquitectura (Universidade Técnica de Lisboa). Na construção da ponte será utilizado betão armado, aço estrutural e dezanove lajes de um material compósito denominado GFRP, caracterizado pela sua grande resistência e peso reduzido. Espera-se que a ponte com o custo de cerca de 40.000 euros, tenha tanto de bela como de segura. Na última semana o ritmo dos trabalhos foi idêntico ao andar das lesmas. Em ambas as margens apenas cortaram as grades de ferro, demoliram parcialmente o paredão de contenção do “caneiro”, porque o leito de um rio não é constituído por betão. Na margem direita somente retiram as lajes de pedra, na margem esquerda os trabalhos foram de maior monta. Também abriram os dois buracos que irão receber o betão armado que irá servir de apoio à ponte e montaram dois andaimes sobre a água. Se o ritmo dos trabalhos não se alterar ainda vem a Feira de São Mateus e a ponte estará por fazer…
Infelizmente e como é habitual e apesar da muita chuva caída nos últimos meses, a água já começa a cheirar mal e algas indesejáveis estão a crescer. Mas temos que ter paciência porque “dantes havia a dança da chuva”… Foi Fernando Ruas quem garantiu água limpa no rio durante todo o ano, recorrendo ao represamento da água no Catavejo, prometeu que faria uma praia fluvial no rio Pavia e afirmou que já havia contactos para as expropriações [ligação].
Entre a represa da Casa da Ribeira e a da Ponte Pau é possível avistar pimpões, bogas e algumas percas que por lá vão sobrevivendo, na companhia dos lagostins do rio que chamam a atenção de quem passa.