EDITORIAL


Quando eu me poupe a falar,
Aperta-me a garganta e obriga-me a gritar!
José Régio


Aqui o "Acordo Ortográfico" vale ZERO!
Reparos ou sugestões são bem aceites mas devem ser apresentadas pessoalmente ao autor.

20111128

Reinterpretando o Parque Aquilino Ribeiro


Mais de dois anos depois do início e ultrapassadas várias atribulações, as obras de “Reinterpretação do Parque da Cidade - Aquilino Ribeiro”, aproximam-se do fim. O Diário de Viseu noticiou em 25 de Novembro que “as obras estarão concluídas em breve” e citando José Simões, director do Departamento de Obras Municipais, Ambiente e Serviços Urbanos da Câmara Municipal de Viseu, informou que – “Faltam alguns detalhes, como por exemplos, a colocação das lâmpadas (…) e levar a cabo a sementeira do prado”. Está certo mas antes de colocar as lâmpadas são necessários os “lampiões” e antes de fazer a sementeira será necessário retirar maquinaria, materiais vários, pedras, entulho e só depois proceder à preparação do terreno. Ora, tudo isto não são detalhes.
Já Fernando Ruas, citado na mesma notícia, revelou que os sucessivos atrasos não lhe agradaram nada, deixou de “ir à obra por desgosto” e espera que seja possível que “as crianças possa usufruir do parque infantil antes do Natal”.
As imagens de hoje permitem ver mais algum do novo mobiliário – bebedouros, caixotes para recolha de lixo/papeleiras e bancos. O novo piso lajeado com granito ( 40x40x3 cms ) parece-me que deverá prolongar-se um pouco mais para dar lugar a uma nova calçada que deverá começar logo no portão da Avenida 25 de Abril.
As movimentações de maquinaria de escavação, de remoção e de veículos de transporte, danificaram o pavimento do acesso às traseiras de Igreja dos Terceiros, ao convento e à rua que rodeia o relvado e conduz à Capela da Nª Sra. da Vitória. Estes trabalhos já foram iniciados e deverão durar mais alguns dias.
Não avistei sinais do bar e esplanada que deverá parcialmente ficar sobre o lago. Em relação à retirada de degraus, reparei que já levantaram a calçada junto do Tribunal Administrativo e Fiscal, para eliminar o desnível da soleira do portão. Mas ainda ficaram por resolver três outras situações, duas delas ainda mais notórias.