EDITORIAL


Quando eu me poupe a falar,
Aperta-me a garganta e obriga-me a gritar!
José Régio


Aqui o "Acordo Ortográfico" vale ZERO!
Reparos ou sugestões são bem aceites mas devem ser apresentadas pessoalmente ao autor.

20111203

Os Candeeiros da Praça D. Duarte



Na Praça D. Duarte e nas imediações foram repostos os candeeiros de ferro com a coroa e as quatro cobras, idênticos ao que esta imagem antiga mostra. Foram quinze os velhos "lampiões" deste tipo que regressaram ao centro histórico. Também estes candeeiros são atribuídos, erradamente ao Mestre Arnaldo Malho. Embora alguns possam ter sido executados na sua oficina na Rua do Arco, outros teriam sido executados nas oficinas dos Serviços Municipalizados de Viseu. A favor desta opinião está o facto de existirem várias séries de candeeiros. São várias as diferenças mas as mais fáceis de encontrar consistem na identificação de variantes: no número de torres das coroas que encimam as lanternas, nas pedras das muralhas, nos frisos, nas dimensões e sobretudo na constatação de grandes diferenças na qualidade do trabalho que varia, do bom ao medíocre. É sabido que o trabalho do Mestre Arnaldo Malho se assemelhava ao de um bom ourives.

Na imagem a Praça D. Duarte - Bilhete Postal (2187) edição Âncora, Lisboa