EDITORIAL


Quando eu me poupe a falar,
Aperta-me a garganta e obriga-me a gritar!
José Régio


Aqui o "Acordo Ortográfico" vale ZERO!
Reparos ou sugestões são bem aceites mas devem ser apresentadas pessoalmente ao autor.

20100522

Pedrada nº 8 - Iluminação Cava de Viriato


Viriato (pormenor) bronze do escultor Mariano Benlliure (194o)

A longa resistência dos povos da Lusitânia [ligação] às poderosas legiões romanas que conquistaram todos os territórios ribeirinhos do mar Mediterrâneo - todo o norte de África, a Hispânia, a Europa Central, parte das Ilhas Britânicas, Oriente Médio e Turquia [ver mapa] só foi possível porque os Lusitanos eram um povo rude mas orgulhoso e os seus guerreiros além de bons conhecedores do terreno e valentes usaram tácticas de "guerra de guerrilhas", contra uma força mais numerosa, bem organizada, poderosa mas lenta a reagir, embora muito bem preparada e treinada para combates em campo aberto. Quando a cavalaria lusitana, actuava em campo aberto, os cavaleiros lusitanos costumavam montar dois em cada cavalo e eram temidos, a infantaria lusitana batia com força nos escudos e gritava para gerar o terror nos inimigos, as suas mulheres defendiam sozinhas ou com os rapazes os castros quando os homens estavam fora e os fundibulários tinham fama de poucas vezes falharem as pedradas destinadas ao soldados romanos.
Além de Viriato, outros líderes dos lusitanos foram Púnico, Apuleio, Táutalo e Sertório um ex-general romano.
A "pedrada" de hoje vai direitinha para a câmara municipal porque a nova iluminação da "Cava de Viriato" continua inútil e desligada.