O pequeno incidente ocorrido na tarde da passada quarta-feira no funicular poderia ter sido evitado se tivesse havido maior cuidado na verificação das condições da via. A pesada caixa metálica cheia de paralelos de granito não "escorregou" sem motivo. Em locais próximos eram visivéis sinais de desgaste e ouviam-se ruídos metálicos à passagem do elevador. A reparação que ficou terminada ao início da tarde do dia seguinte consistiu na soldadura e desempenagem da tampa acidentada e outras pequenas reparações. Para maior segurança uma dezena dessas caixas/tampas foram soldadas uma às outras, para prevenir a repetição da ocorrência, esta solução já foi adoptada no atravessamento da Rua Serpa Pinto. Uma vez que no local do incidente a linha está desprotegida e por vezes viaturas circulam ou estacionam sobre a via, o melhor é prevenir. Já vi um automóvel parado sobre a linha enquanto o seu ocupante usava um computador portátil.
Durante a reparação foi retirado parte do material isolante destinado a impedir hipotéticas passagens de corrente eléctrica. Dois pedaços de "plástico de alta resistência e fraca condutibilidade" ficaram esquecidos sobre a calçada.
As dificuldades sentidas na evacuação dos passageiros ficaram a dever-se a um desenho menos feliz das viaturas. Em caso de necessidade de abandono das carruagens, por motivo de avaria ou acidente, aos passageiros e guarda-freios não é disponibilizado um eficaz ponto de apoio e será difícil ver os degraus embutidos na carroçaria. Se aos mais novos e agéis será fácil saltar, já os mais velhos, pesados, assustadiços ou deficientes poderão sentir dificuldades.
Certamente que as viaturas foram testadas, vistoriadas e homologadas mas poderiam ter sido equipadas com um sistema mais fácil de usar.
Por fim vou “sinalizar” que já existem várias lages deterioradas e muitas mais já “batucam”. São sinais evidentes de que dentro de algum tempo terão de ser efectuadas novas reparações. Como muitos saberão e os moradores e comerciantes da Rua da Ponte de Pau lamentam, da última vez a rua esteve fechada ao trânsito automóvel, cerca de duas semanas.
Durante a reparação foi retirado parte do material isolante destinado a impedir hipotéticas passagens de corrente eléctrica. Dois pedaços de "plástico de alta resistência e fraca condutibilidade" ficaram esquecidos sobre a calçada.
As dificuldades sentidas na evacuação dos passageiros ficaram a dever-se a um desenho menos feliz das viaturas. Em caso de necessidade de abandono das carruagens, por motivo de avaria ou acidente, aos passageiros e guarda-freios não é disponibilizado um eficaz ponto de apoio e será difícil ver os degraus embutidos na carroçaria. Se aos mais novos e agéis será fácil saltar, já os mais velhos, pesados, assustadiços ou deficientes poderão sentir dificuldades.
Certamente que as viaturas foram testadas, vistoriadas e homologadas mas poderiam ter sido equipadas com um sistema mais fácil de usar.
Por fim vou “sinalizar” que já existem várias lages deterioradas e muitas mais já “batucam”. São sinais evidentes de que dentro de algum tempo terão de ser efectuadas novas reparações. Como muitos saberão e os moradores e comerciantes da Rua da Ponte de Pau lamentam, da última vez a rua esteve fechada ao trânsito automóvel, cerca de duas semanas.