EDITORIAL


Quando eu me poupe a falar,
Aperta-me a garganta e obriga-me a gritar!
José Régio


Aqui o "Acordo Ortográfico" vale ZERO!
Reparos ou sugestões são bem aceites mas devem ser apresentadas pessoalmente ao autor.

20090412

A Nova e a Velha Cava de Viriato

A Cava de Viriato esteve durante as últimas dezenas de anos abandonada e votada ao desprezo como evidenciam os versos do vizinho do Viriato - Adelino Azevedo Pinto (Rijo) que me permito transcrever da sua obra "Retalhos dos Meus Trabalhos" [ligação]. As culpas desta situação eram divididas entre a administração central e local mas em boa hora a câmara com o apoio das verbas do Programa Polis resolveu avançar. As obras de "requalificação" que tiveram o mérito de arranjar condignamente o piso e dotar de novas infra-estruturas os arruamentos do seu interior: Rua do Coval, Rua do Picadeiro, parte da Rua dos Heróis Lusitanos e ainda criaram um novo arruamento entre o início da Rua dos Heróis Lusitanos e a Casa das Águias geraram controvérsias. Destacam-se pela negativa várias inovações como escadarias em granito e uma "passadeira" igualmente de granito que para além de descaracterizarem o monumento tornaram o local perigoso e desconfortável. Apesar das promessas os "buracos" continuam por tapar...[ligação].

"Defesa da Fortaleza"

(...)

Pouco brio, pouco asseio,
Com tojo de metro e meio,
Só lhe faltam javalis!...
Invadida mutilada,
Francamente, está votada
A um desprezo infeliz!
(...)
Ao seu sopé uma feira,
Porca, suja, que mal cheira,
Com bois, vacas e vitelas!
- São reais as queixas minhas -
Sem que nas casas vizinhas
Possam abrir-se as janelas!

(...)