(…) "Digitalis purpurea é o binômio latino que designa a planta mundialmente conhecida como "digitalis". A origem da palavra "digitalis" é bem clara, sendo utilizada pela primeira vez em 1942 pelo botânico alemão Leonhardt Fuchs. O nome em alemão para as flores de dedaleira era "Fingerhut" (dedal) e então a palavra em latim que significa dedo, digitalis, foi adaptada como nome para o gênero dessa planta. A derivação da palavra em inglês foxglove (luva de raposa) é mais obscura, mas uma sugestão plausível é o uso corrompido do termo "folk's glove" (luva do povo). Em português essa planta é conhecida como dedaleira ou simplesmente digitalis.
Extratos da dedaleira foram utilizados por muitos séculos e um pesquisador inglês do século XVII chamado Nicholas Culpeper (1616-1654), autor da obra The English Physician Enlarged, with 369 Medicines made of English Herbs, de 1653, fez referência ao seu uso para "o mal do rei" (scrofula = doença que causava inchaço dos nódulos linfáticos - provavelmente uma forma de tuberculose). John Murray, professor de medicina em Hanover, em 1769, também foi um entusiasta sobre o seu uso medicinal: "um homem com um tumor no cotovelo direito, passou 3 anos com dores terríveis e foi praticamente curado após 4 doses do suco [Digitalis purpurea] tomadas uma vez por mês".A afirmação de Gerard sobre os efeitos da dedaleira em órgãos internos não havia sido examinada até 1775, quase 200 anos depois." (…)
Extratos da dedaleira foram utilizados por muitos séculos e um pesquisador inglês do século XVII chamado Nicholas Culpeper (1616-1654), autor da obra The English Physician Enlarged, with 369 Medicines made of English Herbs, de 1653, fez referência ao seu uso para "o mal do rei" (scrofula = doença que causava inchaço dos nódulos linfáticos - provavelmente uma forma de tuberculose). John Murray, professor de medicina em Hanover, em 1769, também foi um entusiasta sobre o seu uso medicinal: "um homem com um tumor no cotovelo direito, passou 3 anos com dores terríveis e foi praticamente curado após 4 doses do suco [Digitalis purpurea] tomadas uma vez por mês".A afirmação de Gerard sobre os efeitos da dedaleira em órgãos internos não havia sido examinada até 1775, quase 200 anos depois." (…)
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