EDITORIAL
Aperta-me a garganta e obriga-me a gritar!
José Régio
Aqui o "Acordo Ortográfico" vale ZERO!
Reparos ou sugestões são bem aceites mas devem ser apresentadas pessoalmente ao autor.
20070331
A Sé de Viseu
"A Sé/Catedral de Viseu começou a ganhar forma no século XII, em pleno reinado de D. Afonso Henriques, impulsionada pelo bispo D. Odório. Inicia-se então a construção de uma catedral no estilo românico. Apesar de restar muito pouco desta edificação, alguns autores classificaram um capitel, vegetalista, datável dos finais do século XII, bem como um portal lateral (a Sul) do século seguinte — que dá hoje acesso ao claustro — como sendo elementos prováveis do edifício original." (...)
Fonte Wikipédia - Ler este artigo [Ligação]
20070330
Viseu um Pouco de História
(...)
"Os restos das necrópoles detectadas fazem crer que a cidade romana se encerraria dentro dos limites pontuados entre o Cerrado, Qta. S. Miguel e Largo Mouzinho de Albuquerque e ainda no Adro da Sé. Uma muralha envolveria a cidade, um importante núcleo, capital de civitas. Dos romanos ficou uma alma mater suporte de culturas que hoje permanecem, mas da religião poucos indícios directos ficaram. Dos romanos ficou ainda esse impressionante monumento identificado como a Cava de Viriato. A tese clássica liga a construção da Cava ao tempo e responsabilidade de Décimo Júnio Bruto (137 – 136 A. C.)." (...)
Retirado de "Viseu um Pouco de História" - IPV (Departamento Ambiente) [ligação]
Comedy Central - South Park
Aqui há muitos vídeos e muita diversão inteligente. Saiba o que se passou durante a visita da Senhora Hillary Clinton ao South Park.[Comedy Central - ligação]
Padroeira de Portugal
(...)
"Em 1646, João IV de Portugal ofereceu a coroa de Portugal a Nossa Senhora da Conceição como agradecimento pela boa campanha da Guerra da Restauração, tornando-se Nossa Senhora da Conceição, Rainha e Padroeira de Portugal. A partir desta data, mais nenhum Rei de Portugal usou a coroa.
Em 1755, Vila Viçosa foi fortemente abalada pelo Terramoto de 1755. No início do século XIX, Vila Viçosa foi saqueada durante as Invasões Francesas." (...)
Em 1755, Vila Viçosa foi fortemente abalada pelo Terramoto de 1755. No início do século XIX, Vila Viçosa foi saqueada durante as Invasões Francesas." (...)
Retirado da Wikipédia - leia mais!
20070329
Vitrina na Rua de Cimo de Vila
20070328
Film Your Issue 2007
Este é um concurso aberto a novos talentos entre os 16 e os 25 anos com inscrições até 15 de Abril para pequenos vídeos de 30 a 60 segundos (admissível um pouco mais). Veja os vídeos de 2006 e os candidatos para este ano.
Poderá começar por ver este vídeo. [Film Your Issue - ligação]
20070327
Mais Publicidade gratuita...
Uma das páginas mais bem feitas e funcionais que encontrei na rede nas últimas semanas. [StockinGirl.com - ligação]
Pega rabuda.
Não foi possível fazer melhor porque enquanto uma comia a outra montava guarda. É uma ave da família dos corvos. [Wikipédia - ligação]
Estrada Romana – Estrada Velha de Abraveses
Aqui se mostra o estado lastimável a que chegou este troço junto ao Bairro de Santa Rita em Abraveses. Vergonhoso é a palavra correcta!
Esta estrada partia de Viseu e seguia para Noroeste por Moselos, Bodiosa, Lufinha e São Pedro do Sul. Em local indeterminado entroncava com a via Olisipo / Bracara (Lisboa/Braga). Os dois marcos miliários desta estrada que foram identificados pelo Dr. José Coelho assinalavam as milhas IV e V e eram de Adriano e Cláudio. Passei por aqui, atalhando caminho, muitas vezes para ir à Biblioteca Itinerante da Fundação Gulbenkian, a carrinha Citroën cheia de livros e de saberes.
20070326
Ice Lady Patagónia
A fria Patagónia tem os seus encantos e segredos. Participe aqui numa viagem virtual ao Circulo Polar Antárctico acompanhando uma expedição de 36 exploradores/cientistas à Antártida [Ice Lady - ligação]
Troço de estrada romana entre Ranhados e Coimbrões
Este é um belo exemplar, talvez um dos melhores conservados dos que ainda existem em Portugal. A subida de Ranhados para Coimbrões depois ultrapassada no pontão romano de São Domingos, a pequena Ribeira da Póvoa e um pouco depois do viaduto da A25, com curvas e contracurvas contornando fragas e vencendo o acentuado declive com elegância na sua estrutura de muro deitado é magnífica. Esta estrada deveria conduzir de Viseu a Seia ou Gouveia passando o rio Dão em Alcafache. O acesso poderá ser feito por Ranhados ou pelo Parque Industrial de Coimbrões onde existem várias placas orientadoras.
Este troço foi classificado como Imóvel de Interesse Público, Decreto nº. 29/90, DR 163 de 17 de Julho 1990. [BubbleShare - ver as fotos]
20070325
Fôntelo Meu
“Com todo o respeito para com as pessoas que hoje mandam em Viseu, devo dizer que a cidade merece ser olhada com outros olhos. Isto porque continua a haver muita coisa para fazer e corrigir dentro dela.
Hoje vou apenas referir-me à Mata do Fôntelo, o grande pulmão verde da cidade, porque apresenta um grande descuido no seu aspecto geral, apesar das inúmeras promessas de recuperação que a Câmara tem vindo a fazer para aquele lugar, outrora espaço do imaginário de inúmeros viseenses que ali iam desfrutar de momentos de sossego, tranquilidade e bem estar.
Pois bem, o descuido a que hoje parece estar devotada, não se compadece com a ideia de modernidade que se pretende transmitir junto de quem nos visita. Há árvores caídas, as fontes com paredes enegrecidas estão demasiado sujas e assustam quem as vê, até parece que por ali não passa vivalma para ajudar a alindar um espaço que dava gosto visitar.
O circuito de manutenção tarda em voltar a ser o que já foi por demasiado vandalizado e a sujidade amontoa-se por todo o lado. E assim se vai passando o tempo sem que nada ali seja feito para devolver ao Fôntelo a dignidade que merece. (…)
A Mata do Fôntelo, na sua polivalência ambiental e cultural não pode continuar a conhecer momentos de esquecimento tão prolongados.” (…)
Carlos Bergeron
In “Via Rápida” de 2007/03/22
Hoje vou apenas referir-me à Mata do Fôntelo, o grande pulmão verde da cidade, porque apresenta um grande descuido no seu aspecto geral, apesar das inúmeras promessas de recuperação que a Câmara tem vindo a fazer para aquele lugar, outrora espaço do imaginário de inúmeros viseenses que ali iam desfrutar de momentos de sossego, tranquilidade e bem estar.
Pois bem, o descuido a que hoje parece estar devotada, não se compadece com a ideia de modernidade que se pretende transmitir junto de quem nos visita. Há árvores caídas, as fontes com paredes enegrecidas estão demasiado sujas e assustam quem as vê, até parece que por ali não passa vivalma para ajudar a alindar um espaço que dava gosto visitar.
O circuito de manutenção tarda em voltar a ser o que já foi por demasiado vandalizado e a sujidade amontoa-se por todo o lado. E assim se vai passando o tempo sem que nada ali seja feito para devolver ao Fôntelo a dignidade que merece. (…)
A Mata do Fôntelo, na sua polivalência ambiental e cultural não pode continuar a conhecer momentos de esquecimento tão prolongados.” (…)
Carlos Bergeron
In “Via Rápida” de 2007/03/22
P.S. - Carlitos! Muito comedido ... eu continuo a opinar que o melhor do Fontelo são os pavões!
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20070324
D. António Alves Martins
Estátua no Jardim de Santa Cristina, da autoria de António Teixeira Lopes, erigida por subscrição popular e inaugurada em 18 de Fevereiro de 1911.
O BISPO DE VIZEU
O fallecido bispo de Vizeu era um caracter forte, uma individualidade bem accentuada. No seu tempo, mais do que nunca, os homens são producto do meio social, que lhes impõe em nome dos interesses, da formidavel auctoridade de toda a gente, e até da polidez que prohíbe a contradicção; elle, porém, foi toda a vida o que exigiam que fossem as suas convicções, o seu modo de sentir, o seu temperamento. Metteram-no no seminário e elle fugiu para os acampamentos, cingiram-no padre, e não o desviaram da vocação de revolucionário, sagraram-no prelado e o prelado foi um estadista liberal; deram-lhe as rendas de uma opulenta diocese, e ficou pobre; cercaram-no de pompas e grandeza, e não deixou de ser um homem do povo. A sua vigorosa personalidade impunha-se, não acceitava imposições.
Porque era forte, era franco, e quando a cortezia se lhe afigurava tibieza ou dissimulação, dispensava-a por importuna. (...) Uma vez foi a Roma. Roma subjuga os espíritos altivos com a auctoridade das tradições seculares, com a magestade do culto universal, e elle era padre. A cupula de Miguel Angelo cobria então uma assembléa pomposa e veneranda; (...) Porém, quando essa assembléa, que dizia representar as crenças dos povos e a inspiração do céu, se prostou humilde para divinisar o barro humano com a infalibilidade do infinito, o bispo de Vizeu ficou de pé, amparado pela energia da convicção, e a sua palavra sonora recusou a homenagem que o papa requeria para não repartir o que devia a Deus. (...)
Feriu interesses, é certo, mas feriu-os desinteressadamente e sacrificando a popularidade ao dever. (...) Foi muito superficial e muito acanhado nos seus intuitos. Reduzir as despezas publicas sem remover as poderosas causas da sua elevação, é um tratamento meramente symptomatico que faz soffrer o enfermo sem o curar. Mas porque não emprehendeu o bispo de Vizeu a cura radical?
(...) E no nosso paiz da indiferença e do egoismo ainda até hoje não houve, desde 1852, uma corrente de opinião, um acto de consciência publica, que armasse um partido ou um governo para commetimentos mais ousados e belliçosos do que cortar um canto de pão escasso, porém mal ganho, dos funcionários publicos, ou fazer com que os agiotas e os empreiteiros só mettam nos cofres do Estado o braço até ao cotovello, em vez de o meterem até ao hombro.
(...) Foi, porém, um ministro honrado e austero. Affeiçoado ás melhores práticas governativas e ás mais liberais. Nos tempos que vão correndo, quasi não ha homem político a quem se possa tocar mais levantado louvor. São pequenas todas as figuras da scena política, porque tambem a scena é baixa; o que ainda se lhes pode exigir é que sejam acceiadas. (...)
Engrandeceu-se sem baixezas, mandou sem orgulho, e a sua carreira tendo passado pelos mais altos cargos da egreja e do estado, acabou como tinha começado, na pobreza.
O único capital que juntou foi a estima e o respeito que lhe tem rodeado a sepultura de sentidas homenagens que lhe hão de perpetuar o nome.
ANTÓNIO ENNES
In, “Album de Vizeu” - Ilustrado com os retratos de - Viriato, João de Barros, D. Duarte, João Mendes, Bispo de Vizeu e estampas da cidade – cava de Viriato, Abravezes, S. Francisco d’Orgens, Praça dois de Maio, Sé, etc.
Almanaque com textos de diversas colaboradoras e colaboradores, à volta de Viseu, de viseenses ilustres e ainda pequenos contos, prosas e versos de motivos vários (recolha e organização de Camillo Castelo Branco ?).
Typographia Universal, Rua do Almada, 347, Porto – 1884
Nota *:
NASCEU NA GRANJA DE ALIJÓ EM 18-2-1808. ELEITO DEPUTADO EM 1842. NOMEADO ENFERMEIRO-MÓR DO HOSPITAL DE S. JOSÉ EM 1861. APRESENTADO BISPO DE VIZEU EM JULHO DE 1862. ENTRADA SOLEMNE NESTA CIDADE EM 29-1-1863. MINISTRO DO REINO EM 1868 E EM 1870. FALECEU POBRE NO PAÇO DE FONTELO EM 5-2-1882.
* Na sua estátua no Jardim de Santa Cristina, da autoria de António Teixeira Lopes, erigida por subscrição popular e inaugurada em 18 de Fevereiro de 1911.
Porque era forte, era franco, e quando a cortezia se lhe afigurava tibieza ou dissimulação, dispensava-a por importuna. (...) Uma vez foi a Roma. Roma subjuga os espíritos altivos com a auctoridade das tradições seculares, com a magestade do culto universal, e elle era padre. A cupula de Miguel Angelo cobria então uma assembléa pomposa e veneranda; (...) Porém, quando essa assembléa, que dizia representar as crenças dos povos e a inspiração do céu, se prostou humilde para divinisar o barro humano com a infalibilidade do infinito, o bispo de Vizeu ficou de pé, amparado pela energia da convicção, e a sua palavra sonora recusou a homenagem que o papa requeria para não repartir o que devia a Deus. (...)
Feriu interesses, é certo, mas feriu-os desinteressadamente e sacrificando a popularidade ao dever. (...) Foi muito superficial e muito acanhado nos seus intuitos. Reduzir as despezas publicas sem remover as poderosas causas da sua elevação, é um tratamento meramente symptomatico que faz soffrer o enfermo sem o curar. Mas porque não emprehendeu o bispo de Vizeu a cura radical?
(...) E no nosso paiz da indiferença e do egoismo ainda até hoje não houve, desde 1852, uma corrente de opinião, um acto de consciência publica, que armasse um partido ou um governo para commetimentos mais ousados e belliçosos do que cortar um canto de pão escasso, porém mal ganho, dos funcionários publicos, ou fazer com que os agiotas e os empreiteiros só mettam nos cofres do Estado o braço até ao cotovello, em vez de o meterem até ao hombro.
(...) Foi, porém, um ministro honrado e austero. Affeiçoado ás melhores práticas governativas e ás mais liberais. Nos tempos que vão correndo, quasi não ha homem político a quem se possa tocar mais levantado louvor. São pequenas todas as figuras da scena política, porque tambem a scena é baixa; o que ainda se lhes pode exigir é que sejam acceiadas. (...)
Engrandeceu-se sem baixezas, mandou sem orgulho, e a sua carreira tendo passado pelos mais altos cargos da egreja e do estado, acabou como tinha começado, na pobreza.
O único capital que juntou foi a estima e o respeito que lhe tem rodeado a sepultura de sentidas homenagens que lhe hão de perpetuar o nome.
ANTÓNIO ENNES
In, “Album de Vizeu” - Ilustrado com os retratos de - Viriato, João de Barros, D. Duarte, João Mendes, Bispo de Vizeu e estampas da cidade – cava de Viriato, Abravezes, S. Francisco d’Orgens, Praça dois de Maio, Sé, etc.
Almanaque com textos de diversas colaboradoras e colaboradores, à volta de Viseu, de viseenses ilustres e ainda pequenos contos, prosas e versos de motivos vários (recolha e organização de Camillo Castelo Branco ?).
Typographia Universal, Rua do Almada, 347, Porto – 1884
Nota *:
NASCEU NA GRANJA DE ALIJÓ EM 18-2-1808. ELEITO DEPUTADO EM 1842. NOMEADO ENFERMEIRO-MÓR DO HOSPITAL DE S. JOSÉ EM 1861. APRESENTADO BISPO DE VIZEU EM JULHO DE 1862. ENTRADA SOLEMNE NESTA CIDADE EM 29-1-1863. MINISTRO DO REINO EM 1868 E EM 1870. FALECEU POBRE NO PAÇO DE FONTELO EM 5-2-1882.
* Na sua estátua no Jardim de Santa Cristina, da autoria de António Teixeira Lopes, erigida por subscrição popular e inaugurada em 18 de Fevereiro de 1911.
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