Texto publicado em 31 de Julho de 2014 que teve a imagem embargada,
graças a "bandidagem" desconhecida, e que a agora se volta a repetir:
"(…) - foi D. João I logo nos começos do seu reinado (1386), o
fundador, em Viseu, de uma feira anual, livre de metade da sisa, a
começar em 23 de Abril, dia de S. Jorge, defensor do Reino.
Em Viseu estabeleceu o Mestre de Avis a sua Côrte durante algum tempo,
aqui lhe nasceu o primogénito – D. Duarte – e de Viseu lhe foi prestado
valioso auxílio nas guerras com Castela, pelo que natural seria que este
monarca tratassse esta cidade com especial deferência. D. Duarte
confirma a concessão do Pai nos começos do seu reinado, embora depois,
por motivos ignorados, a Feira deixasse de se fazer por algum tempo.
Dentro em breve os procuradores de Viseu, nas Côrtes de Santarém, pedem, mas em vão, o restabelecimento da Feira.
No entanto não desistem, pois em breve o voltam a fazer nas Côrtes de
Évora, sendo então o pedido deferido por D. Duarte – em memória de ter
sido nesta cidade o seu nascimento – tendo concedido a Feira com todos os privilégios outorgados à de Trancoso, menos sisa (Carta de Estremoz, de 17-IV-1436) – e ainda que fosse três dias franca, mercê concedida em Almeirim.(...)"
“(,,,) Trancoso teve carta de feira dada por D. Afonso III, em 8 de
Agosto de 1273. Nela mandava o soberano que se fizesse feira na sua
vila, todos os anos, devendo começar oito dias da festa S. Bartolomeu,
em Agosto, e durar quinze dias. Em 1304 continuava a fazer-se esta
feira anual em Trancoso, pois na carta de feira mensal concedida a
Trevões, em 10 de Abril desse ano, se exceptua o mês de Agosto por nele
se fazer a feira de Trancoso.
Pouco tempo depois, em 15 de Abril de 1306, D. Dinis mandou fazer feira
em Trancoso, todos os meses, a começar três semanas andadas cada mês e
durar três dias. Os privilégios são idênticos aos da carta de feira
anual dada por D. Afonso III.(,,,)"
Francisco José Santiago Martins [
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