Afonso Henriques o "Pai da Pátria", nasceu em Viseu

(...)" As bases desta investigação, sem as quais ela seria impraticável, ou baldada, são duas: uma, o conhecimento da data suficientemente aproximada do nascimento de D. Afonso Henriques; a outra, a residência de D. Teresa quando ele veio à luz. A data é possível sabê-la pelas indicações da época: tendo dois para três anos quando morreu seu pai, o que sucedeu em Maio de 1112, e sendo que aquela expressão vulgar significa mais próximo os três anos que os dois, concluímos, calculando dois anos e uns nove meses, o meado do Verão de 1109. Quanto à residência de D. Teresa, temos provada para ela Viseu, precisamente então." (...)

A. de Almeida Fernandes - Investigador de História Medieval [ligação]

Excerto retirado de Afonso Henriques - "O Pai da Pátria" o terceiro número da colecção "Visienses de boa memória" editado pela "AVIS - Associação Cultural para o Debate de Ideias e Concretizações Culturais de Viseu" e dedicado à memória do investigador Dr. Alexandre Alves falecido recentemente.

A "Policia Civil" em Viseu

(...) “Policia civil

Em Viseu ha um corpo de policia civil, creado em 9 de Janeiro de 1877, sendo governador civil o sr. visconde do Serrado.
É composto de 31 guardas, 5 cabos de secção, 2 chefes de esquadra, 1 escrivão e 1 commissario de policia.
O primeiro commissario foi o dr. Antonio Xavier Perestrello, que serviu até 21 de Setembro do mesmo anno, data em que foi exonerado e substituido por Antonio Xavier Correia Gomes, que tinha sido administrador d’este concelho.
Serviu até o dia 26 de Janeiro de 1886, data em que foi nomeado inspector do sello.” (...)

Retirado de “PORTUGAL ANTIGO E MODERNO, DICCIONARIO...” de Augusto Soares de Azevedo Barbosa de Pinho Leal, continuado por Pedro Augusto Ferreira. Lisboa, Livraria Editora de Tavares Cardoso & Irmão, 5 - Largo de Camões – 6, 1890.

Estas imagens foram obtidas junto da porta da esquadra da Policia Municipal e mostram uma abertura que deixa ver as entranhas do Pavilhão Multiusos. Este “buraco”, certamente aberto por razões técnicas, continua por tapar e penso que assim continuará por largo tempo porque a esquadra não está no Rossio e portanto não parece mal ter tal o “buraco” escancarado e também porque não será de temer que possa vir a ser usado por gente mal intencionada, uma vez que o vandalismo ainda é um fenómeno desconhecido na nossa cidade...

Tristezas não pagam dívidas, nem multas...

Azulejos de Viseu - Rua Direita

(...) "Tem hoje Viseu 55 ruas de 1.ª 2.ª e 3.ª classe. As mais importantes são as seguintes:

1.ª Rua Direita." (...)

"(...) A Rua Direita ainda não mudou de nome, sendo aliás uma perfeita antiphrase d'ella, pois denominando-se direita, é uma das mais tortas, como succede com as ruas de igual nome em todas as outras nossas cidades.

É muito torta, muito antiga e uma das mais estreitas e mais immundas, mas muito central, muito extensa, a mais comprida de todas e revestida de casas, avultando entre ellas algumas das melhores de Viseu" (...)

Retirado de “PORTUGAL ANTIGO E MODERNO, DICCIONARIO...” de Augusto Soares de Azevedo Barbosa de Pinho Leal, continuado por Pedro Augusto Ferreira. Lisboa, Livraria Editora de Tavares Cardoso & Irmão, 5 - Largo de Camões – 6, 1890.

Muito mudou pois há muitas décadas e graças ao bom trabalho dos vereadores da câmara municipal e a sucessivas gerações de trabalhadores anónimos a nossa cidade se pode orgulhar de ser uma das mais limpas de Portugal.

Uma Loira Nada Burra...

Viseu - Monumento a Viriato

Na imagem reproduzida de Bilhete Postal datado de 28 de Agosto de 1950, franquia de 50 centavos e marcas postais do Porto - 29 de Agosto e do Luso - 30 de Agosto, é possível confirmar que os guerrilheiros lusitanos embuscados estavam devidamente armados. Como exemplo confirma-se que o jovem guerreiro (a figura central dos três que se escondem no penedo granítico) além de ter um punhal na cintura segurava uma lança e não um cajado ou varapau de pastor, como ainda há poucas horas apreciei.

E já agora... reparem ainda na rapidez do serviço de correios mesmo antes da "invenção" do Correio Azul!

P.S. - Clique sobre a imagem para aumentar.

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Alguns artigos "Viriatus" expostos na Rua Alexandre Herculano

“Council Estate” - Tricky

Carnaval de Negrelos (São Pedro do Sul)

Clique sobre a imagem para ver o programa

(...) "E como o Carnaval de Negrelos está quase a completar 30 anos de existência devemos reflectir e pensar, que mesmo mudando muita coisa na vida da aldeia, o Carnaval faz parte do nosso património cultural, faz parte da nossa identificação...enfim todos nós temos recordações da nossa infância, do dia do Carnaval...por isso vamos ter toda aquela vontade que tinhamos de participar quando eramos crianças....pois para a alegria e diversão não existe limite de idade.... e aliás o Carnaval é momento ideal para promover a interacção entre os mais novos e os mais velhos." (...)

Fonte "Negrelos On Line" [ligação] onde poderá ver algumas imagens de carnavais passados.

São Pedro vai ajudar os negrelenses e o seu corso terá ainda maior brilho para satisfação de todos. Em Negrelos continua bem viva a recordação do comboio do Vale do Vouga - "O Vouginha"!

Carnaval em Nelas e Canas de Senhorim

Mais dois carnavais a que acorrem muitos viseenses já que por aqui é tudo muito sisudo...

(...) "O Carnaval é um dos principais cartazes turísticos da região, que atrai ao Concelho milhares de foliões. Os festejos que integram o desfile de 4 corsos, dois em cada uma das localidades, Nelas e Canas de Senhorim, dão largas à imaginação e o ambiente de festa é verdadeiramente contagiante. Em Nelas saem às ruas os corsos carnavalescos do Bairro da Igreja e do Cimo do Povo e em Canas de Senhorim os corsos do Paço e do Rossio que enchem as ruas de fantasia e alegria."

Fonte o Portal da Câmara Municipal de Nelas [ligação]

A "Casa dos Pais"

(...) “Casa dos Paes.

Defronta com a rua da Ribeira ou estrada real n.º 7, e olha para a rua da Calçada.
Foi feita por um tal sr. Paes, de família obscura e pobre, cujo chefe no seu regresso de uma peregrinação á Terra Santa foi estabelecer-se em Viseu e, inculcando-se ao povo como homem de grande piedade, o povo o seguia, attendia e respeitava quasi como santo, pelo que, abrindo peditorio geral para a fundação de um hospicio ou casa para de educação para meninos pobres, todos de bom grado o auxiliavam com dinheiro, madeiras, serviço pessoal, etc., e assim fundou a grande casa de que nos occupamos e que é muito ampla e foi bem acabada!” (...)
(...) “depois de concluir o edifício, metteu-se n’elle com a família e n’elle viveu sem dar-lhe outro destino! Parece porem que Deus o castigou, pois todos lhe viraram as costas; viveu com excommungado o resto dos seus dias; morreu pobrissimo;- e pobrissimos viveram e morreram todos os seus filhos e filhas, cobertos de andrajos e de vergonha entregues a toda a casta de vicios!...”(...)

Retirado de “PORTUGAL ANTIGO E MODERNO, DICCIONARIO...” de Augusto Soares de Azevedo Barbosa de Pinho Leal, continuado por Pedro Augusto Ferreira. Lisboa, Livraria Editora de Tavares Cardoso & Irmão, 5 - Largo de Camões – 6, 1890.

A “Casa do Pais” é deste 1927 propriedade do Ministério das Obras Públicas onde já funcionaram diversos serviços ligados à construção e conservação das estradas. Esta grande casa oitocentista foi construída graças a um conto do vigário, tem uma bela portaria virada para a Calçada de São Mateus, uma elegante escadaria de granito no pátio interior, guarnições de granito nas janelas lavradas, uma bonita caixilharia e pouco usuais cornijas em “colarinho”.

P.S. - A Rua da Ribeira ou Estrada Real n.º 7 que também já foi a Estrada Nacional 2, é actualmente a Rua Serpa Pinto.

O Carnaval em Vila Nova do Campo

Clique p. f. sobre a imagem para ver o programa

Imagem "roubada" ao amigo Bazookas do "Viseu Senhora da Beira" que continua a merecer a visita [ligação].

Mais outra das habituais "Pérolas"...

"Enfant Terrible” - Sonny J

A habitual ligação ao Música do MySpace - Sonny J [ligação]

Mais um Letreiro Interessante...

Este foi encontrado na Rua de Ponte de Pau onde continuam as obras para a implantação do funicular (um elevador sobre carris). Para além da forma errada de escrever ainda cometeram mais dois erros que saltam à vista. Também se pode ver o lajeado de granito que irá revestir a rua e não deverá ficar nada barato. Certamente que não haverá problemas pois as obras "apenas" foram orçamentadas em 5,2 milhões de euros estando prevista a sua finalização para o próximo mês de Março. [ligação]

A Dança dos Cus de Cabanas

A Associação do Carnaval de Cabanas de Viriato em colaboração com Palácio do Gelo está a promover o seu Carnaval. No centro comercial é possível apreciar alguns dos cartazes que fizeram história, vídeos, imaginativos trajes carnavalescos, cabeçudos e outros símbolos marcantes da tradicão cabanense. O ponto alto desta mostra irá acontecer no próximo dia 21 de Fevereiro às 16h00 com a apresentação ao vivo da "Dança dos Cus" [ligação] uma diversão iniciada em 1865 e que certamente continuará a perdurar.

"Duas imensas filas intermináveis vão percorrendo as ruas de Cabanas, e ao terceiro compasso da monocórdica música da banda, juntam-se cavalheiros e damas ao meio da rua para, dois passos de dança dados, baterem com os traseiros".

A exposição estará patente ao público até ao dia 27 de Fevereiro de 2009 e bem merece uma visita.

"Linda Tune" - The Lowbrows

Como é habitual a ligação para a página do "Música MySpace" está aqui ...[ligação]

200.000 O Meu Bem-Hajam

Para celebrar o facto do contador ter ultrapassado o número redondo 200.000 resolvi, parece-me que estou a ficar vaidoso - defeito que nunca tive - publicar algumas fotos obtidas no meu "trabalho" de aprendiz de fotógrafo. As imagens foram captadas no local onde se juntam a Rua dos Loureiros, a Rua Silva Gaio, a Calçada de São Mateus e a Rua da Senhora do Postigo. Nesse local existiu e ainda se podem observar os vestígios de uma das sete portas da antiga muralha da cidade (1432/1481) conhecida como a Porta da Senhora do Postigo ou da Senhora das Angústias.
Também mudei a foto do meu "perfil" tirada há cerca de 50 anos no "José Ayres Studio - Viseu". Estas decisões pretendem agradecer toda a atenção dos meus amigos e das visitas que fizeram o favor de me dispensar um pouco da sua preciosa atenção.Para todos e mais uma vez, seguindo a tradição beiroa, a todos o meu Bem-hajam.

AJ

No Dia dos Namorados e na Cava de Viriato

O quinzenário regional “Via Rápida”, do passado dia 12, publicou um artigo da responsabilidade da associação “Olho Vivo” com o seguinte título:

"Cava de Viriato: Caem os muros; só não caem as barreiras para os deficientes", do qual retirei duas passagens;

“Denunciámos em primeira mão, aqui e em participação ao IGESPAR, esta preocupação e o perigo que representavam os intervalos de 15 cm entre as lajes. Os acidentes que já se verificaram deram-nos, infelizmente razão, mas a solução apresentada pela Câmara Municipal de Viseu de colocar mais terra e relva entre as lajes não resolve (...)”
“(...) o problema da mobilidade dos deficientes no acesso à Cava uma vez que uma cadeira de rodas só pode subir pela rampa nova junto à Rua do Picadeiro, mas não poderá ultrapassar as escadarias de granito colocadas nas rampas de acesso nas outras extremidades (...)”

Acrescento os carrinhos de bébé que como as imagens documentam também por lá circulam. Neste caso e como os “intervalos” ainda não foram preenchidos com terra, deseja-se que esse “remendo” não demore, o papá depois de rodar um pouco sobre as lajes cansou-se, ou talvez a criança tivesse ficado desagradada com tantos saculões, desceu da “passadeira” e continuou a empurrar o “veículo” pela beira do talude. Não sei como fez para descer a escadaria junto da Estrada Velha de Abraveses mas tenho a certeza que não terá sido nada fácil.
Outro assunto abordado pela citada crónica foi a queda dum pedaço de muro junto da escadaria da nova praça devido ao mau tempo e a uma deficiência de construção que se deseja ver rapidamente reparada.
Se olhar com atenção poderá ver dois namorados enlaçados a caminhar sobre a “passadeira” e a aprenderem a caminhar na Cava de Viriato e na vida.

O Rapaz das Pizas...

É por estas e por outras que por vezes as pizas chegam "maltratadas"