EDITORIAL


Quando eu me poupe a falar,
Aperta-me a garganta e obriga-me a gritar!
José Régio


Aqui o "Acordo Ortográfico" vale ZERO!
Reparos ou sugestões são bem aceites mas devem ser apresentadas pessoalmente ao autor.

20170730

As Poldras da Balsa


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Há já várias semanas que um montão de terra e lama continuam no leito do rio Pavia, junto das poldras que ligam a Balsa à Tapada. Se estavam a aguardar que a terra e lama secassem, tal já sucedeu há muito tempo...


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Aspectos das poldras vistas da ponte de estrada de circunvalação, junto aos Moinhos da Balsa e ao posto de abastecimento de combustíveis, vendo-se dois ciclistas a atravessar carregando as suas bicicletas de BTT, naturalmente sem respeitar o sinal que pretende proibir a travessia, mas que serve apenas para a câmara municipal, não poder ser culpabilizada por qualquer azar!

"Em tempos idos era (o Rio Pavia) visto e tratado com carinho, pois vários eram os moinhos que fazia trabalhar donde saía a farinha para o pão que abastecia a cidade, nomeadamente a Boroa de Vildemoinhos, dava rico pescado, regava os campos que o ladeavam, e muitas eram as lavadeiras que nele lavavam a roupa, pois não havia máquinas, lá se banhava a rapaziada no Verão e oferecia bons espaços de lazer para merendas, passeios, etc. Atravessando a Cidade, corre de nascente para poente e vai desaguar no Rio Dão depois de percorrer 35 Kms. aproximadamente. De pontes ou simples pontões antigos que chegaram aos nossos dias destacamos (…) como testemunhos de um passado que hoje nem sequer imaginamos a utilidade que tiveram: o pontão de granito paralelo à nova ponte rodoviária da circunvalação, anexo ao antigo lagar de azeite e que dava acesso à Balsa e à Tapada através das Poldras." (…)

J. M. Silva, In Viseu Revista nº 6, de Agosto de 2005