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| Instalação de "± maismenos ± no Largo de Santa Cristina |
Claro que nós não somos um empréstimo [VER], mas nem todos pensam e agem desta maneira.
O referendo do passado Domingo realizado na Grécia serviu para reforçar o governo que democraticamente decidiu voltar a ouvir o povo. A vitória do "OXI"/NÃO por larga maioria 61% foi a confirmação do respaldo aos seus governantes. Mas a Democracia está doente porque a abstenção (37,5%) aumentou em relação às legislativas que deram o poder ao Syriza. Mais doente ainda está a "União Europeia" (UE) que com a Alemanha na primeira linha, pretende espremer os gregos que tiveram a coragem de eleger um partido de esquerda radical, não alinhado com os interesses dos banqueiros e fazer gorar um governo democraticamente eleito, para evitar que partidos de outros países da união, com objectivos semelhantes ascendam ao poder e se juntem à contestação. Os gregos não quiseram dizer "NÃO" ao euro, nem "NÃO" à UE. O "NÃO" foi para mostrar que apesar da natural inexperiência dos governantes gregos, eles governam porque foram democraticamente eleitos e têm sido maltratados por defenderem o seu país.
É uma vergonha que pretensos "socialistas" desejem a derrota do povo grego e o insucesso do seu novo ministro das finanças Euclid Tsakalotos, um economista com um estilo mais sereno que Yanis Varoufakis. Que ninguém se deixe enganar porque o problema não é financeiro mas POLÍTICO!
