Atenção, fujam que vem lá o "comboio"
Para atravessar a linha do funicular, alguns alçam as rodas dianteiras para facilitar a passagem
Multidão a atravessar na passadeira junto à Estação Viriato a mais concorrida
O que terá mudado para permitir o funcionamento, em segurança para os visitantes e feirantes, durante a Feira de "São Mateus" do "Funicular de Viseu"? Nas feiras de 2010, 2011, 2012 e 2013 foram alterados os horários de funcionamento, tapadas as entradas para o interior da linha, nos locais das passadeiras e a "fresta" central onde passa a lança que liga as carruagens aos cabos de aço de tracção, mas a principal medida tomada para prevenir a ocorrência de acidentes, foi a antecipação do encerramento do ascensor. Apesar da suspensão da operação, aconteceram vários acidentes com os feridos a terem de ser transportados para o serviço de urgência do hospital e alguns cidadão tiveram de ser submetidos a cirurgias! Foi com grande surpresa que na Segunda-feira passada ouvi a novidade no Adro da Sé, ainda pensei que fosse apenas nos dias da realização de eventos no "Palco do Centro Histórico" mas ontem verifiquei que estava enganado porque o horário do ascensor foi alterado, passando a abrir às 10h00 e encerrar às 24h00, enquanto a feira durar. É certo que os "guarda-freios" vão mais atentos e a gastar a buzina e o botão de tanto de buzinar. Os acidentes já ocorridos foram quedas, entalamentos, choques contra as vedações e felizmente nunca choques ou atropelamentos pelas carruagens Os vigilantes das câmara de vídeo também deverão estar mais atentos. Das duas uma, ou as anteriores administrações da câmara municipal e da EXPOVIS eram medrosas ou as novas são temerárias? Tenho receio daquilo que possa vir a acontecer nos dias de enchente da feira, quando circularem no recinto perto de trinta mil pessoas por dia. Mandar parar o funicular e o mini-comboio que este ano é uma inovação no evento será simples. Suspender a venda bilhetes não deverá ser possível porque o sistema de bilhética que por várias vezes deixou de funcionar em pleno, só contabiliza o número de entradas e não as saídas. Portanto com este sistema nunca será possível saber se a capacidade do recinto foi excedida e se as pessoas andam a atropelar-se e a acotovelar-se, umas às outras, por outro lado se as bilheteiras deixassem de vender bilhetes aconteceria um motim, pela certa e o rebentamentos dos torniquetes e cancelas.


