(...) "Como compreender o estabelecimento de uma civitas, sem uma caput? Como compreender, acrescentamos nós, que um ponto fulcral de cruzamento de estradas romanas, onde inclusivamente se iniciava a contagem das milhas, não fosse uma cidade importante para os romanos? Continuamos a ignorar quase completamente o que seria a povoação que aqui se situava. Desconhecemos o próprio nome. (...)
(…) Sendo assim, na época romana o nome não deveria andar longe do nome actual, podendo ser o mesmo que aparece no Cronicon Silense, Castrum Vesensis ou Castellum Vesensis.
Não sabemos, pois, qual era o nome actual da cidade e só a arqueologia o poderá esclarecer, se algum dia tivermos a felicidade de aparecer alguma lápide que contenha o nome gravado."
(…) Sendo assim, na época romana o nome não deveria andar longe do nome actual, podendo ser o mesmo que aparece no Cronicon Silense, Castrum Vesensis ou Castellum Vesensis.
Não sabemos, pois, qual era o nome actual da cidade e só a arqueologia o poderá esclarecer, se algum dia tivermos a felicidade de aparecer alguma lápide que contenha o nome gravado."
In "Roteiro Arqueológico da Região de Turismo Dão Lafões" de Ivone Pedro, João L. Inês Vaz e Jorge Adolfo, Viseu - 1994
Felizmente durante os trabalhos para a instalação do funicular junto da Travessa da Misericórdia, perto da Sé, foi encontrada uma ara de granito (altar onde ardia o fogo sagrado e se faziam orações), mandada fazer por homem de nome Albinus, com cerca de 1,40 m e datada do século I d.C, com uma inscrição em latim influenciado pelas línguas locais, onde se invocam "as deusas e deuses dos vissaieici", segundo o arqueólogo Pedro Soveral seria este o nome do povo que habitaria o morro e portanto o nome da localidade seria "Vissaium" segundo o epigrafista Luís Fernandes [ligação].
Felizmente durante os trabalhos para a instalação do funicular junto da Travessa da Misericórdia, perto da Sé, foi encontrada uma ara de granito (altar onde ardia o fogo sagrado e se faziam orações), mandada fazer por homem de nome Albinus, com cerca de 1,40 m e datada do século I d.C, com uma inscrição em latim influenciado pelas línguas locais, onde se invocam "as deusas e deuses dos vissaieici", segundo o arqueólogo Pedro Soveral seria este o nome do povo que habitaria o morro e portanto o nome da localidade seria "Vissaium" segundo o epigrafista Luís Fernandes [ligação].
P.S.- Bem-haja ao amigo João Correia que me ofereceu o livro.