A falcata
(…) Foi, talvez, a mais emblemática e eficaz arma dos Lusitanos e aquela que mais “dores de cabeça” causou às hostes romanas.
Não se sabe a origem da falcata na Ibéria. (…) Enquanto os legionários romanos utilizavam o gládio quase sempre de ponta, a falcata nunca era usada para espetar, mas para actuar de gume. (…)
De uma maneira geral o gume da falcata localizava-se (ao contrário dos sabres) no interior da curva. Daí a sua espectacular eficácia. Mais, muitos fabricantes tentavam aumentar a sua eficácia afiando também o lado contrário ao gume.
Assim, a falcata ficava a possuir dois gumes e podia ser utilizada em direcções contrárias. (…)
(…) Quando o pretor P. Carisius ordenou a cunhagem de denários em Emérita Augusta, para celebrar a sua vitória sobre os Cantabri, em 22 a. C., mandou gravar na face da moeda uma falcata e uma caetra [1] – as armas dos vencidos. (…)
Miguel Sanches de Baêna, Investigador do Centro de História da Universidade de Lisboa, Perito em história militar - in "Grandes Enigmas da História de Portugal" , Vol. I, Editora Ésquilo Edições & Multimédia, de Miguel Sanches de Baêna e Paulo Alexandre Loução (autores-coordenadores) [ligação]
1 – Pequeno escudo circular ( 30 a 60 cm) feito de madeira cortada e unida com peças de ferro, tinha muitas vezes uma bossa metálica ao centro que escondia a empunhadura e protegia a mão do guerreiro. Era muito usado pela infantaria ligeira, tinha presa uma correia de cabedal que servia para transportar o escudo ao pescoço. Durante o combate a correia permitia fixar o escudo ao antebraço, com firmeza, possibilitando o seu uso com arma de ataque. (AJ)
(…) Foi, talvez, a mais emblemática e eficaz arma dos Lusitanos e aquela que mais “dores de cabeça” causou às hostes romanas.
Não se sabe a origem da falcata na Ibéria. (…) Enquanto os legionários romanos utilizavam o gládio quase sempre de ponta, a falcata nunca era usada para espetar, mas para actuar de gume. (…)
De uma maneira geral o gume da falcata localizava-se (ao contrário dos sabres) no interior da curva. Daí a sua espectacular eficácia. Mais, muitos fabricantes tentavam aumentar a sua eficácia afiando também o lado contrário ao gume.
Assim, a falcata ficava a possuir dois gumes e podia ser utilizada em direcções contrárias. (…)
(…) Quando o pretor P. Carisius ordenou a cunhagem de denários em Emérita Augusta, para celebrar a sua vitória sobre os Cantabri, em 22 a. C., mandou gravar na face da moeda uma falcata e uma caetra [1] – as armas dos vencidos. (…)
Miguel Sanches de Baêna, Investigador do Centro de História da Universidade de Lisboa, Perito em história militar - in "Grandes Enigmas da História de Portugal" , Vol. I, Editora Ésquilo Edições & Multimédia, de Miguel Sanches de Baêna e Paulo Alexandre Loução (autores-coordenadores) [ligação]
1 – Pequeno escudo circular ( 30 a 60 cm) feito de madeira cortada e unida com peças de ferro, tinha muitas vezes uma bossa metálica ao centro que escondia a empunhadura e protegia a mão do guerreiro. Era muito usado pela infantaria ligeira, tinha presa uma correia de cabedal que servia para transportar o escudo ao pescoço. Durante o combate a correia permitia fixar o escudo ao antebraço, com firmeza, possibilitando o seu uso com arma de ataque. (AJ)