UM RIO QUE NÃO TEM BRIO
(...)
Com o calor só arrasta
Uma coisa quase pasta
E que nos meses de agora,
Por pegadiça e caturra,
Não tem forças de ir embora!...
É aquilo uma vergonha!
Afirmo sem qualquer ronha
E com desgosto profundo,
Que tamanha porcaria
Como vai pelo Pavia
Não deve haver neste Mundo!
(...)
Adelino Azevedo Pinto (Rijo) in "Retalhos dos Meus Trabalhos", Viseu 1985 [Biografia]
P.S. - A abundante chuva que caiu nas últimas horas já deverá ter lavado o rio e arrastado as garrafas e latas que o "enfeitavam" .